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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reflexo da Modernidade

                                          Novos reflexos...

Segundo o jornalista Nelson Motta - na Modernidade -, na era Lula o que houve foi uma reedição do sindicalismo, que Getúlio Vargas inaugurou com o PTB, em 1950, quando foi eleito pelo povo, levantando a bandeira do trabalhista. Antes, no período entre 1930 e 1945 - que alguns autores é tido como o fim da segunda fase do Modernismo de 1922 -, quando ele foi posto no comando da nação pelos militares que fizeram a Revolução de 30, retirando Washiton Luis da presidência.

Segundo o jornalista, os integrantes deste novo sindicalismo, no seculo 21, tinham como missão "lutar contra o patrão ganancioso, para melhorar direitos, salários e condições de trabalho da categoria", mas quais são os ensinamentos da cartilha sindical sobre administração bancária, créditos, spread, investimentos, juros, taxa, mercado e sobre a tecnologia? (...) Quais os ensinamentos do sindicalismo do século passado?

Bem, fica atestado que os fatos que inauguram a Modernidade na economia foram as crises financeiras enfrentadas neste início de século 21, com o Mercado inserido na globalização: bancos privados e  bancos estatais têm de lutar para conquistar os memos clientes, que são os mesmos indivíduos atomizados que a sociedade de massa criou.

"O que é o roubo de um banco compadaro à fundação de um banco?", pergunta Bertold Brecht. Pergunta esta que era uma palavra de ordem da militância esquerdista brasileira dos anos 70, e que segundo Motta, ainda é. Neste início de segundo decênio do século 21 houve a ajuda financeira do governo para impedir que o banco de Silvio Santos, o Panamericano, , entrasse em processo de falência.


Estes são alguns reflexos da Modernidade - a fase literária que estamos atravessando atualmente - que na Revolução dos Versos, com a fragmentação ocorrida nas bases da sociedade, com a aceleração dos processos de construção e desconstrução da relidade, que são processos dinamicamente ocorridos, que, como diria Marx: "Tudo o que é sólido desmancha no ar". O marxismo foi a ideologia dominante dos anos 80 e 90, os anos do que se pode chamar de Pré-Modernidade.

 Para Nelson Motta; "esse bancários que viraram banqueiros de araque, com capital alheio, simbolizam uma das mais nocivas distorções da era Lula", que o governo sucessor de Dilma Rousseff, que é do mesmo partido e tem a mesma ideologia, tem de começar a desmontar, dando o início do fim da ideologia petista.

Segundo os músicos Dado Villa-Lobos, Dudu Falção e Leoni, que estão engajados na ampliação da proteção dos direitos autorais no país e contra a pirataria "é óbvio que quem não quer fiscalização tem que ser fiscalizado", que é uma frase de alerta para poetas e artistas em geral, pois é preciso estar sempre atento ao que é veiculado na mídia, e também influenciar sobre ela, concordando ou discordando do tipo de manifestação artística cosntruída pela mídia, através da internet. E para citar mais uma vez os três artistas descritos, que assinaram juntos um artigo em proclamavam: "Que a arte nos ilumine e nos faça ir adiante n discussão".

Voltando-se agora na direção de manifestações não midiáticas, mas tão artísticas quanto, que são as ediçoes de livros e o interesse por elas no pais, posso dizer que no mercado brasileiro, segundo a revista Veja, do dia 8 de abril de 2010,  em que o interesse do leitor por história, particularmente é pela história do Brasil. O veículo "propõem uma visão panorâmica da gênese nacional". citando o autor Leandro Narloch, em que em sua obra demonstra alguns dos lugares-comuns brasileiros, como a visão romantica que diz que os índios, por exemplo, viviam em um Éden pacifista antes da chegada do portugueses.

Segundo Jerônimo Teixeira, o autor Eduardo Bueno foi um dos primeiros desse tipo de literatura, com a série Terra Brasillis, que faz uma revisão dos primórdios da colonização nacional. Esta série de livros foi iniciada em 1998 com a obra "A Viagem do descobrimento". 

O autor relata "sempre fui apaixonado por esse período, do qual tenho uma visão conscientemente romantica. E achava que essa história não poderia ficar aprisionada dentro da sala de aula".

Bueno afirma que não tem uma "lembrança agradável do que ouvia nos bancos escolares", pois não haviam pessoas de carne e osso na literatura didática.

Segundo Teixeira "um esforço comum das obras de divulgação histórica é dar contornos palpáveis à vida do passado - no que  se beneficiam das pesquisas acadêmicas das vida privada e da chamada "micro-história".

Para o autor, além dessa atenção com o homem comum, há também uma nova consideração pelos figurões, e é por isso que a biografia se tornou um gênero forte neste início de século 21.

Segundo o artigo "Um passado bem presente", a atualidade é regenerada pelo interesse do grande público, pois o papel do indivíduo "vinha sendo menospresado pela história, mais à esquerda: "O engessamento provocado pelo marxismo dentro da universidade ocultou um dos gêneros mais apaixonantes da história", diz Mary del Priori, que juntamente com Renato Venancio descreveram as "presumíveis agruras dos marujos que viajaram nas caravelas com que Pedro Álvares Cabral, que aportou na Bahia, em 1500.

Sgundo Mary a obra "Breve História" surgiu da ansiedade dos ouvintes de suas palestras corporativas, que diz ainda acreditar que "a história pode até ajudar no crescimento profissional". Afirma também que essa corrente de pensamento, por si só, seria reputada por correntes de esquerda, pois o estudo da Hisatória  deveria servir apenas à uma revolução e não ao sucesso no emprego - o que já é uma mudnça de paradígma.

Duda Teixeira afirma ainda em sua matéria que os best-sellers de história, no século 21, tem a função de "sanar as deficiências da escola, corrigindo distorções, às vezes até caricaturalmente ideológicas que existem em alguns livros livros didáticos. O jornalista afirma que "o mundo que está ao redor não parece  resultado dessa história que ensinam"... É, afinal: "Tudo o que é sólido desmancha no ar", e o mundo hoje é o produto de ações feitas no passado, é o resultado da Revolução dos Versos, que foi se construindo nos anos 80 e 90 e que agora, no século 21, está vigente!

                                                                     Dennys Andrade        

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