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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Centro - Vitrini Cultural

O Centro do Rio de Janeiro realmente é uma loucura, uma vitrini cultural que irradia o fazer cultural para todos os lados...

Hoje, 15 de abril, estava eu andando pela Avenida Rio Branco e vejo umas três pessoas falando da história da cidade. Cheguei perto para ouvir... Dei uma sopinha para as pessoas de estavam falando...

Pensei se tratar de uma visita de turistas, no caso, guiada!

Foi informado de que era uma aula ao ar livre... Disse que me interessava pelo assunto e que iria ficar ouvindo.

Comecei a conversar com uma das pessoas que estavam falando e procurei me informar do que se tratava realmente...

Fui informado de que se tratava de uma aula de arquitetura! Argumentei que arquitetura e literatura tinham um pouco haver e recebi a resposta de que as duas coisas tinham "muito haver!"

Prestei atenção: Eles ficaram falado que no Rio, antigamente, após a abolição da escravidão o que passou a ter valor foi a terra. Antes o que tinham valor, como moeda de troca, era a posse de um escravo, e que com a abolição isso se alterou...

Fiquei conversando com uma das professoras, dizendo que "esse um assunto que me interessava", então ela me indicou um livro para ler... Falaram também que o desmonte do Morro do Castelo, para onde foram  foram os militares, então, ex-escravos que lutaram na Guerra do Paraguai. A guerra começou em 1864 e terminou em 1870. Os escravos que lutaram na guerra, ao reornarem, foram alfurriados... O conjunto dos Ex-Combatentes, no bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro abriga alguns re,anescentes e herdeiros dos soldados da guerra que gnharam a  alforria.  

Quando houve o desmonte do Morro do Castelo, o que os professores de arquitetura explicaram também, que foi depois que o Teatro Municipal foi feito. Diziam eles que toda semana tinham uma notinha nos jornais da época confrontando, dizendo que não combinava, por exemplo, de um lado ter o teatro, centro irradiador de cultura da cidade e do outro um morro com cabras pastando...

Com o desmonte no morro do Castelo foi adda a permissão para os ex-combatentes da Guerra do Paraguai, levar os restos para onde eles quiserem. 

A obra do desmonte do Morro do Castelo só foi possível devido ao trem, que era utilizado para retirar os escombros do local. Para realizar o "arrasamento", como foi chamado o desmonte, Carlos sampaio, prefeito do Rio de janeiro, à época, contratou a empreiteira Leonatd kenned & Co. , de Nova York.
O trabalho de desmonte teve inicio mem 1922 para derrubar o korro de 184 mil metros quadrados, no Centro da cidade. Removeu-se 4.6 milhões de metros cúbicos de terra, que foram usados para aterrar a área de charco em volta do morro e ambém as áreas existentes nos bairros daUrca, Copacabana e Gávea.
Foi apartir do Morro do castelo que a cidade começou a se desenvolver e se urbanizar, pois no ano de 1567, logo após a expulsão dos franses do litoral do Rio de Janeiro, a primeira parte ocupada foi o Morro do Castelo, de onde se tinha uma visão privilegiada da Baia de Guanabara. Os jesuítas cosntruiram um colégio, um convento e uma igreja no morro.
Em 1759 os jesuítas foram expulsos do local pelo Marques de Pombal, o que deu origem a uma lenda, pois se dizia na época que os jesuítas - que saíram apressados, fugidos do morro - tinham deixado um terouro enterrado... 
Foi do ato do Morro do castelo que a cidade se espalhou pelas planícies ao redor dele. No século 17, a posição da colina, com vista para a baía da Guanabara perdeu seu valor devido ao comércio marítimo da Praça XV.

A demolição do Morro do castelo ocorreu em 1922. Ele abrigava mais de 5 mil pessoas. O morro passara a ser ocupado por uma população pobre e m arginalizada... A discussão sobre a demolição do morro durou mais de um século e ninguém acreditada que iria acontecer.

Entre os defensores da remossão no morro estavam médicos e sanitaristas, que diziam que o feito traria benefício adicional, pois a terra returada do morro seria usada para aterrar áreas de charco e mangues, que se situavam ao redor do morro, o que acabaria com os "miasmas febris", que dizia-se na época, subiam do pântano...

Um dos professores que lá estavam chegou a dizer que o morro não atrapalhava ninguém, mas que acharam que não combinava àquele contrate.

Legal!

     

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