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terça-feira, 12 de abril de 2011

A Música Moderna, o desenvolvimento da poesia...

Guido d'Arezzo separou as sílabas de cada verso da canção, nomeando as escalas: Ut, ré, mi fá, só, lá.
Os textos - versos - dos hinos religiosos já existiam, ele alterou apenas a melodia para formar uma sequ~encia exata de notas musicais. É mais ou menos o que acontece queando um cantor põe melodia em de alguma poesia, como o Renato Russo fazia... A maioria das músicas da Legião Urbana foram musicadas por ele: "Ainda que eu falasse a língua dos homens. E eu falasse a lingua dos anjos, sem amor eu nada seria (Camões) .
Foi d'Arezzo que criou a escala musical que conhecemos atualmente - dó, ré, mi, fá, só lá si, e de novo o dó. Foi ele que criou a partitura, colocando pequenos sinais em cima de linhas horizontais e nos espaços entre elas, que representam a altora exata das notas musicais.
A poesia, como se vê, atravessa a história da música!  
A música profana, ou não sacra, surgiu no século 11 e eram cações satíricas e canções de gesta - gênero desenvolvido na França medieval, de caráter épico, com temas baseados em fatos históricos dos povos ou heróis, guerras históricas e dramas lendários.
AS canções satíricas eram cantadas em latim, na época, e as canções de gesta eram poemas épicos que contavam histórias de heróis - estas não eram cantadas em latim, mas sim na lingua vernácula corrente: a língua do povo.
Quem cantavam as músicas de gesta eram os jograis ou menestréis, que eram os artistas que vagavam pelas aldeias e castelos apresentando-se em troca de algum sustento - parecido com o que acontece agora com os poetas e artistas independentes do Rio de janeiro que se apresentam, aos domingos na Avenida Atlântica, em Copabacana, em troca de algumas gorjetas da população que os assistem.
Bem, esses artistas, trovadores dos anos de 1030 eram poetas - músicos eruditos, que disseminavam uma arte com valores sociais e humanos diferentes do rígido ensino religioso - como acontece em algumas poesias atuais - devido às Cruzadas: devido ao contato com culturas árabes e dos povos da Península Ibérica.
Foi devido á invasão árabe na Espanha, no ano de 711, foi introdu-zido instrumentos musicais - como a gaita e a sanfona - que foram incorporados à cultura da Europa.  
Na América as bombachas, como são chamadas a gaita e a sanfona nas regiões fronteiriças, surgiram nos tempos da Guerra do Paraguai (1864 - 1870), quandos a França repssou alguns instrumentos - excedentes de bombachas - aos países da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). Antes deste fato estes instrumentos eram desconhecidos no Continente.
Como as canções trovadorescas eram cantadas nos dialetos locais de cada lugar, a língua falada foi inserida na poesia falada e também nas canções, que ganhavam novos contornos absorvendo as características, os ritmos, das línguas utilizadas.
Desta maneira, fazia-se uma poesia elegante, camtada com o acompanhamento de instrumentos como a arpa e a viela (antepassado do violino constituído de uma ou duas cordas musicais), flauta doce, trompetes, trobones, sinos, que antes não existiam na Europa. O alaude, vindo também da cultura árabe, se popularizou no continente na Renascença.
Os primeiros poemas trovadorescos que são conhecidos são do príncipe francês Guilherme Nono, que eram bem distantes do amor cortês, mas dizem que foram adocicados pela neta Eleonora de Aquitânia, que era tropairis (feminino de rovador). Ela veio a ser rainha da França e depois da Inglaterra também. 
     

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