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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A revolução ecoando pelo ar...

No dia 17 de dezembro houve a chegada do Papia Noel na Praça Maurício Cardoso, que se tornou o Centro Cultural da Leopoldina... Fiquei sabendo ontem (20/12) que haverá uma exposição de quadros na praça antes do ano novo. Bem, estarei fora do Rio!


A iniciativa das Sopinhas de Versos, na verdade, sempre visou a união das pessoas em torno de um bem comum, que é a poesia. Em Olaria isso aconteceu em torno da praça, mas também está acontecendo em outras partes do mundo:


_ Olha a Revolução dos Versos acontecendo mundo a fora...


Fora das fronteiras brasileiras:


No dia 17-12-2011 "o escritor Quelhas deu um grande passo ao conhecer novas pessoas e com ideias iguais para conseguirem juntos unir culturas na Organização Cultural de Língua de Expressão Portuguesa na Suíça (da qual sou voluntário e colaborador) para o Mundo. Falou-se no primeiro passo; a Organização deve iniciar com artistas, pessoas ligadas à cultura... Seguido e no marketing, deve-se trazer toda a comunidade existente na Suíça para além da língua portuguesa, dando notícia e descrevendo os eventos na Comunicação Social em Alemão, língua falada no Kanton de Zürich, assim atrai-se todos! Embora que, os eventos se tratem da língua portuguesa e com pessoas a falar a língua de Camões, desde gente prevenientes de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Lorosae, Guiné Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, devem e por natureza incentivar todos os povos vindos de todos os Continentes para a Suíça. Todos sabemos que existem muitas casas e Associações portuguesas, uma brasileira e muitas igrejas de apoio cultural a todos os povos a falar a nossa língua... Daí, dar oportunidade de nos juntarmos, unir culturas e sermos mais capazes de partilhar o que temos de bom, aprender uns com os outros e sermos mais liberais e mais abertos. Na cultura não existe raças, cor ou caracter social, existe sim amor a uma língua que nos une e, através destes povos, trazer os amigos de outras nacionalidades a conviverem connosco, desde os pequenos da escola, no trabalho e no desporto etc... Somos quinta língua mais falada no universo e desta forma podemos por mais gente a falar connosco numa linguagem universal, falada, ouvida, vista e gestual. Vamos a isso! És artista, tens um Hobby, vem ter connosco. Obrigado". inspiraçãodoautor@sapo.pt
http://www.youtube.com/watch?v=nyZnAaUwDug


Respiração e Transpiração

O repórter jornalista Quelhas é um amigo que tenho lá na Suíça, que conheci durante a divulgação da Revolução dos Versos em um grupo do facebook, o #SOLARDOSPOETAS, que é um grupo de poetas porugueses, que vivem na região da Póvoa de varzim (em Portugal) e que expliquei á ele como estava se desenvolvendo a Revolução dos Versos aqui no Brasil - que é uma revolução que não agride ninguém; e também não faz imposição alguma...

mais recentemente, cerca de dois a três meses atrás, comecei a fazer spots de vídeos lendo as Sopinhas de Versos que venho distribundo desde a primeira sexta-feira do mês de dezembro de 2010, que foi a sexta seguinte à Ocupação do Morro do Alemão no Rio, cujas imagens foram expostas para o mundo todo - o sarau surgiu como uma reação à violência vivida mesmo!

na sexta anterior, que foi a última sexta-feira de novembro de 2010 eu fiz o mesmo sarau, inclusive com o mesmo poeta (que foi o João do Rio) na banca de livros do Carlão, que fica na esquina do largo da carioca com a Rio Branco... Como no domingo houve a ocupação, e a fuga dos traficantes, e na terça seguinte teve um programa de TV que abriu espaço para pessoa do bairro da Penha se apresentarem, e eu também fui. Quando cheguei o programa estava no fim e não pude mostrar o artifício que havia bolado - que é a Sopinhas de Versos -, então durante a volta para casa comecei a distribuir as Sopinhas homenageando o João do Rio para as pessoas que aceitaram pegás-las nas ruas.

Na sexta feira seguinte á isso, que foi a seguinte à ocupação do Alemão voltei á carioca com o objetivo de fazer outro sarau lá para dar uma resposta à violência...

Eu sabia que não ia ser gravado nem nada, mas como sou aficcionado por poesia, eu quis fazer isso, e realmente fiz!!!

Esse segundo sarau foi o início do movimento poético no Rio de Janeiro...

Na semana seguinte a ele eu arrumei uma apoio para fazer a impressão das folhas a serem cortadas, dobradas e distribuídas, e assim começou de fato a distribuição de versos pelas ruas do Rio de Janeiro.

Como sou jornalista, desempregado mas jornalista, fiz o dever de casa, que é a divulgação do sarau. Para meu espanto e total surpresa, na primeira sexta-feira de fevereiro de 2001, no dia 4, a Rio TV Câmara cobriu o evento (You Tube:sopinhadeversos) que divulgou o sarau (a Revolução dos Versos) para metade do Brasil. No dia 15 de junho de 2011, ao fazer um sarau extra em homenagem à FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), que homenageou o poeta Oswald de Andrade.

Neste dia as Sopinhas de Versos (tiras de papel dobradas com poesia dentro) homenagearam apenas poetas modernistas, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Mário Quintana e Mário Prata.

A matéria da Folha Dirigida saiu no dia 21 de junho com o título "Poesia ganha as ruas do Rio", que divulgou a Revolução dos Versos para todo o Brasil.

_ legal! Agora o Rio de janeiro, e quem sabe todo o Brasil, respita poesia!!!


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Retrospectiva dos fatos...

                                                                        A Revolução

Estamos todos vivenciando, a cada dia de maneira mais intensa, a Revolução dos Versos, que foi proclamada no dia 29 de outubro de 2009 no Centro Cívico Leopoldinense (clbe tradicional do bairro da Penha), e desde então esta revolução paira pela ar...

Este mês - dezembro de 2011 - houve outra ruptura!

Hoje eu fiz a divulgação dos fatos que aconteceram no dia 17 durante a festa de Chegada do Papai Noel á Marechal Maurício Cardoso que é um produto do movimento Ocupy Wall Sttret, de Nva York. É um movimento contra o capital Financeiro também, em que 99% da população mundial trabalha para sustentar o 1% mais rico do planeta.

Caso brasileiro contra o Capital Financeiro:

É preciso deixar claro que tudo foi motivado pela declaração da assessora... Assessora esta de uma vereadora que foi eleita para nos representar:

No dia 13 foi feito um Varal de Poesia enm torno do coreto da Praça Marechal Maurício Cardoso, divisa dos bairros de Penha e Olaria - próximo ao IAPI da Penha - que durou até o dia 16 à tarde, quando houve um temporal em todo  o Rio de Janeiro.

No dia 17 de manhã cedo fiz outro varal na Maurício Cardoso, mas desta vez, além de poesias coloquei também textos com a história dos bairros da Leopoldina (Olaria, Penha, Ramos e Bonsucesso), que são bairros irmãos (Praças Irmãs!).

A festa de chegada do Papai Noel se iniciou ás 10 horas, como marcado, e o varal já estava pronto. Além dos textos coloquei também, algumas poesias dos poetas do grupo #SOLARDOSPOETAS (do facebbok), que é um grupo de poesia de poetas de Portugal, mas que dele participam pessoas de todas as partes do mundo - inclusive o Brasil!

A reunião:

Os moradores, no dia 13, ao verem que eu tinha feito o Varal de Poesia começaram a enfeitar ele também para uma reunião que foi marcada com a Rosa Fernandes - que já seria a segunda. No dia 16 a chuva arrasou o Varal, e imediatamente após a comunidade do entorno da praça se mobilizou para limpá-la para o dia seguinte. No dia 17 também os moradores enfeitaram o varal que eu estava fazendo, além de enfeitar o resto do recinto... U

m dos integrantes deste grupo me disse que: "Agora você exagerou!", se referindo ao Varal Histórico, mas ele foi importante para a população ter consciência da importência do local para o Rio de janeiro - que foi a primeira frequesia da cidade. A praça não foi feita ontem, nem antes de ontem...

Como a vereadora deu um bolo em todos, não indo, os moradores marcaram a "Chegada do Papai Noel" para o dia 17 (sábado seguinte), para não deixar a indignação esfriar.

No dia 18 de dezembro - ontem - passei o dia inteiro editando os vídeos para colocar neste blog e no YOU TUBE (canal: sopinhadeversos); Ontem também foi o dia que saiu a última tropa americana que deixou o Iraque permanentemente; ao menos é o que dizem os jornais de hoje.

Uma revolução poética, a Revolução dos Versos, não é uma guerra, como a Primeira ou a Segunda guerra Mundial, ou como a Guerra do Iraque, com início, meio e fim, mas se constitui em um processo: uma vez desenadeado não para mais... 

Como é um processo, que começou no bairro da penha, se insere nos acontecimentos da cidade, do país e de todo o mundo! (...)

Dennts Andrade

UPA na Marechal Maurício Cardoso? - Possibilidades...

http://www.youtube.com/watch?v=pkzqaiPTE6k

UPA na nossa praça não!

http://www.youtube.com/watch?v=pkzqaiPTE6k

domingo, 18 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

O varal de poesia na praça público - Revolução dos Versos:




A queixa dos moradores e frequentadores do local.
Hoje também é o aniversário da Revolução árabe, em que o tunisiano Boazizi ateou fogo no próprio corpo dando início á Primavera Árabe no oriente, e que já levou o presidente tunisiano, assim como outros lideres a cair.

Por acaso hoje foi o dia da chegada do Papai Noel à Marechal Maurício Cardoso, que foi um evento  arquitetado como uma forma de protesto contra declarações contra a praça em questão.

A população da região luta contra a ocupação e eventul perda de espeço de lazer do povo contra a prefeitura...

O problema do descaso dos nossos governantes com o povo da região já é antigo.



Cotidiano

O contidiano da Praça marechal Maurício Cardoso antes do dia 16 de dezembro de 2011, quando a tempestade arrancou o varal de poesias, de Sopinhas de Vrsos que coloquei lá.


No dia 16, á tarde houve uma chuva forte que acabou com o varal de Sopnhas de Versos, que são versinhos que estão pendurados em volta do coreto e nas árvores de frente às pessoas que jogam cartas.

Esse varal foi refeito por mim hoje de manhã, dia 17 de dezembro, um pouco antes do início da festa de chegada do papai Noel ao local....

Desta vez eu fiz o varal colocando o histórico dos bairros de Penha, Ramos, Olaria e Bonsucesso.

Esta região da Zona Norte do Rio, a área da Leopoldina, teve o desenvolvimento dos bairros intrinsecamente ligados - não tem como lafar de um bairro sem falar dos outros!

O desenvolvimento dos bairros foi possível por causa da Parada de ramos, que foi a condição que o Fonseca Ramos, dono das terras no século XIX impôs para deixar a linha férrea passar por suas terras.

(Tudo o Que é Sólido Desmancha no Ar – Marshal Bermam)

“Pode acontecer então que voltar atrás seja uma maneira de seguir adiante: lembrar os modernistas do século XIX talvez nos dê a visão e a coragem para criar os modernistas do século XXI. Esse ato de lembrar pode ajudar-nos a levar o modernismo de vlta às suas raízes, para que ele possa nutrir-se e renovar-se, tornando-se apto a enfrentar as aventuras e perigos que estão por vir. Apropriar-se das modernidades de ontem pode ser, ao mesmo tempo uma crítica á modernidade de hoje e um ato de fé nas modernidades – e nos homens e mulheres modernos – de amanhã e do dia depois de amanhã.

“O problema estava em  que o modernismo pop nunca desenvolveu uma perspectiva crítica que pudesse esclarecer até que ponto devia caminhar essa abertura para o mundo moderno e até que ponto o artista moderno tem a obrigação de ver e denunciar os limites dos poderes deste mundo.  

Eles insuflaram ar novo e alegria em um ambiente cultural que, a partir da década de 50 [século XX], vinham se tornando insuportavelmente solene, rígido e fechado. Esse modernismo pop recriou a abertura para o mundo, a generosidade de visão de alguns dos grandes modernistas do passado – Baudelaire, Whitman, Apollinaire, Maiakovsk, William Carlos Williams. Mas se esse modernismo encontrou sua empatia imaginativa, nunca aprendeu a recapturar o seu lado crítico”

Max Weber depositava pouquíssima fé no povo e menos ainda em suas classes dominantes, aristocráticas e burguesas, burocráticas ou revolucionárias.

Muitos pensadores do sécolu XX passam a ver as coisas desse modo: as massas populantes, que nos pressionam no dia-a-dia e na vida do Estado, não têm sensibilidade, espiritualidade ou dignidadecomo as nossas.”

“Paradoxalmente, é bem possível que esses primeiros modernistas nos compreendam – a modernização e o modernismo que constitui nossas vidas – melhor do que nós nos compreendemos. Se puder fazer nossa a sua visão e usar suas perspectivas para nos ver e ao nosso ambiente com olhos mais desprevinidos, concluiremos que há mais profundidade em nossas vidas do que supomos. E voltaremos a tomar contato com uma cultura modernista admiravelmente rica e vibrante e que tem brotado dessa lutas: uma cultura que contém vastas reservas de força e saúde, basta que a reconheçamos como nossa.”






“Abdicaram de sua tentativa de construir um modelo eventualmente mais verdadeiro para a vida moderna. Em vez disso retalham a modernidade em uma série de componentes isolados – industrialização, construção, urbanização, desenvolvimentos de mercados, formação de elites – e resiste a qualquer tentativa de integrá-los em um todo. Isso libertou-os de de generalizações extravagantes e vagas totalidades – mas também do pensamento que poderia conduzir ao engajamento de seu trabalho e suas vidas e à determinação do seu lugar na história.”

“O eclipse do problema da modernidade nos anos 70 significou a destruição e uma forma vital de espaço público. Acelerou a desintegração do nosso mundo em um aglomerado de grupos de interesse privado, material e espiritual, vivendo em Mõnadas sem janelas, ainda mais isolados do que precisamos ser.”  


Revolução dos Versos _ Dennys Andrade

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A mobilização

O movimento da Praça Marechal Maurício Cardoso, no bairro de Olaria, no Rio de Janeiro, é um movimeto apartidário, pois reune - congrega - pessoas de variadas tendências políticas...

Este é um movimento que surgiu e se desencadeou como uma resposta ao 'Capital Financeiro', pois o que está em jogo na contrução da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local é isso!

Este movimento nada mais é do que um desmenbramento do movimento "Ocupy Wall Stret", pois as pessoas se uniram contra um efeito, um produto - melhor dizendo - da reflexão do Capital Financeiro global, que atinge os cidadão em todos os níveis... Existem interesses políticos e financeiros por trás da construção da UPA.

Na praça em questão, várias pessoas se reuniram em torno de um bem comum - a praça - e estão todos lutando por ela, para que não venhamos a perdê-la para o Capital Finaceiro- que é o mesmo que o Marx falou.

_ Não se acampa na praça porque todos sabem como são as ruas do Rio de Janeiro inteiro à noite.

Relato:
Ontem eu estava conversando com um morador do IAPI da Penha - do entorno da praça - que me falou que a UPA seria boa porque à noite ela se transforma em ponto de usuários de drogas. Argumentei que havia um Posto Policial lá, e obtive a resposta indignada:
_ Aquilo não adianta nada! Se botasse a UPA na praça iria ter mais luz, iria ter a revitalização dela, e isso iria acabar...

Pois bem:

A culpa da praça ficar jogagada às moscas à noite - não sei se isso é verdade - não é dos moradores. Se a cabine da PM não adianta nada, que se ponha um mini batalhão nela, como se fez com a Praça Santa Emiliana, no IAPI da Penha; e isso é com a prefeitura! 


http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=10506477619145100100&aid=1323919306&pid=1323944507154



Atividades da praça Marechal Maurício Cardoso:


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Distribuição de livros


Esse vídeo foi gravado ontem, dia 13 de dezembro de 2011, à tarde. À noite eu iniciei a distribuição de livros na Praça Maurício Cardoso, em Olaria (RJ) - divisa com o IAPI da Penha.

Distribuí 10 livros (doações) pelas mesas da praça ontem, e hoje ao retornar la´verifiquei que não havia sobrado nenhum livro!

_ As pessoas levaram para casa!

Deu certo. Agora é só espalhar a ideia. vamos todos começar a arrecadar doações e distribuí-las pelas praça de todo o país!!!

Dstribuição de livros...

Ontem também dei início a um projeto de Distribuição de Livros pelas praças carioca. O projeto foi iniciado no dia 13 durante a reunião contra a Unidade de Pronto Atendimento, que seria - espero - implanada na Praça Marechal Maurício Cardoso (em Olaria). Distribui cerca dez exemplares de autores diferentes pelas mesas de concreto da praça - a que os idosos ficam jogando baralho até umas 11 horas mais ou menos.

Dentro de cada livro estava escrito: "Oi, esse é um presente para você, após a leitura deste livro deixe-o em outra praça qualquer.", e no fim do livros estava escrito: "Agora que você já leu o livro, passeo pra frente..."

Comecei com apenas 10 livros recebidos atraves de doação da biblioteca do bairro - que ela recebe muita doação de livros da comunidade moradora do bairro Penha e Olaria; mais até que a Bibliteca Municipal de Olaria, que é mais equipada e maior!

A nossa biblioteca, que antes era uma "Bibliteca Popular" e agora tem a nomeclatura de "Bibliteca Municipal da Penha Alvaro Moreyra". Isso é só um nome, e o pior é que ela está jogada à revelia. Ela sobrevive porque o público leitor da Penha é muito ativo...  

Como morador da Penha dei início à Sopinha de Versos aqui na Penha mesmo, na semana que se sucedeu à Ocupação do Morro do Alemão. Foi assim:

"Eu tinha feito há alguns meses atrás um sarau de poesia no Penha Shopping homenageando o autor João do Rio, e haviam sobrado algumas Sopinhas do autor. Deixei guardadas em casa! Na última sexta-feira de novembro de 2010 eu fiz o primeiro Sarau da Carioca, e no domingo houve a tomada do Alemão. na terça feira seguinte o progama da Ana Maria Braga foi exibido do santuário da Penha (Igreja da Penha): eu fui mas não consegui falar enhuma poesia, e como eu tinha levado as Sopinhas que tinham sobrado do último sarau do Penha Shopping, na volta para casa comecei a distribuir para as pessoas que aceitaram, e que estavam passando na hora, as primeiras Sopinhas. Isso foi na terça (...) Na sexta eu voltei na banca do Carlão (livreiro do Largo da Carioca) e fiz outro sarau lá, dando assim início ao projeto Sopinha de Versos". 

A Revolução dos Versos é mais antiga... Fora proclamada na Penha no dia 29 de outubro de 2009, num sarau de poesia que tive o prazer de organizar.

Esta proclamação, por parte dos poetas da Penha presentes ao encontro - novamente - foi estimulada por causa da Sopinha de Versos. Não sei se foi em janeiro ou fevereiro que fiz este blog, enfim.

Na sexta-feira seguinte, dia 4 de fevereiro, o Sarau da Carioca - homenageando Fernando Pessoa - foi coberto pela Rio TV Câmara, que divulgou a Revolução dos Versos para o Brasil todo! 

No mês de janeiro de 2011 o homenageado no Sarau da Carioca foi Vinícius de Moraes. E comecei a homenagear um autor diferente a cada mes, até abril, quando fiz a Sopinha de Versos com três outores, e realizei a proesa de manifestação poética Rio-São Paulo-Minas Gerais-Brasília durante a semana seguinte ao Atentado Terrorista de Realengo.

A manifestação poética no Rio de janeiro começou no dia 17, no GREIP da Penha, que fica em frente à Praça santa Emiliana, no IAPI da Penha, que é próxima à praça Marechal Maurício Cardoso.

Foi assim: na primeira sexta-feira de abril de 2011, de foi o dia primeiro de abril - e não é mentira - eu fiz o Sarau da Carioca no largo da carioca esquina com Rio Branco, junto aos livreiros...

Um dos livreiros, o Francisco Olivá, me pediu para fazer outro sarau no mês porque no dia 18 seria o aniversário de Monteiro Lobato. Ele me revelou que era integrante da Academia Brasiliera de Literatura de Cordel (ABLC) e era expert em Monteiro Lobato.

Disse que no dia 18 seria feito outro lá...

Dia 18 era uma segunda-feira, e eu tinha marcado um primeiro dia para fazer um sarau na Penha, no dia 16 de bril, que remarquei para o dia 17, para fazer saraus seguidos.

Nos dias 17 e 18 foram homenageados os mesmos autores: Augusto dos Anjos, com frases de laurentino Gomes (que foi o autor homenageado no dia primeiro) e Alvaro Moreyra, com frases de Monteiro Lobato (que eu tinha ganhado um livro do Alvaro Moreyra para fazer Sopinhas de Versos da neta dele - a valéria Moreira), e acrescentei frases de MOnteiro Lobato, que foi um geitinho que arrumei de homenagear dosi autores na mesma Sopinha. Como fiquei sabendo que o dia 18 seria o Dia nacional da Literatura Infantil, acrescentei as Sopinhas de Versos de Vinícius de Moraes, que já estavam prontas - eu já tinha, nessa altura o apoio em xerox do CNA Olaria.

Então nodia 17 fiz o sarau com Augusto do Anjos, com frases de Lauretino Gomes e Auvaro Moreyra, com frases de Monteiro Lobato. No dia 18 também utilizei estes autores, acrescentando as Sopinhas de Vinícius de Moraes.

Desde o mês anterior eu estava preparando as Sopinhas de Versos de Carlos Drmmond de Andrade, que ficaram prontas no dia 16. Dia 17 e 18 homenagiei os autores citados, e no dia 19 fiz a primeira distribuição de versos de Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana, entre o Posto 4 e o Posto 6, pasando pela estátua do poeta. De início as pessoas recusavam, mas quando eu dizia que era Carlos Drummond de Andrade elas aceitaram as Sopinhas de Versos oferecidas gratuitamente.

No dia 20 de abril apenas editei rapidamente o blog (este blog!) e no dia 21 fui para Muriaé, em Minas Gerais, distribuindo lá também as Sopinhas de Versos de todos os poetas citados.

À noite, ao ver o jornal descobri que o dia 21 de abril foi o dia de inauguração de Brasília, por JK, tendo manifestações culturais lá também.

O dia 18 de abril foi o primeiro dia de retorno dos alnos do Col´pegio tarrso da Silveira, que sofreu o primeiro Atentado Terrorista do Brasil (em Realengo).

na semana seguinte, quando voltei de Muriaé, lendo a internet descobri que durante os dias 16, 17, 18 e 19 houve um Congresso Internacional do partido Comunista de Cuba para discutir a sobrevivência do Comunismo em tempos de Globalização.

_ Legal!

 

Na Praça ontem...




Ontem, dia 13 de dezembro de 2011 estava marcada uma reunião com a vereadora Rosa Fernandes na praça Marechal Maurício Cardoso, a mesma praça que o Boechat - no Jornal da Band - informou que os moradores do bairro de Olaria - se mobilizaram para impedir a derrubada de árvores e consequênte construção de Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Ontem os moradores de frente da praça - que se tornou o centro político e comunitário da Leopoldina - estavam desde as 18 horas enfeitando a praça para uma reunião com a vereadora Rosa Fernandes... Isso porque teve uma assessora/secretária e acho até que parente dela, a Márcia Fernandes, que discutiu cerca de uma hora no Extra de Olaria, com o Mestre da Leopoldina - o Jonas Camacho - dizendo que "Queria que quem fosse contra a UPA morresse".

Políticos são eleitos para representar o povo, porém a dupla Fernandes, penso - não representa ninguém! 

Pois bem...

Conversando com outros moradores do IAPI da Penha, que fica ao lado da praça em questão, que se localiza na divisa dos bairros cariocas (Penha- Olaria), ouvi a queixa de que a "Rosa Fernandes é muito autoritária"...

Apesar do autoritarismo imposto por parlamentares eleitos, a Cultura sobrevive na área da Leopoldina:


Dias antes, na primeira reunião que participei, que foi a segunda do grupo formado para proteger a praça Marechal Maurício Cardoso, em Olaria (RJ), eu entreguei uma poesia de Cecília Meireles - que estava sendo homenageada nas Sopinhas de Versos que eu estava distribuindo no bairro - para a deputada Sônia Rabelo. Depois me perguntaram qual poesia eu tinha dado para ela: respondi que não sabia e dei outra Sopinha de Versos da autora para a pessoa que me perguntou, porém, diferente da que ela havia pegado.

Deu 21:30 minutos e eu voltei para casa, pois já estava com sono e cansado, pois havia preparado o Varal de Sopinhas de Versos homenageando a música brasileira lá, com cantores: Tim Maia, Renato Russo e outros. E fiz a distribuição - gratuita - das Sopinhas de Versos de Machado de Assis.

Eu cheguei a fazer algumas entrevistas lá ontem com alguns moradores de adoraram as Sopinhas de versos distribuídas e os livros para levar para casa, mas a câmera deu "pau" e acabou não gravando nada.

              uma pena...

"palavra puxa palavra, uma ideia trás a outra, assim se faz um livro, um governo uma revolução". (Machado de Assis)

                                   [Revolução dos Versos!]

_ Fui informado de que a Rosa Fernades ontem NÃO APARECEU!!!






terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Internacionalização

Internacionalização da Cultura:



(O Show Precisa Continuar - Rodrigo Constantino - O Globo 13/12/2011)

Dinheiro na mão é vendaval:"Ao focar somente no curto prazo , e ao depositar uma fé ingênua na capacidade do governo de atuar como locomotiva da economia, a cartilha 'desenvolvimetista' está sempre fadada ao fracasso." (...) "As sementes da próxima crise foram plantadas pelo próprio governo. Mas quem liga? O show precisa continuar. Afinal, vem eleição aí..."  


"A economia brasileira ganhou na loteria chinesa e está gastando por conta, hipotecando o seu futuro - foi assim que surgiu a crise america. Parece uma cigarra irresponsável, acreditando que o verão será eterno. Mas o inverno inexorável  chegará. O governo não tem mais como impedir este fato com mais estímulos (...) Ele ignora as verdadeiras causas da riquesa das nações. 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eles têm é medo da Cultura!

No texto abaixo é possível perceber que as ações autoritárias acabam por impedir a cultura de se desenvolver, pois a cultura esclarece o povo.

_ Não é à toa que houve a Censura durante a Ditadura Militar.

Mário de Andrade - poeta que iniciou o Modernismo em São paulo junto com Oswald de Andrade - justificou a necessidade de aprofundar o etudo etnológico: "Nós não precisamos de teóricos (...) Precisamos de moços pesquisadores que vão à casa reclher com seriedade e de manera completa o que esse povo guarda, e rapidamente esquece, desnorteado pelo progresso invasor (...)". A Missão de Pesquisa folclórica foi a última ação de Mário de Andrade como diretor do Departamento de Cultura. A implantação do Estado Novo - Ditadura Vargas (1937) - significou o fim da Missão. Em maio de 1938, Mário foi substituído, e em julho seguiu para o Rio de janeiro. O homem que se dizia completamente feliz antes da vida pública passou a beber demais, a ter períodos de depressão. Voltou para São paulo em 1941. Morreu quatro anos depois, de enfarte, aos 51 anos.   (Macunaíma Albanese. Op. cit p 19 e 23)

_ Mário de Andrade foi um dos poetas que iniciaram a Semana de Arte Moderna de 1922, que inaugurou o Modernismo Brasileiro. O Modernismo foi iniciado em Portugal com Fernando pessoa e Mário de Sá carneiro, no ano de 1915, através da revista Orfeu.   

Dennys Andrade
Hoje estive conversando com o Marcos Duarte (facebook) sobre a iniciativa das Sopinhas de Versos, que segundo a poetiza Rita lacerda, é uma atitude poética!

A Rita Lacerda foi a idealizadora do sarau de poesia mais antigo do Rio de Janeiro, o Noites Poetas...

Teve uma vez que eu comentei com ela que talvez eu conseguiria um emprego e ficaria difícil continuar com o sarau na carioca ás sextas-feiras...

Ele me perguntou: E qual atitde você vai tomar?

Nesse dia tive a certeza de que o sarau que eu estava organiando mensalmente no Largo da carioca tinha se tornado um movimento poético do Rio de Janeiro!

...disse que caso fosse contratado o sarau se realizaria em outro lgar, mas que não morreria. É o que aconteceu! O último sarau da carioca foi no dia 2 de dezembro. haverão outros, mas será em outro lugar. Talvez na própria praça maechal Maurício de cardoso mesmo, mas no mês de outubro vou faz~e-lo lá e Muriaé, cidade natal da minha esposa... Só não sei se farei o sarau mesmo ou só distribuição.

A Revolução dos Versos não para. Ela caminha em diferentes direções...

Dennys Andade
Estão querendo burlar a lei!!!

Acabo de ouvir relatos de uma discussão ocorrida no supermercado Extra de Olaria (RJ) em que a Administradora Regional de Jardim América e assessora da deputada Rosa Fernandes, do Rio de Janeiro.

O nome dessa administradora é Márcia Fernandes. Pois é ela foi o pivô de um bate-boca em que disse, em alto e bom som - para todos os que estavam fazendo compras ouvir - com as seguintes palavras: "Eu quero que quem é contra a UPA morra!!

A discussão ganhou vulto quando o jornalista Ricardo Boechat comentou no Jornal da band que havia um grupo na Praça Maurício Moraes se organizando para impedir tal construção, que é ilegal. O grupo, do qual faço parte, conseguiu retardar a construção e está dependendo apenas de uma assinatoura para ser impedida- seja está do Eduardo Paes ou do Goverdor Sérgio Cabral... Cá nós, uma administradora regional que fala isso não representa ninguém.

E já que alteraram o PEU a Penha, em uma sessão extra, aprovada em cinco minutos pelos parmanetares - similar a que desembocou da Ditadura Militar inclusive...

O PEU da Penha (RJ) foi alterado para permitir construções de prédios de oito andares. Por que não construir a UPA em cima do posto de saúde da Penha, o José Amérioco Fontenelle, que aliás fica em frente à Parça Mauríciu Cardoso?

A praça é do povo... Para construir a UPA lá será preciso a derrubada de dezenas de árvores: CADÊ O ibama NESSAS HORAS QUE NÃO TOMA ATITUDE???

Quando um morador corta uma árvore que está dentro de sua casa, e que está atrapalahndo-o de alguma forma, o IBAMA o multa.

_ Cadê a lei? Será que a legislação só existe para nós, cidadãos de bem?

O prefeito foi eleito para nos representar e eu não me sinto representado por quem está lá.

                            A PARA É DO POVO!
 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=q0jmCwDN7_M&feature=related
 

Internacionalização!!!


_ Em tempos de glbalização a POESIA é a única linguagem unversal...
Além de se espalhar pelas ruas do Rio de janeiro, agora a revolução literária se espalha por outros países também...


_ A revolução agora é internacional!!!

A Força do Povo

Tá na hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor: a Sopinha de Versos é uma revolução dos versos em si porque ela rompeu com o jogo da Democracia Representativa, que é o jogo mercadológico da Sociedade capitalista de consumo.

Ela rompe isso porque se exime da remuneração final - são doadas aos passantes...

Já me perguntaram: O que você ganha com isso?

Resposta: Dinheiro algum, mas muita satisfação...

Teve gente que começou a rir!

Atualmente fiz Sopinhas de Versos com poesias de dois poetas portugueses, que conheci - ou entrei em contato - pelo facebbok, que são o Jose Sepulveda e a Lunamar Mar, do grupo
#SOLARDOS POETAS.

Do Sepulveda fiz Sopinhas de Versos e comecei a distribuir pelas ruas do Rio de Janeiro a poesia intitulada "Vida" e a da Lunamar se chama "Amantes"... As duas foram divididas em dois trechos de poesia, e já foram distribuídas!

A primeira distribuição foi realizada naquela reunião dos moradores do bairro carioca de Olaria e Penha, que formou o grupo que impediu que o prefeito Edurdo Paes construísse mais uma UPA em uma praça, nos limites dos dois bairros. Essa reunião foi realizada no dia seguinte ao Ricardo Boechat denunciar as intenções de se fazer mais uma obra neste local, o que iria transformar o trânsito em um completo caus todas as manhãs, tipo o que ocorreu ontem, quando o carro incendiou na Linha Amarela e parou literalmente todo o trânsito do Rio de Janeiro.

Somos todos austronautas e ganhamos mobilidade... E como diria a música:

"Sempre estátua, viver e volta, o povo tem a força..."
(Astronauta de Mármore)


Dennys Andrade

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lulismo...

Lembra dos ensinamentos de karl Marx?

Da Revolução Proletária; do proletariado tomar o poder? Pois é, o lulismo alterou este conceito. _ E alterou para pior!!!


O lulismo alterou a ruptura que o Plano Real causou no Brasil, em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso era presidente... FHC montou a base da moeda, e Lula diz que aperfeiçoou.


Aperfeiçoou o quê?


Montou sim um esquema - um processo financeiro - com a moeda, que fora tantas vezes atacada e dita como um "mal maior" por ele antes.


O Brasil não começou em 2002, e não acabou em 2010, e não deixaremos acabar agora também!


Segundo o sociólogo Demétrio magnoli: "O Brasil era, há um ano, o país que se comprazia por ter levado uma mulher - uma "forte mulher" - à Presidência da República [do Brasil]. Hoje é um país que imagina essa mulher como a faxineira da República. Há algo de curioso, a ser investifado pelos antropólogos, nessa sutil recuperação de um simbolismo patriarcal. Contudo para além disso, a nova narrativa, veículo de uma esperança ingênua, nasce no riacho do equívoco."  

Video


O profeta gentileza!!!

O processo do Capitalismo foi quebrado

As Sopinhas de Versos contituem - realizam - uma exeção no processo, no contexto mercadológico da Sociedade Capitalista - como diria o poeta Gentileza, eternizado nas paredes do Centro do Rio de janeiro: Sociedade Capetalista!


( Por gentileza...)
http://www.youtube.com/watch?v=FkfeXNAFg4Y&feature=related

Bem, ela - a Sopinha - tem o "apoio cultural", que faz a impressão das folhas que irão se tornar Sopinhas de Versos, que é o CNA Olaria.

As Sopinhas são confeccionadas através de um processo artezanal de corte, dobradura e distribuição grauita, que é feita de graça.

O capitalismo é um processo 'add infinitum' que fecha o seu ciclo  no ato da compra por parte do consumidor. É aí que entra a inflação, a concorrência, a currupção!

Esse processo - o das Sopinhas de Versos - conseguiu quebrar esse ciclo, pois não há a remunaração final -não há mercado! Elas são doadas, dadas de graça, e isso é um diferencial em tempos de Crise Econômica.

Sabe o filme "Estranho no Ninho", em que o estranho causa uma revolução na clínica de malucos em que ele se interna, que que depois de um tratamento de choque acaba aderindo aos outros internos... Então, as Sopinhas de Versos são o 'Estarnho no Ninho'. O último Sarau da carioca foi anunciado, e não vai mais acontecer, mas a distribuição de poesia continua...

_ A Sopinha de Versos é uma quebra de paradigma do capitalismo Selvagem que vivemos... Capitalismo Global! As tiras de papel visão a reflexã das pessoas que as leem para, justamente, esapar da manipulação da mídia, que está inserida no Mercado Mundial.

Dennys Andrade

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O movimento...

Sobre o artigo Pápeis e atores de Roberto da Matta  - O Globo, 7/12/11

_ A chave desse movimento é a reflexão! Essa é a Sopinha de Versos
www.sopinhadeversos.blogspot.com

O sarau teve início na primeira sexta-feira do mês de dezembro de 2010, como uma resposta poética à violência vivida no Rio. Acontece na sexta seguinte à ocupação do Morro do Alemão pelas forças do estado. Desde então, sempre na primeira sexta-feira do mês, no mesmo horário - meio-dia-e-meia - acontece o sarau, que sempre homenageia autores diferentes... Coincidentemente o último sarau aconteceu no dia 2 de dezembro, dias após a ocupação da Rocinha. O sarau acabou porque quem bancou ele durante um ano inteiro foi eu, com o apoio em impressão das Sopinhas de Versos. O sarau da carioca acabou, mas na intenet continua. Pelo facebook (Poeta Andrade) estou conseguindo fazer intercãmbio cultural com um grupo de poetas de Portugal, o #SOLARDOSPOETAS, que adoraram o jeito que bolei de divulgar poesia no Rio de Janeiro, que são as Sopinhas de Versos. Tenho feito também no canal do You Tube (sopinhadeversos) a leitura das Sopinhas e jogando na internet...

Um justificativa para as Sopinha de Versos... 'O papel não pertence ao ator, mas ao autor e ao drama' (Roberto DaMATTA)

_ Penso que a intervenção social que você descreve DaMATTA são as Sopinhas de Versos.
www.sopinhadeversos.blogspot.com
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A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!                                                         
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.!            (Ferreira Gullar)
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(trechos extraídos do artigo Papéis e atores - Roberto DaMATTA    (O GLOBO, 7/12/2011)

"O Brasil precisa mais de um projeto que integre pessoas e papéis do que planos mirabolantes e óbvios porque são inexequíveis."

"O corporativismo que blinda e eventualmente produz corrupção nada mais é do que a própria propriação pelos atores de papéis que pertencem a estado e a sociedade à qual ele deveria servir."

"O papel não pertence ao ator, mas ao autor e ao drama. Por isso a observação feita pelo ministro Cardoso segundo o qual 'é mais fácil modificar um governo do que a cultura' é não somente correta, mas importante como um tema a ser profundamente correta, mas importante como um tema a ser profundamente debatido."
 
http://www.youtube.com/watch?v=cGVV7Lbnh5c  (distribuição realizada do dia 2 de dezembro dentro da estação da carioca (metrô)
 
http://www.youtube.com/watch?v=9UgBdvJEag4   (cobertura do sarau da carioca realizada no dia 4 de fevereiro)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Homenagem ao Dia do samba, 2 de dezembro (2011)

_ O Samba foi criado no bairro carioca da saudade e se espalhou pelo mundo todo!






O sarau acabou, mas a Revolução dos Versos continua... O verso, a poesia é como um sistema ecológico.


Nesse âmbito, nessa paráfrase, As Sopinhas de Versos são as sementes; a árvore é o ser humano, e os frutos são o resultado da reflexão que a pessoa faz após ler as Sopinhas de Versos.
_ Precisamos ter uma atitude reflexiva sobre tudo o que lemos, o que consumimos - o que degustamos -, e produzir um pomo (poesia) sobre o que se leu...  


      ...não necessáriamente uma poesia, mas uma criação que modifique o cotidiano, uma intervenção no mndo globalizado: um diferencial. Uma pintura, escultura, desenho, um texto - uma reflexão! -; alguma coisa nova!

_ Em tempos de internet e massificação da informação é preciso ter uma atitude poética para poder se livrar da manipulação que a mídia, que todas as mídias nos impõem.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Revolução continua...

O sarau chegou ao seu fim, isso porque tudo nasce, cresce e morre, mas a ideologia continua.

O movimento não acabou. O Sarau da carioca chegou ao seu fim, mas ele vai se perpetuar em outros saraus, pois a revolução não para.

A Primavera Árabe não parou na primaverão e continua viva até hoje!

_ Viva a revolução!!!



_ Essa é a Revolução dos Versos, que atravessou Verão, Inverno, Outuno e Primavera, e em mais um verão carioca, passa a ser uma ideologia a ser reproduzida mundo á fora...

_ Poetas de todo mundo, não podemos estacionar nunca, mas sempre há o momento de ibernação... Até a próxima!!!
A Revolução dos Versos não é apenas nacional, mas Internacionalista. É uma coisa que está acontecendo em todos os países ao mesmo tempo!

O espaço continium



O sarau da carioca chegou ao fim porque morreu por inanição mesmo - fala de recursos para a realização do mesmo... Esses recursos são a reflexão realizada!

O sarau nunca teve patrocinador. Tinha o apoio do CNA Olaria, que fazia a impressão das Sopinhas de Versos, que eram distribuídas nos saraus, eem toda a cidade também, por diversos bairros, de forma gratuita... Com isso essa iniciativa própria conseguiu formar um público, um pequeno nicho de poesia, de leitores favoráveis à poesia no Rio de Janeiro, e nos estados onde ela foi distribuida também, como Minas Gerais (Muriaé) e Espirito Santo (Mimoso do Sul), mas como não conseguiu nenhum patrocínio ou apoio financeiro que o sustentasse, chegou ao fim.

O mérito deste sarau - o Sarau da Carioca - foi fazer os versos de autores consagrados nacionais e internacionais - como Fernando Pessoa e carlos Drummond de Andrade, circular e assim ocasionar uma verdadeira Revolução dos Versos nas ruas...

O Fim

                                     Triste Constatação...

É a poesia como um todo perdeu mais uma batalha, mas não a guerra!

No dia 2 de dezembro de 2001, a pimeira sexta-feira do mês, houve no Largo da carioca o último sarau...

Este foi o último Sarau da Carioca, que foi o sarau de poesia que proclamou a Revolução dos Versos em toda a cidade. O sarau da carioca acabou, mas a revolução não.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia do Samba

Hoje é o Dia do Samba, que começou no bairro carioca da Saúde, próximo ao Centro da cidade... Essa é uma poesia que fiz em homenagem ao dia de hoje:




Muita saudade do samba
Que já passou...                               (poesia Brasil-Samba)
Samba daqui,
Samba de lá;
Viva a chuva
Molhando o terreiro,
Abençoando o sabista                           (Dennys Andrade)
Com a inspiração
Solta pelo ar...
Viva o sabista,
Passista,
Estandarte e porta-bandeira.
Viva o Brasil!
Salve, salve
A bandeira brasileira.
Viva o Brasil.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Leitura Crítica

UM NOVO REALISMO

Ferreira Gullar (Folha de São Paulo, 27/nov/2011, p. E8)

Quem, como eu, admite que a vida é inventada e que a arte é um dos instrumentos dessa invenção terá do fenômeno artístico, obrigatoriamente, uma visão especial.

Não é só através da arte que o homem se inventa e inventa o mundo em que vive: a ciência, a filosofia, a religião também participam dessa invenção, sendo que cada uma delas o faz de maneira diferente, razão por que, creio, foram inventadas.

Se a filosofia inventasse a vida do mesmo modo que a ciência ou a religião o faz, não haveria por que a filosofia existir.

A conclusão inevitável é que todas elas são necessárias, ainda que cada uma a seu modo e sem a mesma importância para as diferentes pessoas. E o curioso - para não dizer maravilhoso - é que, de alguma maneira ou de outra, a maioria das pessoas, senão todas, usufrui, ainda que desigualmente, de cada uma delas.

A arte é exemplo disso. Não importa se esta ou aquela pessoa nunca viu a Capela Sistina, porque, no dia em que vir, se renderá à sua beleza. Isso vale igualmente para a ciência, a religião ou a filosofia, que atuam sobre nossa vida, quer o percebamos ou não.

É que somos seres culturais, e não apenas porque nos apoiamos em valores éticos, estéticos, religiosos, filosóficos, científicos - mas porque eles são constitutivos dessa galáxia inventada que é o mundo humano.

Como numa galáxia cósmica, a diversidade da matéria e as relações de espaço e tempo, de presente, passado e futuro, fazem com que, de algum modo, tudo ali seja atual, já que qualquer um de nós pode encontrar numa frase de Sócrates, num verso de Fernando Pessoa, numa imagem pintada por Rembrandt, a verdade ou a inspiração que nos reconciliará com a vida.

Isso não significa que devamos pensar como Sócrates ou pintar como Rembrandt e, sim, que a invenção do novo não implica a negação do que já foi feito, mas a sua superação dialética.

Todo artista sabe que a arte não nasceu com ele e que um dois sentidos essenciais de sua obra é incoporar-se a essa galáxia cultural que constitui a nossa própria existência.

Não entenda isso como uma proposta de conformismo, que seria contrária à minha própria tese de que o mundo se inventa e inventa o seu mundo, já que seria impossível inventá-lo se apenas repetissem o que já existe.

Por isso mesmo, é prefeitamente natural que alguns artistas de hoje busquem expressar-se sem se valer das linguagens artísticas e, sim, antes, repelindo-as, para inventar um modo jamais utilizado por artistas do passado.
Como já obervei, entre esses há os que simplesmente negam a arte e outros que pretendem criar arte valendo-se de elementos antiartísticos ou não artísticos.

Em princípio, suas experiências não têm que ser negadasm uma vez que essa atitude radical pode suscitar surpreendentes. E isto à vezes ocorre, embora não seja frequente.

Não resta dúvida de que quem opta por uma atitude tão radical merece atenção e crédito, port seu inconformismo e por sua coragem, mas isso, por si só, não basta.

É preciso que dessa opção radical e corajosa resulte alguma coisa que nos comova e se some a esse mundo imaginário de que já falamos. Honestamente, deve-se admitir que a audácia por si só não é valor artístico.

Nada me alegra mais do que me deparar com uma criação artística inovadora, mas, para isso, não basta fugir das normas, das soluções conhecidas e situar-se no polo oposto: é imprescindível que a obra inusitada efetivamente transcenda a banalidade e a sacação apenas cerebral ou extravagante.

O que todos nós queremos é a maravilha, venha de onde vier, surja de onde surgir.

E aqui cabe aquela afirmação minha - que tem sido repetida por mim e até por outras pessoas - de que a arte existe porque a vida não basta.

Nela está implícito que não é fundamental da arte retratar a realidade, mas reinventá-la. É, portanto, o oposto do falecido realismo socialista que só faltou, em vez de pintar o operário, colocá-lo em carne e osso no lugar da obra.

E nisso não estaria muito distante de certos artistas de agora, ditos conceituais, como a que pôs casais nus em pelo nas salas do MoMA, de Nova York. Como essa arte visa gente de muita grana, bem que poderia chamar-se "realismo high society".
http://www.youtube.com/watch?v=MgSmHDGEqsg


As Sopinhas são as sementes, a árvore somos nós e os frutos são as ações que realizamos em vida... Os frutos são a reflexão que se faz após a leitura, a fruição de uma Sopinha de Versos.