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domingo, 27 de março de 2011

Gegório de Matos

Senhora minha, se de tais clausuras
tantos doces mandais a uã formiga,      (Soneto)
que esperais vós diga,
se não forem muchíssimas duçuras?
Eu esprei de amor outras aventuras,
mas ei-lo vai, tudo que é dar obriga,
ou já seja favor, ou uã figa,
da vossa mão são tudo ambrospias puras.
Vosso doce a todos diz: Comei-me!
de cheiroso, perfeito e asseado,
e eu por gosto lhe dar, comi e fartei-me.
Em este se acabando irá recado,
e se vos não peço outro bocado.
                                                   (Gregório de Matos)
____________________________________________________
Toda a cidade derrota
esta fome universal;
uns dão a culpa total
à cãmara, outros à frota.
A frota tudo abarrota
dentro nos escotilhões
- a carne, o peixe, os feijões -
e se a cãmara olha, e ri
porque anda farta até aqui,
é cousa que me não toca.
Ponto em boca!
Se dizem que o marinheiro
nos precede a toda a lei,
porque é serviço del-rei,
concedo que está primeiro;
mas tenho por mais inteiro
o conselho que reparte
com igual mão, igual arte
por todos jantar, e ceia.
Mas frota co a tripa cheia,
e o povo co a pança oca?
Ponto em boca!

(Por fazer sátiras à monarquia, Gregório de Matos era designado pela coroa portuguesa como o "Boca do Inferno")

[O poeta satírico - que viveu na segunda metade do século 17 (pleno florescimento da literatura barroca). Baichareis, militares, à época, se dedicavam ao exercício da poesia. Poetas barrocos espanhóis e versadores nas salas universitárias e recintos acadêmicos, em atividade criadora, que aparentava ser fútil a distãncia era o "caldo" necessário para a "formação dos melhores talentos. Desse convívio surgem as reuniões, os oiteiros, os atos acadêmicos; desse, os certames poéticos; desses, os aplausos, triunfos, panegíricos e sentimentos"(Darci Damasceno, 1985)] 

Humanismo (1516)



O Humanismo valoriza o ser humano

A ausência de acompanhamento musical impôs mudanças na forma da poesia, devendo o poeta conseguir musicalidade apenas com o recurso da linguagem.

A impressão de poemas (a imprensa foi introduzida em Portugal em 1487) tornou-os acessíveis à outras camadas da população e também foi responsável pela mudança na maneira de receber o texto literário, que passou a ser feito para ser lido e não apenas ouvido.

Quanto ao amor, persiste o amor-sofrimento como tema constante, assim como ocorria nas cantigas trovadorescas. A mulher que era idealizada nas cantigas medievais, transformasse pouco a pouco num ser concreto, mais humano.

Quanto à estrutura, observa-se uma grande variedade de formas de composição, o que não se observa no período anterior. A ordenação de novas formas de composição, como o soneto, assim como a criação de novos gêneros literários – como a epopéia – se dá o Renascimento (1527 – 1580) onde o cuidado com a forma é fundamental (perfeição formal).       



 

sábado, 26 de março de 2011

O Cenário Artístico do Início no Século 20

                  Inquietações Modernistas

Os artistas brasileiros se expressavam e se movimentavam antes da Semana de Arte Moderna de 1922, mas de forma dispersa, como agora no início do século 21...

Segundo o autor Douglas Tufano, "enquanto corria no Brasil um acentuado desenvolvimento industrial e urbano, com rodundas modificações na vida social em decorrência da Primeira Guerra Mundial, o mesmo nõ aconteci no campo artístico", pois a literatura existente nã época permanecia presa aos velhos  odelos acadêmicos parnasianos, o que refletia assim, nas primeiras décadas do século 20 a postura adquirida do século 19.

Todos reconheciam a necessidade de uma revovação da literatura, mas nem todos viam com agrado as ideias da revolução estética que começava a c ircular entre os escritores mais jovens...

Estes escritores promoviam encontros e articulavam movimentos com o objetivo  de agitar um pouco o ambiente cultural brasileiro - exatamente como é feito agora, início do século 21, em que grupos de pessoas se organizam e se reúnem para fazer saraus de poesia nos diversos bairros da cidade.

Foi em 1912 que o jovem escritor e jornalista Osvaldo de Andrade tomou conhecimento das ideias futuristas (na Europa), que mais tarde seriam divulgadas em São paulo. Ao mesmo tempo, outro jovem poeta (Manuel bandeira) entrava em contato, na Suíça, com a literatura pós-simbolista.

"Em 1915, um brasileiro, Ronald de carvalho, toma parte na fundação da revista Orfeu, que assinala o início da vanguarda futurista em Portugal."

Em 1916 é fundada a Revista do Brasil, que era marcada por uma linha nacionalista, e que aos poucos foram se formando grupos de escritores e artista, que apesar de não terem um objetivo claro do que fazer, setiam a necessidade de se expressar, de abanonar os velhos modelos tradicionais da cultura e procurar novos caminhos... Estes novos escritores passaram a atacar a Academia Brasileira de Letras, pois a viam com a expressão do tradicional e arcaico, estéril e pomposo. Estes jovens atacavam-a defendendo a bandeira da renovação, da modernidade.

Em dezembro de 1917 e janeiro de 1918, Anati malfati fez uma exposição de seus quadros, e como ela estava voltando de viagem à Europa e aos Estados Unidos; onde esteve em contato com a arte moderna e incentivada por alguns amigos, expôs suas últimas obras, o que gerou comentários, contra e a favor, no meio artístico paulistano... 

O que gerou a polêmica em torno desta exposição, sobre a validade da nova arte, foi um atigo escrito por Monteiro Lobato, que era crítico do jornal O Estado de S. Paulo, na seção "Artes e Artistas", que tinha o título "Paranóia ou Mistificação".

Monteiro Lobato criticou ferrenhamente a nova arte - a ridicularizando-a:

"Há duas espécies de artístas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os etérnos ritmos da vida, e adotados para concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. (...)A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e sugeridas cá e lá como furúnculos da cultura expressiva. São produtos do cansasoe do sadismo de todos os períodos de decadência; são frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro . Estrelas cadentes, brilhão um instante, as mais vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas dos manicômios. A única diferença reside em que nos manicômios esta rate é sincera, produto ilógico de cérebros transtornados pelas mais estranhs psicoses; e fora deles, nas exposições públicas, zambumbadas pela imprensa e absorvidas por ameicanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem lógica, sendo mistificcção pura."  (Monteiro Lobato)

Em outro trecho, falando a respeito da arte moderna em geral: "Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti  não passam de outros tantos ramos da arte caricatural. É uma expressão da caricatura onde não havia até agora penetrado".

A repercusão da crítica do escritor, que era um nome bem conhecido, foi instantãnea: quadros que haviam sido comprados foram devolvidos; a pintora (Anita malfatti) sofreu vexames; a arte moderna foi ridicularizada, por contrariar a técnica naturalista que tinha como objetivo a reprodução fotográfica da realidade. 

O desejo de renovação pairava pelo ar nos idos de 1918, mas a mentalidade de renovação da artista era avançada, para a época, e por isso teve uma reação viol~enta  à iniciativa.

Neste fato histórico, o Modernismo sofreu o primeiro ataque de conservadores, o que transpareceu que a luta para a revonação da "arte nacional" não seria uma coisa tão simples...

Apesar da crítica de Monteiro Lobato ter provocado ressentimentos por um lado, por outro, despertou a simpatia de um grupo de novos artsitas paulistas, que queriam ganhar espaço para divulgar suas idéias renovadoras. Neste grupo estavam Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di cavalcante e outros, que tinham em comum o desejo de se libertar dos modelos acadêmicos(de consepção artística) praticados na época.

Mário de Andrade, anos mais tarde, confirmou a importãncia do pioneirismo de Anita malfatti escrevendo:

"Foi ela, foram os seus quadros que nos deram uma primeira consciência de ravolta e de coletividade em luta pela modernização das artes brasileiras. Pelo menos a mim".

Victor Brecheret, era um italiano radicado no Brasil, que foi convertido no segundo destaque anterior à Semana de 1922. Victor tinha um comportamento avesso às apresentações públicas, preferindo o trabalho solitário... Foi descoberto pelos modernistas em um ateliê, foi transformado em foco das atenções  dos jovens artistas, que ficaram deslumbrados perante suas obras, de seu vigor e de suas concepções estéticas, que o levaram á categoria de gênio.

Porém, as opiniões, em torno das obras-de arte de Brecheret não agradava os conservadores, embora, até mesmo Monteiro Lobato (que antes tinha sido aspero com o modernismo de Anita malfatti) fez parte dos adimiradores do escultor...

Quando Brecheret venceu um concurso em Paris, o que para os modernistas foi a vitória de suas idéias, pois vencer em Paris era, ao mesmo tempo, vencer no mundo civilizado - o Rio antigo (no sentido arquitetônico) é uma cópia de Paris! - e era também, "chamar de retrógrados os que não aceitavam a nova arte. No dia10 de novembro de 1920, Menotti del Picchia, escreve no Correio Paulistano: "Brecheret é a grande vitória do 'futurismo' paulistano. É a consagração do grupo novo. É a morte da velharia, do arcaísmo, do mau gosto. É o triunfo da mocidade de Piratininga, que é a mais bela e a mais forte de nossa querida Pátria!"

Bem, futurimo é como se auto-designavam os modernistas da época. A palavra modernismo  ainda não era corrente. Embora não concordassem totalmente com as ideias de marinetti, o fundador do futurismo italiano, os modernistas paulistanos aceitaram este rótulo para marcar posição no cenário artístico nacional. Ser futurista, no Brasil do século 20 era ser contrário à arte acadêmica e adepto às ideias renovadoras e arrojadas. Para o conservadores ser futurista era ser extravagante...           

Caso Pluvioso

[...]
Não me chovas, maria, mais que o justo    (poesia, Caso Pluvioso)
chuvisco de um momento, apenas susto.
Não me inundes de teu líquido plasma,
não sejas tão aquático fantasma!      (Carlos Drummond de Andrade)
Eu lhe dizia - em vão - pois que maria 
quanto mais eu rogava, mais chovia.        [Atroz: Que excede quanto
E chuveirando atroz em meu caminho,      é imaginável, cruel, desu-
edeixava banhado em triste vinho.             mano, monstruoso]
[...]

quarta-feira, 23 de março de 2011

Poesia Marginal

Se o estilo é livre, a mente se liberta das rédeas e das regras que foram estabelecidas. A única que ainda se segue é a do soneto: dois tercetos e dois quartetos.

Com o verso branco a sociedade se liberta e pode tomar o rumo que quiser, fazendo uma poesia marginal, na margem da sociedade...

É dessa poesia marginal é que nasce a revolução...

E foi dessa poesia marginal que nasceu a Revolução dos Versos!!!

O poeta sempre esteve à magem da sociedade, sempre fazendo os seus versos e nunca sendo reconhecido por isso... Agora chegou a hora da revolta do poeta!

Como?

Falando poesia, versos soltos pelo ar... 

A Sopinha de Versos é o instrumento da revolução que remete ao pensamento de um autor homenageado, mas o movimento só se completará quando os poetas contemporâneos começarem a soltar os seus próprios versos pelo ar, tornando assim o dia-a-dia da cidade uma poesia vivida.

Nós, temos o poder de vida,           (poesia, Nós Somos o Mundo)
Nós, temos o poder de morte.
Nós, somos o tudo e o nada.             (Dennys Andrade)
Nós, somos o resto
Do nada que deixamos.
Nós, somo a doença e a cura.
Nós, temos o poder de vida
e de morte.
Nós, estamos no contexto desde texto.
Nós, somos o mundo!                         

terça-feira, 22 de março de 2011

Umaa revolução de poesia

Esta revolução poética não começou agora. Este movimento, que é uma revolução da população, vem se manifestando pelo menos desde 1995, quando a "malhação", por exemplo, entrou no ar... Fzendo uma analogia desta novela...

Esta novela construiu a identidade cultural dos jovens durante os anos 90, e agora, em pleno século 21, a população que veio assistindo-a, quer se expressar como pode. Um exemplo disso são os vendedores que usam frases tiradas da publicidade para vender seus produtos, tipo: "O meu é mais gostoso"...

Vamos começar uma revolução através da poesia aqui no Brasil e vamos fazer dela uma revolução mundial... Com os ataques à Líbia, por exemplo, ela se torna necessária, pois é uma revolução de paz...

A revolução literária já começou, com a Festa Literária de Paraty, por exemplo, que reune poetas, escritores e pessoas interessadas em poesia na cidade de Parati (RJ).

Diversos saraus são realizados na cidade do Rio de Janeiro, e também, em todo o Brasil, mas acontecem de forma dispersa, não é uma coisa integrada...

Na história houveram vários períodos literários, como o Quinhentismo, o Romantismo, o Arcadismo, o Modernismo... Todos esses períodos tinham uma forma fixa, linear de expressão, características semelhantes, mas agora, atualmente, o verso é branco, pode-se escrever sobre o que quiser...

Regimes Ditatoriais no Mundo

Após passar o fim de semana no Brasil, o presidente americano, Barack Obama, chegou nesta segunda-feira ao Chile, onde prometeu cooperar com qualquer pedido de informação das autoridades do país sobre o período de governo do ex-presidente chileno Augusto Pinochet. O senador socialista Juan Pablo Letelier, filho do ex-chanceler socialista Orlando Letelier, assassinado em Washington em 1976, disse mais cedo que "seria um gesto muito importante" se Obama citasse o papel que os EUA tiveram no golpe militar de 1973 no Chile, que instaurou a ditadura de Pinochet. O governo do então presidente americano Richard Nixon cooperou com o governo do general chileno – jornal O Globo, 22/03/2011

No Brasil a ditadura militar também foi patrocinada por empresas americanas... Foi no período da ditadura que a maioria das empresas americanas chegaram ao país. O Brasil foi o único país da América do Sul que participou da Segunda Guerra Mundial apoiando os EUA, ao lado dos aliados.

Contando com parceria histórica, que agora se repete no caso da Líbia, de Muamar Kadafi. Na época, logo após a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas, pleiteou junto ao presidente americano um lugar no Conselho de Segurança da ONU. Não conseguiu nada...

Agora, com a visita de Obama ao país, acende-se essa possibilidade de novo. O presidente americano reinterou o histórico nacional, parabenizando o país, dizendo que nós conseguimos derrubar uma ditadura... Só que a ditadura era patrocinada por eles próprios, os americanos... São os revezes da vida!

Os americanos só fazem guerra aonde possam se instalar! Como os EUA não têm o objetivo de se instalar na Líbia, tendo como experiência o que aconteceu no Iraque, no início do século 20, ocasionado com a queda das torres gêmeas do World Traide Center e a conseqüente Guerra do Afeganistão, que se desviou para o Iraque – com a consequente decapitação de Saddam Hussein – e a não conclusão da guerra iniciada contra o terror – Bin Laden atua no mundo até hoje.   

Essas guerras causaram um grande prejuíso aos cofres públicos americanos, mas os EUA não poderiam não responder ao ataque terrorista ocorrido em 11 de setembro de 2001...

A guera contra Kadafi, na Líbia, nada mais é do que mais um capítulo desta guerra! Como causou prejuíso aos EUA a empreitada perdeu força, mas não pode parar, afinal, ditadores – como Getúlio Vargas – devem cair para prosperar a DEMOCrACIA.

E é na DEMOCRACIA que se faz possível a Revolução dos Versos, afinal, para que El aconteça é preciso ter liberdade de expressão plena, que só foi alcançada no Brasil quando a Ditadura Militar foi derrubda, em 1985, e devidamente sacramentada, como o próprio Obama disse em discurso, em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito para a presidência da República do Brasil.

Na verdade o mundo é regido por Planos Econômicos e o Plano Real, que é o resultado de uma estudo feito anteriormente e que resultou na Unidade Real de Valor, a URV, que foi implantada no Brasil ainda no governo Collor, de 1989.

A situação da Venezuela:

Os Estados unidos não querem se fixar na Líbia, de Kadafi, porque lá não existe mercado e para se criar uma engrenagem de mercado na Líbia é preciso se gastar muito dinheiro. Depois de implantar a democracia é preciso se criar condições para a populção local continuar nela... Existem exceções, como a Venezuela de Hugo Chávez, que se movimentam em direção a um retrocesso democrático, com a finalidde de instaurar um estado ditatorial.

Em janeiro de 2011, por exemplo, com várias marcha que convergiram no Palácio Miraflores, em Caracas. Nestas marchas diversas, enquanto os partidários de Chávez saíram às ruas para “lembrar que no país não houve nunca uma ditadura e apoiar a (dita) revolução do presidente , os opositores se concentravam em uma avenida da capital, pedindo por “nova democracia, uma democracia sem mordaça”...

“53 anos se passaram desde que caiu a ditadura de Marcos Pérez Giménes, e não acho que tenha caído a última ditadura na Venezuela (...) A última ditadura caiu de maneira formal em 6 de dezembro de 1998, quando a maioria da população elegeu este soldado pra a presidência”, disse Chávez diante de milhares de simpatizantes. Os manifestantes opositores posaram para fotos com mordaças vermelhas na boca para demonstrar a falta de liberdade no país, em um ato que foi chamado de “Tira uma foto contra a ditadura”

Segundo o prefeito de Caracas, opositor à Chávez, Antonio Ledezma. Que chamava os cidadãos a se ocuparem do futuro do país, o deputado partidário Diodado Cabello marchava para “lembrar que aqui não pode haver nunca mais uma ditadura (...) porque o povo está nas ruas para governar ao lado do comandante Chávez”.

Não sei, mas me perace que o discurso do partidário de Chávez tem um som o retumbante de que Chávez seria “o pai dos pobres” – como vagas era conhecido. Quando Getúlio se submeteu à saída política do suicídio, o povo se voltou contra os meios de comunicação que faziam oposição a ele: parece que na Venezuela acontecerá a mesma coisa. Mas será que Chávez vai ter coragem suficinte para se matar???

No dia 23 de janeiro de 1958, foi um movimento cívico (popular) que fez com que o ditador Pérez Giménes deixasse o país (obrigado). O governo Chávez comemora a data há três nos, dizendo ser esta a data do início de qutro décadas de uma democracia bipartidária e coorpta, que o presidente (Chávez) se alçou em um Golpe de Estado frustrado, em 1992... Em 2006 tentou outro Golpe, através do viés democrático, para alterar a Constituição venezuelana, mas se frustrou novamente...

Os ditadores de plantão que não são ditadores de fato, faz apenas mandatários de nações pelo mundo à fora, sempre se articulam neste sentido... O Lula, por exemplo, sempre que tomava conhecimento de que havia tropas militares nacionais se mobilizando contra o seu governo – proto-ditatorial -, colocava para a reserva os integrantes insatisfeitos... E foi assim que ele conseguiu se manter no poder por dois mandatos presidenciais inteiros e, provavelmente por isso, não aparece mais hoje...   

É impressionante! Conseguimos vencer a ditadura imposta pelos Estados Unidos e agora estamos trocando figurinhas com o nosso carrasco novamente... Quase que caímos em outra ditadura, provavelmente apoiada pelos Estados Unidos novmente...          

                                          Isso é Globalização!!!

Nós temos que tomar cuidado para não cairmos nas graças de um novo regime ditadorial...

A Caminho da Revolução...

Precisamos de uma revolução, e uma revolução, que seja um avanço para melhor. As bases dessa revolução já estão lançadas... O povo já se movimenta à toda.

Não é uma revolução de armas, paus, pedras e bombas, mas sim uma revolução de palavras... Um revolução de pensamentos... Uma revolução de versos... Uma revolução POÉTICA!!!

Uma revolução assim: todo mundo se expressa como pode, fazendo o que sabe fazer. fazendo cultura...

Isso é a Revolução dos Versos , mas que não seja feia apenas de poesia. Vamos mudar o conceito de poesia! Afinal, o que é verso?...

Com um conjunto de versos se faz uma poesia, mas o que é verso...

É tudo e ao mesmo tempo nada!

Bem, um objeto estático, inanimado, é apensa um objeto estático, imóvel, mas a partir do momento em que ele é captado por um olhar artístico - que pode ser o seu! - e deste olhar artístico é feito uma arte, uma expressão artistica (uma poesia!), o objeto, antes inanimado, se torna uma obra artística: uma poesia!  

Daí parte a premissa:

                                          Tudo é poesia!!!

Pensandose desta maneira: uma pintura, uma escultura, uma peça teatral é uma poesia; fotografia, televisãi, cinema, rádio, o grafite, todo se torna poesia, que é a verdadeira expressão do ser interior do artista.

Um texto escrito não é uma poesia, mas pode ser uma prosa poética. Uma palestra, se se souber conjugar mentalmente as palavras pronunciadas pelo palestrante com a sua própria experiência de vida, por exemplo, pode ser, pode se tornar uma poesia... A poesia é uma arte, e qualquer arte se reproduz em mais arte.

Segundo a jornalista Silviane Neno "a arte, tanto quanto a poesia, não é de quem faz, mas sim de quem precisa" , e a poesia tem a sua função na sociedade sim! Teve um poeta, o poeta Paulo Henriques, que foi convidado para m ciclo de poesia, do jornal O Globo, declarou, em entrevista, respondendo à pergunta: Para que é que serve a poesia?  E ele respondeu conclusivamente: Poesia não serve para nada. Serve só para fazer poesia mesmo...

               Você concorda???

                                               Penso que não!!!

A função da poesia na sociedade ´pe orientar os cidadãos a chegar em a "Bem Comum", como diria kant...

sábado, 19 de março de 2011

O livro das ignorãnças

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa
era a imagem de um vidro mole que fazia
uma volta atrás de casa.
Passou um homem e disse Essa volta
que o rio faz por tràs de sua casa se chama
enseada;
Não era mais a imagem e uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.

(Manuel de Barros. Rio de Janeiro, 1993)

[Manuel de barros. O Livro das ignorãnças, 1993]

Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada...a dolorida...
[...]
Sou talvez a visão que Alguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou
                    (Florbela Espanca, Rio de Janeiro, 1998)

Função Poética

o sumo do suco do extrato grosso espeso
concenbtrado da palavra leve aérea perfumado
o ar onde soa o mar onde ecoa o mar onde
esco a palavra mar onde escorra a palavra porra
até o óvulo ouvido da próxima palavra pessoa

 (Arnaldo Antunes, Boa Companhia, 2003)

Observa a preocupação do poeta com a organização do texto. Houve uma seleçãoe combinação das palavras de forma especial e particular. O objetivo do emissor não está na formação, mas no trabalho com a construção da mensagem. Por isso, as palavras do texto realçam a sonoridade e sugerem belas imagens; como sumo que representa a essência da palavra concentrada de significado, e que se espalha leve no ar.
A função poética pode ser explorada em verso e em prosa, mas também em anúncios publicitários e na linguagem contidiana, por exemplo.  

[Gramática em textos,/Leila Lauar sarmento, - 2. ed. rev. - São Paulo: Moderna, 2005] 

Epitáfio Para Um Banqueiro

negócio
  ego
      ócio
        cio
           0

(José Paulo Paes)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Neolatinismo

O capital levantou-se. Deu dois passos. Meio ambaraçado.
Apontou para um quadro.
- Bonita pintura.
Pensou que fosse obra de italiano. mas era de francês.
- Francese? Não é feio - nom. Serve.
Embatucou. Tinha qualquer coisa. Tirou o charuto da boca,
ficou olhando para a ponta acesa. Deu um balanço no corpo.
Decidiu-se.
 - Ia diameticando de dizer. O meu filho fará o gerente da sociedade... Sob a minha direção, si capisce.
- Sei, sei... O seu filho?
- Si. O Adriano. O doutor... mi pare... mi pare que conhece ele?

                                                (Antônio de Alcântara Machado)   

[Substituição cousa por coisa. As linguagas empregadas (italisno e português) provém de uma língua comum - o latim vulgar, por isso possuem palavras irmãs; semelhantes. O latim vulgar era apenas uma língua falada, por isso sofreu diversas alterações, ao passar de boca em boca entre os vários povos da península. Desse modo o latim diversificou-se nas línguas romanticas ou neolatinas]

quarta-feira, 16 de março de 2011

Poesia Dois Mundos e o Carinho

Eu caminhei sobre as areias do deserto
Tenho os meus sonhos               (Siliar Soares dos Reis)
E tentando minhas quimeras.
Estive em campos floridos
Nos tempos da primavera.
Fui sobre os mares distantes
navegando águas nunca antes vistas.
Estive sobre tempestades estonteantes
E num lugar que era quase o éden.
Um paraíso.
Fui por cidades várias. Sozinho... 
Eu caminhei os sertões daqui
Tentando abreviar minhas quimeras.
Estive noutras regiões
Onde nõ via primavera bela.
Fui aos ares em máquinas voadoras.
Estive noutro além desconhecido.
Nem lá pude ver sutis pastoras,
Portanto me vi ainda perdido
Mares, desertos, primaveras,
Sonhos, minhas quimeras,
tempestades, paraíso.
Um tudo e eu perdido.
Setões, voos, pastoras .
Um tudo de tudo, e fora
Eu encontrar tão perto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O objetivo...

Bem, os objetivos da Sopinha de Versos é primeiramente divulgar - disseminar - a prática da leitura de poemas, versos ou trechos de versos na cidade do Rio de Janeiro e isso, tenho certeza, estou conseguindo fazer. As pessoas, quando recebem as sopinhas na rua, primeiramente estranham... Algumas perguntam: "O que é isso?", e eu apenas respondo: "Versinho..." faço essa distribuição aleatorimente em bairros, como Penha, Ramos, Olaria, Vila da Penha, Centro, Botafogo, Copacabana, etc - prioritariamente na Penha, onde foi iniciada a Revolução dos Versos  em outubro de 2009.

Aí, as pessoas nas ruas, movidas pela curiosidade, ficam querendo abrir as Sopinhas de Versos o mais rápido possível. Bem, isso é legal! (...) O que está havendo na verdade é a mudança de um comportamento: o comportamento do cidadão carioca... No sarau do dia primeiro de março de 2011, que foi uma quarta-feira, um dos poetas, o  Oswaldo, me perguntou "Pra que é que é isso?", já que estávamos fazendo o sarau de poesia, falando poesia para o ar, pois ninguém quis parar para ouvir - e na verdade é só para quem gota - convenhamos que a poesia ainda encontra uma certa rejeição por parte das pessoas, mas a Sopinha de Versos está tentando mudar isso!

Respondi a ele que o objetivo era ocasionar uma mudança de comportamento nas pessoas, que é o de ouvir poesia (ou ao menos ler) e que apesar de ninguém ter parado para participar - mesmo assim - o objetivo estava sendo alcançado, pois quem estava passando estava ouvindo as poesias (mesmo que inconscientemente). Recebi como resposta do Oswaldo: "Isso é ma coisa muito difícil!", mas que está sendo alcançado... À passos de formiga, mas isso não importa.

Ele participou do sarau, meio que à contragosto, pois as pessoas não paravam para ouvir e nenhuma TV  estava cobrindo o evento...

No dia 4 de fevereiro uma emissora de TV  fez a cobertura do evento... Foi legal! Passou somente no dia 26 de fevereiro, no programa Espaço Comunitário, no último bloco, e foi legal!

No mês seguinte (março) a TV não foi, mas poeta que é poeta não se importa com isso, pois o importante é expressar a sua "obra-de-arte", mesmo que ninguém ouça... Quem sabe as palavras da poesia não fiquem guardadas na mente do transeunte que estiver passando na hora...

É isso aí!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Notícias russas da Líbia

Segundo o jornal social-democrata russo Pravda o ditador Muamar Kadafi não pode ser considerado um ditador porque foi ele que derrubou uma monarquia corrupta no país. Durante seu governo ele treinava jovens da Africa do Sul, no regime do Apartheid e os mandava de volta para lutar com as melhores armas contra o regime de segregação.

Tá, mas e aí?... O que adianta derrubar uma ditadura para se tornar o ditador! Que revolução é essa?


Ditador é ditador em qualquer parte do mundo! Segundo o periódico a imprensa passou a atacar Kadafi, destilar o ódio e difundir mentiras, que segundo o Pravda, é a disseminação do terrorismo dos Estados Unidos, mas o jornal socialista não esplica a repressão aos soldados que foram queimados vivos por desobedecerem as ordens do ditador, por exemplo...

Segundo a publicação "sempre foi explorada pela mídia; foi assim com Saddam Hussein, Yasser Arafat, Fidel Castro, Armadnejad, Hugo Chavez e outros...


O início da publicação

Bem, o Pravda é um jornal social-democrata russo, que foi iniciado por Leon Trotsky, Adolf Joffe, Victor Kopp e Matyey Skobelev como um semanário voltado à operários, chamado Zyezda. O jornal, quando foi criado, era publicado no exterior para evitar a censura. Ele tentava reunir as várias tendências do Partido Social-Democrata Russo... Nasceu como um jornal de esquerda e continua na mesma linha, pois apoia didaduras antidemocráticas mundo a fora...

O Pravda ainda chama Muamar Kadafi de bem-feitor, É mole???

Revoluções do mundo

As Revoluções que o mundo vive...

Para uma mudança de pensamento na sociedade é preciso uma revolução nos costumes... Uma pequena mudança na maneira de ver as coisas que acontecem ao seu redor. Essa mudança de pensamento vem acontecendo no Brasil desde a virada do milênio... Prioritariamente no Rio de Janeiro! 

Desde o ano 2000 saraus de poesia acontecem de forma simultânea em diversos bairros da cidade, e isso acontece porque poetas e escritores locais, que guardavam sua criações nas gavetas de casa resolveram ir para as ruas se expressar... Como diria Tereza Drummond, sobrinha de Carlos Drummond de Andrade, "Poeta saia da gaveta!"

Muitos poetas e escritores independentes começaram a fazer seus livrinhos em “produções independentes”, ainda nos anos 90, visto que, as grandes editoras do país ainda não tinham voltado os seus olhares para este viés – o da poesia.  

Se o “clamor por democracia” derrubou o ditador Osni Mubarak, que estava no poder a mais de 30 anos no Egito, devido a um estado de emergência que foi imposto por militares; o clamor por poesia – que se faz cada vez mais presente e intenso – fará com que a Revolução dos Versos tenha como conseqüência, uma abrangência de todo o território brasileiro. A Revolução dos Versos já desencadeou a revolta dos poetas contra as grandes editoras que nunca os prestigiaram...
  
A queda de Mubarak ficou conhecida como Revolução Egípcia... E se só a revolta popular conseguiu isso é porque o paradigma das revoluções no mundo foi quebrado...



Se o paradigma foi quebrado é porque o conceito de revolução se alterou!!!


Voltando-se para o Brasil, a lembrança, o modelo de revolução que conhecemos é o que se utiliza de balas, facas, mortes e sangue, como aconteceu em 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder na Revolução de 30, no Brasil, pois os militares o colocaram na cadeira da presidência do país, o declarando líder da revolução...

É brincadeira: em 1945, o militar Eurico Dutra, atendendo ao desejo de outros militares, na época, em um ato de camaradagem, o retirou do poder, saindo do Palácio do Catete abraçado com Getúlio, e este ainda disse: “Aqui está o meu candidato”, apontando para Dutra... 

Pois bem, Eurico Dutra ganhou as eleições seguintes... E quem o sucedeu? (...) O próprio Vargas! 

Os militares o retiraram do poder, mas não cassaram os seus direitos políticos... Como diriam os desavisados “esqueceram de cassar os direitos dele”.
Bem, Vargas era advogado, e era uma raposa! Não daria um ponto sem nó...
Como ele saiu abraçado com Eurico Dutra do Palácio do Catete –  com os militares do Rio de Janeiro fazendo pressão para que ele deixasse o poder, coisa que até pode nos indicar que na verdade, na verdade, o que houve foi um acordo de cavalheiros. Mas isso são coisas para os historiadores dizerem mais tarde... Um indício disso é que até hoje, século 21, a labuta de Vargas é lembrada e defendida com unhas e dentes por partidos políticos à esmo; à direita e à esquerda dos ideais democráticos.
Está certo que o povo, às vezes, comete atos falhos, como eleger Getúlio Vargas para a presidência – novamente – no ano de 1950 devido a uma entrevista a um dos jornais dos Diários Associados (conglomerado de jornais e rádios), de Assis Chateuabriant, onde declarou que ainda voltaria nos braços do povo.
E foi isso realmente o que aconteceu! Vargas venceu as eleições presidenciais de 1950, apoiado por todos os jornais de Assis Chateaubriant e suas rádios dos Diários Associados – a mídia dominante na época.

Bem, no mesmo ano (1950) Chateaubriant lançou a TV Tupi – primeira emissora de televisão do país – contrabandeando alguns aparelhos de televisão para cá, anexando mais um viés, o televisivo, aos  Diários Associados - Assis Chateaubriant é conhecido atualmente como um "gangster amalucado".

Depois de o eleger, Chateaubriant divergiu de Getúlio Vargas em questões como a criação da Petrobras – isso em uma época em que não se sabia que existia petróleo em território brasileiro. Esses são reveses da vida, que no caso, fez com que um mesmo ditador – Gertúlio Vargas – galgasse ao poder duas vezes no mesmo país. Chateubriant usou o poder dos seus veículos de comunicação para atacar Vargas.

No episódio final, com o desfecho do suicídio, Getúlio Vargas entrou para o imaginário popular como um herói nacional, coisa que não foi nem de longe. Em 1954, acuado pelos mesmos militares que o colocaram no poder em 1930, e que em 1945 o tensionaram, e o retiraram do poder sem maiores contratempos. 

Antes de morrer ele escreveu uma “Carta Testamento” e se suicidou... Vargas era conhecido como "o pai dos pobres", mas também era "a  mãe dos ricos!" Coisas que ele iniciou, com a Carteira de Trabalho e férias remuneradas existem até hoje... Ele foi a mãe dos ricos porque ele arquitetou um jeito de a produção das fábricas e indústrias não parar nunca. Funciona o ano todo!!!

Quando saiu nos jornais que Vargas havia se suicidado, houve uma comoção nacional: os carros de reportagem dos jornais dos Diários Associados, por exemplo, foram incendiados, pois o povo responsabilisou Chateaubriant por Getúlio ter se matado.

Os Diários Associados faziam oposição à Vargas, desde 1950 devido a divergências na questão do petróleo, como dito anteriormente... O curioso é que Chateaubriant, e também os militares, ajudaram a colocá-lo no poder e depois tensionou a sua saída. Assim como aconteceu na chamada revolução egípcia...

Os militares colocaram Mubarak no poder e depois tensionaram sua saída. Também chegará uma hora em que Kadafi cairá, e essa será a revolução libiana...
As revoluções estão estourando mundo à fora... A Revolução dos Versos já está proclamada, só falta agora a luz da mídia – o que já começou – para que ela estoure, para que ela se faça cada vez mais presente em todo o país.

Essa não é um revolução de mortes, mas sim uma revolução de vida, uma revolução de paz, uma revolução de poesia...

Essa é a Revolução dos Versos!

Dennys Andrade
     
   

terça-feira, 1 de março de 2011

Curiosidades do Rio de Janeiro

O Sarau da carioca do mês de março de 2011 foi hoje, dia primeiro, dia da fundação do Rio de Janeiro, aliás, dia da fundação da cerca que manteria os portugueses à salvo dos índios Tamoios, no ano de 1565... Os índios começaram a chamar os moradores do arraial de cariocas. Carioca é uma palavra indígena que vem do Tupi: "cari" é homem branco e "oca" significa  casa.

Estácio de Sá e sua tropa fundaram o arraial em resposta aos franceses, que haviam chegado aqui 10 anos antes, em 1555.

Os portugueses "descobriram" a região onde está localizada a cidade do Rio de Janeiro no ano de 1502. O navegador português que fez a descoberta foi Gaspar de Lemos, mas os portugueses não se interessaram pela regiao do Rio logo de cara... Quando Lemos chegou aqui pensou se tratar da foz, da desembocadura de um grande rio, por isso batizou o local como Rio de janeiro, pelo fato da descoberta ter sido feita no mês de janeiro.

Em 1565 ocuparam a região para fazer frente aos franceses, como já exposto, e no início não foi fácil, pois chegaram aqui no dia primeiro e no dia 6 foram atacados pelos índios Tamoios que habitavam a região: Estácio de Sá conseguiu chegar à vitória... Quatro dias mais tarde eles avistaram a primeira embarcação francesa ao fundo da Baía de Guanabara... Durante o combate à embarcação francesa 48 canoas atacavam o arraial, que recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem ao rei de portugal na época.
Estácio de Sá conseguiu vencer todos os contratenpos do primeiro mês de estadia portuguesa no local, e sempre dando incentivo aos seu homens que se demonstravam cansados com as batalhas.