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terça-feira, 24 de abril de 2012

rhRio

Hoje eu fui na rhRio, que é um congresso de gestão de pessoas que está acontecendo no Centro de Convenções Sulamérica...

Foi legal! Estive no stand de vária empresas participantes. Não assisti a nenhuma palestra, mas foi legal!

O último sarau de 2011

Sopinha de Versos   (Dennys Andrade)
 
A Sopinha de Versos é um projeto de divulgação de poesiaque venho exercendo no Rio de Janeiro, distribuindo trechos de poesia para as pessoas nas ruas aleatóriamente, de forma gratuita, desde a primeira sexta-feira de dezembro de 2010.
 
Ano passado ele foi exercido no Centro da cidade sempre nas primeiras sextas-feiras dos meses até dezembro de 2011, quando choveu no Centro no horário do sarau (meio-dia-e-meia), então ao invés de fazer o sarau junto aos livreiros da Carioca, como sempre, fiz apenas uma distribuição de versos dentro da saída da Estação da Carioca para algumas pessoas (gravado).
 
Depois desta distribuição fui falar com o Francisco Olivarth que não daria para fazer o sarau por causa da chuva, e aí, ele começou a me destratar - a gritar - dizendo que estava ventando e chovendo, e eu tinha ido falar com ele que eu não iria fazer o sarau na anca dele naquele dia justamente por causa da chuva... Enfim,me destratou, falou de mais, eu não gostei e nunca mais volei a fazer o sarau lá na Carioca.
 
Em 2012, no mês de janeiro, o sarau não foi realizado, no mês de fevereiro também não... Em março comecei a trabalhar na banca de jornal e comecei a fazer a distribuição de versos lá, e as pessoas adoraram a iniciativa, e agora estou realizando a distribuição - o sarau - apenas lá na banca!!!
 
Depois da primeira sexta-feira de dezembro de 2011 já voltei ao Largo da Carioca, conversei com o Francisco, ele me pediu desculpas, mas o sarau não voltou a se repetir lá...
 
Na saída da carioca:
 
 
 
 

sábado, 21 de abril de 2012

Uma Semana Cultural que merece ser lembrada

Hoje dia 21 de abril de 2012 compl\eta um ano do fim de uma proesa que consegui fazer ano passado, pois:
 
Eu sempre fazia na primeira sexta-feira do mês um sarau na carioca, com os livreiros idependentes do local, e a primeira sexta do mês de abril de 2011 caiu no dia 1º - e não foi mentira!
 
No fim do sarau neste dia um dos livreiros do local, o Francisco Olivarth, me pediu paa fazer outro no mês porque no dia 18 seria o aniversário de Monteiro Lobato. Disse que tudo bem.
 
Entre o dia 1º e o dia 18 ganhei um livro de poesias de Alvaro Moreyra, que é um poeta modernista do início do século XX, e que seus livros não são mais editados pelas editoras - se tornou raridade! Quem me deu um livro dele foia valéria Moreira, neta de Alvaro Moreyra (o Y foi invenção dele).
 
Então comecei a fazer Sopinhas de Versos de Alvaro Moreyra para homenagear a neta dele, que tem uma academia na Penha; como o Frabcisco hvia me pedido para homenagear o Monteiro Lobato, acrescentei as frases do autor nas Sopinhas de Alvaro MOreyra. Foi uma experiência que não deu certo, pois as pessoas liam a poesia e esqueciam de ler a frase... Fiz Augusto dos Anjos, com frases de laurentino Gomes e Alvaro Moreyra com frases de Monteiro Lobato; fiz outros poetas também com provérbos chineses...
 
Eu tinha marcado, em março ainda um primeiro dia de sarau no GREIP da Penha para o dia 16 de abril, mas como verifiquei que o dia 18 seria uma segunda-feira remarquei o sarau para o dia 17.
 
No dia 17, na Penha, fiz o sarau com Augusto dos Anjos e laurentino Gomes, Alvaro Moreyra com Monteiro Lobato. No dia 18, ´lém destes poetas acrescentei o Vinícius de Moraes porque fiquei sabendo que seria o Dia nacional do Livro Infantil... No dia 19 fiz a primeira distribuição de versos na praia de Copacabana, de carlos Drummond de ndrade, passando pela estátua do poeta (não gravado). No dia 20 apenas editei o blog criado no início do mês http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/ e no dia 21, há um ano, viajei para a casa de minha sogra, em Muriaé (MG), distribuindo lá também as Sopinhas de Verss de todos os autores citados, e à noite descobri vendo o jornal na TV que era o aniversário de Brasília, que foi inaugurada por JK.
 
No dia 18 foi o primeiro dia de retorno dos alunos do colégio Tarsso da Silveira, havendo lá apenas leitura de poesia e música. No dia 18 também acabou o Viradão paulista, que são 48 horas de música direto. No Rio, na Zona Norte e no Centro teve as Sopinhas e Versos - manifestação poética nos dias 18 e 19. No dia 20 houve a edição do blog e no dia 21 houve a distribuição gratuita das poesias em Minas Gerais, coma  Distribuição das Sopinhas de Versos lá, e também em Brasília, que foi aniversário da cidade e também teve música e leitura de poesia... Na semana seguinte, ao ver a internet, descobri que entre os dias 16, 17, 18 e 19 de abril de 2011 teve um Congresso Internacional do partido Comunista de Cuba para discutir a manutenção do Comunismo no Século XXI.
 
_ Acabou sendo uma Semana de Arte Moderna Infornal

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ontem ouvi o comentário de populares de que:

Os políticos aprovam o aumento de salário deles em menos de 5 minutos, em sessões extras e para o povo não aumenta quase nada... Sesões extra, sessões à noite; foi assim que o AI% foi aprovado!

_ Olha quem vai voltar nesta nova CPI que começa hoje!

sábado, 14 de abril de 2012

Charles Chapplin

A novela que acabou ontem e que foi reprisada hoje - Aquele Beijo -, de MIguel Falabella, sempre acabava com ele recitando um verso no final de cada capítulo, ou apenas em alguns, não sei: não acompanhei a trama.

Isso mostra que o viés poético chegou definitivamente à televisão brasileira; passou da Sociedade para a tv!

No último capítlo falabella recitou um poema de Chapplin , divugando o pensamento de um autor do passado - que tem muito a nos dizer no presente para chegar a um futuro.

_ Essa é a missão da Sopinha de Versos desde o nício...  

                                           O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador - Charles Chapplin)


A resposta da Sopinha

A resposta...

A resposta das pessoas à interação Sopinha de Versos é favorável, pois, hoje quando ofereci a Sopinha a uma transeunte que passou em frente à banca de jornal disse: "Drummond de novo, oba!", no que respondi: "Pode ser Drummond, pode ser Nélson Rodrigues...

[Depende da sorte da pessoa!]

Mai cedo - no dia 14/ 4/ 2012 -, quando ofereci ima Sopinha a uma senhora que voltava da feira, perante o estranhamento-surpresa del ao se deparar com a Sopinha de Vrsos falei: "Poesia.", e ela me perguntou quanto era. Disse a ela que era de graça, e ela sorriu e foi para casa feliz lendo a poesia dela...

_ É assim que se faz uma revolução, aos poucos, mas sempre. De repente a sociedade toda esta comentando, discutindo e apreciando poesias... 

Simples

Nâo há nada mais bonito no mundo
do que a simplicidade dos passos de
uma criança segurando a mão de
sua mãe ao caminhar.

Dennys Andade

Corações ao Vento

                                                             Corações ao Vento

A função da poesia; da arte poética, é fazer as pessoas refletirem. O efeito da poesia não se vê, mas se sente, se ouve, se inspira e se transpira escrevendo mais: prosas ou versos, tanto faz.

Poesia é que nem o rádio; produz imagens mentais no leitor, imgens estas que o inflenciam diretamente... Na verdade a poesia é tal qual a propaganda - molda os corações e as mentes das pessoas, os corações e as mentes de quem às lê.

_ Poesia é isso.

                Poesia

São como frutas, em árvores pequenas
esperando apenas
que as mãos da sensibilidade
ás alcancem

                                                        Dennys Andrade e Juarez Cantaro  

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O dia de ontem e o dia de hoje...

Nélson Rodrigues e Drummond:

Ontem saiu uma chamadinha para o sarau que eu sempre faço na Coelho Neto cm a Ipiranga (RJ) às quintas-feiras, e que costuma ir até o fim de semana. O sarau na verdade é uma distribuição de versos para as pessoas que passam pela banca de jornal, independentes se são clientes ou não!

Pois é, na qurta no fim da tarde a Berenice Sanches, do jornal Extra me ligou e perguntou como é que era o sarau... Expliquei e disse que esta semana seria distribuido Sopinhas de Versos de carlos Drummond de Andrade. Como saiu a chamada no jornal ontem realmente, e o enfoque foi um enfoque legal, muita gente me ligou, até uma televisão, que não prometeu nada para hoje.

_ Hoje é o dia da poesia!!!

É que na quarta o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse que as capitais culturais do Brasil são São paulo e Rio de Janeiro... Liguei para alguns jornais e disse que estavam se esquecendo da forma cultural poética, e que na quinta (hoje) eu iria fazer uma distribuição de Versos de Drummond; como ontem me ligou bastante gente e eu tô achando que vai muito mais gente do que eu estava esperando, acrescebtei os pensamentos, as Sopinhas de Versos, de Nélson Rodrigues porque afinal, estamos no centenário do autor.

O objetvo que tenho, desde o iníco, com essa distribuição devresos pela cidade foi alcançado! Este objetivo é promover a "volra da oesia como manifestação cultural da população." Atualmente as pessoas até discutem o valor da poesia comigo nas ruas...

_ É, o objetivo está sendo alcançado...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Futuro

Ontem eu li que o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio patriota, afirmou que São Paulo e o Rio de Janeiro são os pólos culturais do Brasil; legal...

Só que nesta declaração - não tenho dúvidas disso - ele se esqueceu da linguagem poética, que é uma coisa que esta ganhando cada vez mais força no Brasil - sobretudo no Rio de Janeiro!

Em 1922 os poetas modernistas liderados por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, tarsila do Amaral e outros se firmaram pela poesia, só que não se prenderam apenas á forma escrita. tarsila pintava e fazia a sua poesia em seus quadros representando o novo...

na verdade a poesia é a única forma artística que é revolucionária porque é a única que retira o leitor de sua zona de conforto e o coloca para pensar. Não é á toa que existiam livros proibidos em tempos passados; e já passados!

A poesia é que tem o viés transformador...

 ...o que precisamos fazer é dar voz aos poetas do passado para nós criarmos um futuro para o Brasil.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Poeta do Século XXI

A linguage poética no século XXi adquiriu uma importãncia tal, que a poesia contemporãnea discute temas sociais, ou não, de um jeito que está totalmente fora da mídia.

Na poesia não se tem o enquadramento, o enfoque e a importãncia à resquísios do fato que a mídia; seja televisiva, radiofônica, impressa ou virtual dá aos temas discutidos. Cada jornal - cada mídia - tem o seu modo de enchergar o fato, e o poeta também o tem; quando uma outra pessoa lê a poesia discutindo um tema social, por exemplo, ela pode aderir ao ponto de vista ou não, mas aí é com ela. A mídia não tem nada haver com isso; a menos, é claro, que o pota tenha a mesma opinião exposta pela mídia...

Antigamente, no Nordeste brasileiro, as pessoas ficavam sabendo dos fatos que aconteciam através da Literatura de Cordel, e havia também pessoas que só acreditavam na notícia quando ela era contada em verso...

_ Poetas expressem-se!

O trabalho que realizo com as Sopinhas de Versos não visa reproduzir os efeitos da Literatura de Cordel, mas tem o objetivo de ocasionar uma volta, ao debate social, da importãncia da poesia. A poesia tem importãncia sim!

Quando comecei a distribuição das Sopinhas de Versos teve gente (universitário) que me falou que a poesia não ia voltar como no século XIX. Fui para casa e comecei a refletir e cheguei à conclusão:

_ Mas o objetivo que tenho com a distribuição das Sopinhas de Versos não é fazer com que ela volte como no século XIX e sim que ela volte como no século XXI!

É, e a poesia está voltando... Está surgindo, melhor dizendo; não é á toa que ela é cada vez mais citada em programas de TV, novelas, humorísticos e tudo mais, mas ela é apenas citada... E isso já é coisa pra caramba!!!

Não existe nenhum programa totalmente voltado para a linguagem poética, ou se existe está atrelado às amarras editoriais, e as editoras não reverenciam a poesia que está sendo feita na atualidade.

Uma experiência:

No fim de 2006, na rádio comunitária Rádio Rayzes FM eu fiz um programa totalmente voltado para a linguagem poética! É claro, me aproveitei do fato de que na rádio comunitárioa o Mercado - a força do capital financeiro mundial - não infuencia muito, então, fiz o programa Toque de Poesia (homônimo do meu livro "Um Toque de Poesia").

No programa eu lia uma poesia no começo ou no fim, e contava a história de agum cantor, intermediando músicas deste cantor no programa. Eram só 30 minutos, mas quee alterou o cotidiano do bairro da Penha, pois muitas pessoas falavam que ouviam, e que gostavam.

Isso inaugurou um dia-a-dia poético no bairro! Na mesma época estava havendo reuniões na Biblioteca Popular da Penha Alvaro Moreyra - que atualmente teve o nome alterado para "Biblioteca Municipal" -, mas que era uma força poética do bairro também.

Começamos a fazer saraus de poesia itinerantes: a ideia era do escritor e jornalista Mário Xavier, mas como eu estava concluindo a faculdade de Comunicação na época, comecei a fazer a minha parte. Divulgava para as mídias (TV e rádio) e teve até um sarau, que foi feito no colégio São Fabiano que o RJTV fez a cobertura...

... na hora em que eu fui falar a minha poesia, um dos integrantes deste grupo da biblioteca - o Sérgio mauro, violonista -, que estava responsável pela iluminação do evento, mexeu na mesa de som e a luz ficou piscando. Conclusão, eu não apareci nas imagens no RJTV! Apareceu a Jéssica, uma outra poetiza deste grupo, e pior, o Mário xavier ficou com ciúmes, é mole?

Os integrantes deste grupo me apelidaram de "inimigo do seu Mário", e eu não sabia o porquê; depois fiquei sabendo... Como o sarau era dele, ele queria estar na organização, e estava, mas ninguém me passava as informações direito, então eu fazia a minha parte e divulgava, dando sempre o telefone da biblioteca para futuros contatos, o que piorou a situação!

Mas eu estava fazendo, em paralelo, o programa de rádio, e como o Mário Xavier também foi radialista, piorou a richa que ele tinha comigo... Em outubro de 2006 teve um evento no Colégio Nova Jerusalém onde colocaram uma folha com o nome de todos os participantes, menos o meu - o que nãogostei!

Por causa desse descaso saí do grupo! Houve o sarau de novembro e depois não soube mais de sua realização. No ano seguinte, quando voltei à biblioteca fiquei sabendo que ele havia morrido e o sarau tinha acabado!

Fim!!!





segunda-feira, 9 de abril de 2012

Salve, salve...

O que deu o impulso aos poetas do início do século XX, na Semana de Arte Moderna de 1922 foi a crítica de Monteiro Lobato aos três dias de atividades culturais realizadas no Teatro Municiapl da cidade... Agora o que provocou comentários gerais, e até uma certa revolta - admito - foi a crítica do Vianna, que acabou falando que o Rio, e leia-se os demais estados brasileiros também, não têm nenhuma reflexão crítica com relação à música.

Pois é. Música também é poesia! Eu me senti ofendido!

Música e poesia são artes muito próximas e não tem como falar de uma sem falar de outra.

Diante desta ofensa a mim e aos demais poetas cariocas - porque ele disse isso em relação ao Rio de Janeiro - liguei para ele, na redação do Globo e, literalmente solei os cachorros. Disse que ele não pudia falar isso porque "eu fazia essa reflexão todos os dias no meu blog"...

No artigo ele dizia que "o Rio não tem um pensador como o Romulo Fróes", a questão é, e sempre foi: o Brasil não é um só!

Cada local tem seus pensadores... E são esses pensadores que estão fazendo a REVOLUÇÃO DOS VERSOS, são esses caras que estão, ou melhor, não estão deixando a POESIA morrer.


Me refiro ao Brasil porque moro, vivo e amo o Brasil,mas essa luta, na verdade, é mundial. Penso que a poesia tenha sido renegada em muitas partes do mundo, mas agora está voltando... Não é á toa que diversos - incontáveis - grupos se formam no FACEBOOK com o intuito de divulgar, cada vez mais, a forma poética e assim espalhá-la por todo mundo. 

Os poetas, de todas as partes do mundo, deu o seu grito avisando que existe. Mesmo neste turbilhão de emoções e de informações que é a INTERNET, ele existe, e está em todos os lugares do planeta...

... e é nesse grito, nesse agrupamento disperço, nesse estar no não estar; nesse estar na não presença do FACEBOOK é que acontece a REVOLUÇÃO DOS VERSOS.

_ Salve, salve a INTERNET!!!!
 

 

Trechos das Sopinhas de Versos

Trechos de poesia da Sopinha de Versos - Dennys Andade - www.sopinhadeversos.blogspot.com
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Ninguém sabe de que forma desta vez            (poesia, A Espera)
se manifestará:
Ninguém sabe.                                                (Ferreira Gullar)

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A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba         (Ferreira Gullar)

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Mundo mundo vasto mundo                            (trecho, Mundo Grande)
Se eu me chamasse Raimundo seria uma rima
Não uma conclusão." (Carlos Drummond de Andrade)

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As fábulas em português (...) são pequenas moitas de amora do mato, espinhentas e impenetráveis. Um fabulário nosso, com bichos daqui em vez dos exóticos, se feito com arte e talento, dará coisa preciosa.
                              [O autor se refere à fauna existente no Brasil; exemplo - Saci Pererê]
(Monteiro Lobato) 

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Uma parte de mim                       (trecho, Traduzir-se)
é todo o mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim                          (Ferreira Gullar)
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim 
pesa, pondera:
outra parte
delira.

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Abriu-se majestosa e circunspecta,                  (trecho, Máquina do Mundo)
se emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável             [Debuxada: Idealizar, delinear, descrever,
pelas pupilas gastas na inspeção                     reproduzir, delinear]
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar
toda uma realidade que transcende                     (Carlos Drummond de Andrade)
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

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Uma parte de mim             (trecho, Traduzir-se)
é permanente
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim                          (Ferreira Gullar)
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?


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"O que não somos nunca é ovelha - fiel ovelha do Santo Padre, de Sua Majestade o Rei, do Partido, da Convenção Social, dos Códigos da Moral Absoluta, do Batalhão, de tudo que mata a personalidade das criaturas"    (Monteiro Lobato)

[Foi a crítica de Monteiro Lobato sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, foi que inaugurou o Modernismo no Brasil. Antes se aceitava tudo o que vinha da Europa de forma passiva e sem questionamentos.]

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A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem (Monteiro Lobato)

domingo, 8 de abril de 2012

Recaminhar

O Concretismo já passou, como Gilson Nazaré, um amigo meu já me falou, mas penso que nós, tateando na esteira do Modernismo buscando acrescentar algo novo estamos refazendo os caminhos do Concretimo, ao menos é o que percebo nas ruas do Rio de Janeiro.

Esse caminhar ao novo, ou "recaminhar ao infinito" - ao que percebo - não busca negar o estilo anterior e nem nenhum dos estilos literários existentes, mas busca incessantemente o acréscimo do novo ao que se vê nas ruas. Esse novo impalpável que ando percebendo pode estar, ou advir, do cinema, da TV, do rádio e da Internet, m algo novo não importa, mas as pessoas, os poetas sempre buscam algo novo.

O que sinto que acontece, mas que ninguém quer assumir isso é que estão tentando fazer uma releitura do Concreto com intuito de responder à uma questão que paira no ar, mas o concretismo não responde pergunta algum, apenas dá rimas à questão...

...se eu me chamasse Raimundo iria fazer mais rimas, mas como me chamo Dennys observo e retrato a vida de quem vive...

Mundo mundo vasto mundo    
Se eu me chamasse raimundo
Seria uma rima não uma conclusão"!
                              
                          (Mundo Grande, Carlos Drummond de Andrade)


Poetas contemporâneos e atuais estão buscando retratar a vida dos cidadãos, o dia-a-dia comum, as pequenas coisas em meio às grandes causas globais... E por vezes fazem vídeos á favor ou contra alguma coisa na Internet.

Novos tempos; novos poetas, novos anfitiões, antigos problemas e mesmas reinvidicações...

Ao que percebo este novo estilo literário busca adquirir cada vez mais cidadania para esses leitores, alertando-os em relação ao problemas do planeta, buscando reuni-los cada vez mais para a causa ganhar importância na contemporâneidade; nesse mundo louco que vivemos, que encurta as distãncias e onde o virtual se sobressai.

Na verdade o que esses grupo buscam agora é o "rea", pois o virtual já se tornou acessível demais à eles, e por isso é que fazem poesias retratando cotidianos reais.

Dennys Ramos Andrade, jornalista

Concretismo revisitado...

CONCRETISTA                                            (folha.com/iustrissima)


Por trás da invectiva do curador contra a "crítica conservadora" há pontos relevantes. Como mostram os textos do livro, nos anos 60 Hélio passou a escrever como concretista: criava palavras, enfatizava a sonoridade, interrompia frases e exercitava jogos de linguagem que por vezes soam como caricatura do concretismo, de tanto que exploram cacoetes formais associados à corrente.

O livro "Museu É o Mundo" *[Azougue, org. Cesar Oiticica Filho, 288 págs., R$ 80]* reúne textos produzidos por Oiticica entre 1954, quando tinha 17 anos, e 1980, ano de sua morte.

O livro evidencia como a trajetória de Oiticica é tão devedora dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos quanto de Ferreira Gullar e do neoconcretismo (1959-61). Não parece casual que o próprio Gullar, líder da dissidência, tenha desqualificado a obra de Oiticica de 1964 em diante, como se ali houvesse traição aos princípios do grupo neoconcreto.
Os textos de "Museu É o Mundo" são apresentados como parte do trabalho artístico. Encarados assim, assumem a condição de complemento às obras expostas, não de ensaios críticos. Mesmo porque por vezes as interpretações são frágeis: nos textos mais densos, do início de carreira, Oiticica emula o linguajar filosofante de Gullar.
Mais tarde, em textos como "Balanço da Cultura Brasileira 1968", procura esboçar um retrato de sua geração, mas restringe-se ao elogio narcisista da própria trajetória.
Vistos na ordem cronológica, os textos seguem um caminho que encontra expressão nas obras. O que no início eram ensaios comportados, às voltas com conceitos filosóficos, vai se decompondo em anotações, aforismos, legendas, gravações, experimentos até os "programas in progress" do fim da carreira, em que idiomas se misturam, frases não se completam, referências eruditas e à cultura de massas se avolumam e se anulam em sentidos lacunares e obscuros.

Os textos de "Museu É o Mundo" são apresentados como parte do trabalho artístico. Encarados assim, assumem a condição de complemento às obras expostas, não de ensaios críticos. Mesmo porque por vezes as interpretações são frágeis: nos textos mais densos, do início de carreira, Oiticica emula o linguajar filosofante de Gullar.

Rosas são lindas,
Armas são fogo.
Rosas exalam,                                   (Rosas e Armas - Dennys Andrade)
Armas atiram.
Rosas dão cores,
Armas ás tiram.
Rosas podem ser armas,
Armas nunca poderão ser rosas...

_ Ninguém quer armas de volta à cena mundial, a não ser alguns loucos espalhados pelo mundo, e que ainda têm o apoio de parcela da população do país que ocupa a presidência, porém, o regime presidencial é um mandato, outorgado pelo povo, e que, ao povo pertence...

Alguém se lembra dos caras Pintada? Pois é não vai ser tão fácil assim. Derrubamos o primeiro presidente eleito democraticamente após a Ditadura Brasileira. O povo não soube votar naquela época, e parece que ainda não sabe! Derrubamos o Collor que hoje está é Senado, além, é claro, do sarney, que foi um presidente do período militar. (...) Agra nem precisa mais ser militar, né...Estamos todos sendo asfixiados e "Suplicifixiados" - UFA!

Seremos obrigados a aguentar essa esganação
à menos que se tire o pendão
da ponta da lança
E depois que se lance aos cachorros
que vão cheirar, cheirar e depois defecar

"Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Rraimundo
Seria uma rima
não uma conclusão"  (Carlos Drummond de Andrade)

Precisamos mais do que a simples rima...Não precisamos de armas! Precisamos de pensadores.

              



Indício de Golpe no ar...

Estamos vivendo uma pseudo - ou não - diadura no Brasil... Salve salve o PT que a construiu...

Infornações colhidas do Facebook:

INDIGNADOS COM Marta Suplicy PODER VIR A SER A EMBAIXADORA DO BRASIL EM WASHINGTON, DIPLOMATAS PREVÊEM SAÍDA DO CHANCELER ANTONIO PATRIOTA!!!

FONTE: BLOG DE CLÁUDIO HUMBERTO EM 06/04/2012

http://www.claudiohumberto.com.br/

PROVOCOU GRANDE INDIGNAÇÃO, ENTRE DIPLOMATAS, A QUASE ESCOLHA DA SENADORA Marta Suplicy (PT-SP) PARA O CARGO DE EMBAIXADORA DO BRASIL EM WASHINGTON.

A INDICAÇÃO MOSTRA QUE A presidenta Dilma SOTERROU UMA DAS MAIS ACALENTADAS CONQUISTAS DO ITAMARATY: CONFIAR POSTOS NO EXTERIOR APENAS A PROFISSIONAIS DA DIPLOMACIA. "A NOTÍCIA É UMA BOMBA!", ADMITE UM EMBAIXADOR BRASILEIRO NA América Latina, IRRITADO COM A “ATITUDE ACOVARDADA” DO CHANCELER ANTONIO PATRIOTA. "Num paralelo com o MEIO MILITAR, tal decisão equivaleria a nomear um civil (ou senadora) para o COMANDO DO PRIMEIRO EXÉRCITO, tamanha a DESMORALIZAÇÃO para a Casa."

O precedente preocupa diplomatas mais experientes. "Se uma embaixada como a de WASHINGTON pode ser chefiada por alguém fora da carreira, qualquer outra poderia. Está aberta – ALIÁS, ESCANCARADA! - a porteira. Vai ser uma festa!", diz um integrante cúpula do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. De uma maneira geral, OS DIPLOMATAS ESTÃO ENTRE INCRÉDUTOS, esperando que a presidenta Dilma pense melhor no assunto, E AQUELES QUE ACHAM QUE O CHANCELER ANTONIO PATRIOTA NÃO TEM ALTERNATIVA SENÃO ENCAMINHAR SEU PEDIDO DE EXONERAÇÃO JUNTO COM A INDICAÇÃO DE Marta Suplicy. E até ironizam, afirmando que, NAS ATUAIS CIRCUNSTÂNCIAS, talvez fosse até melhor que a senadora substituísse o próprio ministro Patriota - que, ao contrário do antecessor, "NÃO LUTA, NEM RESISTE!".

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Comunismo X Ditadura X Poesia

Hoje li uma matéria no jornal "O Globo" falando que um prêmo Nobel dos anos 90 que fez um "poema-manifesto" sobre as tensões entre Irael e o Irã... Legal!

O problema é o termo "poema-manifesto", afinal de contas, todo poema que conheço é um manifesto, que não precisa ser escrito por Prêmio Nobel nenhum para o ser como tal.

Todo poema é um manifesto! Pode ser um manifesto de amor, de alegria, de tristeza, de profunda emoção devido a algum fato ocorrido, mas enfim, sempre vai ser um "poema-manifesto".

Às vezes, para se entender o manifesto do poema é preciso refletir: Todo poema quer dizer alguma coisa, ou na pior das hipóteses, negar alguma coisa!

_ Todo poema tem uma mensagem, que pode ser transitória ou permanente.

"mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima
Não uma conclusão"   (Carlos Drummond de Andrade)

_ Setiu o manifesto?

O problema é quando se mistura político ditatorial no meio disso... Os políticos t~em medo da literatura por isso! Por mais que se queira passar uma mensagem ela sempre pode ser entendida de outra forma. Nuna se chega a uma conclusão!

Teve uma vez que um candidato político ensinou uma comunidade inteira - acho que rural - a ler, só para esta comunidade poder ler os cartazes de sua campanha política, o que foi possível e concretizado.

Só que os alunos desta comunidade aprenderam a ler, e começaram a ler tudo, não só o cartaz do político em questão... SE ele foi eleito eu não sei: isso foi uma história contada por algum professor na faculdade!

Então, a poesia, a literatura, é a mesma coisa. Não se tem amarras, por mais que se queira, afinal cada leitor, cada indivíduo vai ler o texto ou a poesia de acordo com o seu conhecimento de mundo, atribuindo, cada leitor, um significado diferente - e esse é o pesadelo dos partidos políticos!

_ Não é á toa que se tentou por amarras à literatura na Alemanha nazista, e não é à toa também que na Ditadura Militar brasileira - e em todas as outras mundo à fora - se tinha livros proibidos à literatura dita saudável pelos poderosos do regime.

_ Quem lia Marx no Brasil era taxado de comunista nos anos de 1960...

A mesma coisa acontece, agora, com a poesia, pois a poesia é o único g~enero literário ao qual não se pode por amarras - a não ser pela imposição de palavras, o que não adiantou no caso brasileiro:

"Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer..." (Geraldo Vandre) , ou ainda "Papai não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito, e alguém pode querer me assassinar..."; e, "Viva! Viva! Viva a sociedade alternativa..." (Raul Seixas)

_ Sempre se há um jeito de se driblar um imposição imposta!!!

Agora o governo brasleiro fez uma cartilha de palavras proibidas, ou ofensivas, enfim - seja feita a sua vontade...

"Se eu quero o que você quer, tomar banho de chapéu, ou esperar Papai Noel, ou discutir carlos gardel então vá. faça o que tu queres pois é tudo da lei..." (Raul Seixas!)









quarta-feira, 4 de abril de 2012


Ano passado consegui realizar uma proeza, exatamente uma semana depois do Atentado terrorista do Colégia Tarrso da Silveira. Isso não é motivo para comemorar nada, mas é que nesta data, dia 18 de abril (2011) é a data de comemoração do aniversário de Monteiro Lobato.

Ano passado a primeira sexta-feira do mês de abril caiu no dia primeiro - não é mentira! - e neste dia homenagiei o poeta Auguto dos Anjos ( poeta negro do início do século XX, filho de portuguesa com ex-escravo e que tinha um rcentimento muito forte em relação á sua cor; ao seu sangue mistiço...).

No dia primeiro foi homenageado no sarau o autor e também ,através de frases, o autor contempoRãneo laurentino Gomes (extraídas do 1808), de durante o sarau o Olivart - Imortal, integrante da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - me pediu par fazer outro no mês homenageando o autor citado por ele, já que ele é um "expert" em Lobato.

Drante o mês ganhei um livro de poesias de Alvaro Moreyra, que também é um autor do início do século XX, modernista, e que fazia versos com o João do Rio, e que não existe mais livros dele para se comprar devido á uma conspiração ds editoras em relação ao autor!

O Alvaro Moreyra era morador do bairro da Penha, e que até hoje moram no bairro os seus descendentes, como a valéria Moreira, que é a dona da academia valéria Moreyra, que fica no bairro... O Y foi invenção do autor mesmo, o nome dele era Moreira.

A Valéria me deu um livro de poesias ele para eu fazer Sopinhas de Versos com a obra dele, que foi feita antes do dia 18 de abril, e como o Francisco Olivart me pediu, acrescentei as frases de Monteiro Lobato ás Sopinhas... E no dia 18, uma segunda feira, fiz o sarau da carioca lá no largo da carioca esquina com Rio Branco, em frente á Esação e Metrô (isso não foi gravado!).

O digerencial é que eu estava preparando há um tempo as Sopinhas de carlos Drummond de Andrade, que distribuí no dia seguinte na praia de Copacabana (esse foi gravado!). No dia 20 apenas editei o blog criado no início deste mês, em 2011, e no dia 21 viajei apra Minas Gerais distribuindo as So´pinhas de Versos de todos os autores que foram homenageados no dia 17 (no GREIP da PENHA), no dia 18, no Largo da Carioca, no dia 19 em Copacabana... No dia 18 foi homenageado também o Vinícius de Moraes, pois neste dia é comemorado o Dia nacional do Livro Infantil... No dia 21 distribí as Sopinhas de Versos lá em Muriaé (MG) e à noite descobri que era o aniversário de Brasília, havendo leitura de poesia lá também.

No dia 18 houve leitura de poesia e apresentação de teatro no Colégio tarsso da Sileira também... No fim de semana anterior houve o Viradão paulista, que só acabou no dia 18, e na semana seguinte, quando voltei ao Rio, descobri que durante os dias 16, 17, 18 e 19 de abril de 2001 houve um Congresso do partido Comunista de Cuba para decidir como manter o comunismo no século XXi, com a Globalização... Já falei disso aqui várias vezes, mas é que é tão inverossímel que até hoje não caiu a ficha de que tudo isso aconteceu naquela semana!

Dennys Andrade