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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Trechos das Sopinhas de Versos

Trechos de poesia da Sopinha de Versos - Dennys Andade - www.sopinhadeversos.blogspot.com
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Ninguém sabe de que forma desta vez            (poesia, A Espera)
se manifestará:
Ninguém sabe.                                                (Ferreira Gullar)

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A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba         (Ferreira Gullar)

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Mundo mundo vasto mundo                            (trecho, Mundo Grande)
Se eu me chamasse Raimundo seria uma rima
Não uma conclusão." (Carlos Drummond de Andrade)

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As fábulas em português (...) são pequenas moitas de amora do mato, espinhentas e impenetráveis. Um fabulário nosso, com bichos daqui em vez dos exóticos, se feito com arte e talento, dará coisa preciosa.
                              [O autor se refere à fauna existente no Brasil; exemplo - Saci Pererê]
(Monteiro Lobato) 

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Uma parte de mim                       (trecho, Traduzir-se)
é todo o mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim                          (Ferreira Gullar)
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim 
pesa, pondera:
outra parte
delira.

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Abriu-se majestosa e circunspecta,                  (trecho, Máquina do Mundo)
se emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável             [Debuxada: Idealizar, delinear, descrever,
pelas pupilas gastas na inspeção                     reproduzir, delinear]
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar
toda uma realidade que transcende                     (Carlos Drummond de Andrade)
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

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Uma parte de mim             (trecho, Traduzir-se)
é permanente
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim                          (Ferreira Gullar)
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?


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"O que não somos nunca é ovelha - fiel ovelha do Santo Padre, de Sua Majestade o Rei, do Partido, da Convenção Social, dos Códigos da Moral Absoluta, do Batalhão, de tudo que mata a personalidade das criaturas"    (Monteiro Lobato)

[Foi a crítica de Monteiro Lobato sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, foi que inaugurou o Modernismo no Brasil. Antes se aceitava tudo o que vinha da Europa de forma passiva e sem questionamentos.]

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A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem (Monteiro Lobato)

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