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domingo, 8 de abril de 2012

Recaminhar

O Concretismo já passou, como Gilson Nazaré, um amigo meu já me falou, mas penso que nós, tateando na esteira do Modernismo buscando acrescentar algo novo estamos refazendo os caminhos do Concretimo, ao menos é o que percebo nas ruas do Rio de Janeiro.

Esse caminhar ao novo, ou "recaminhar ao infinito" - ao que percebo - não busca negar o estilo anterior e nem nenhum dos estilos literários existentes, mas busca incessantemente o acréscimo do novo ao que se vê nas ruas. Esse novo impalpável que ando percebendo pode estar, ou advir, do cinema, da TV, do rádio e da Internet, m algo novo não importa, mas as pessoas, os poetas sempre buscam algo novo.

O que sinto que acontece, mas que ninguém quer assumir isso é que estão tentando fazer uma releitura do Concreto com intuito de responder à uma questão que paira no ar, mas o concretismo não responde pergunta algum, apenas dá rimas à questão...

...se eu me chamasse Raimundo iria fazer mais rimas, mas como me chamo Dennys observo e retrato a vida de quem vive...

Mundo mundo vasto mundo    
Se eu me chamasse raimundo
Seria uma rima não uma conclusão"!
                              
                          (Mundo Grande, Carlos Drummond de Andrade)


Poetas contemporâneos e atuais estão buscando retratar a vida dos cidadãos, o dia-a-dia comum, as pequenas coisas em meio às grandes causas globais... E por vezes fazem vídeos á favor ou contra alguma coisa na Internet.

Novos tempos; novos poetas, novos anfitiões, antigos problemas e mesmas reinvidicações...

Ao que percebo este novo estilo literário busca adquirir cada vez mais cidadania para esses leitores, alertando-os em relação ao problemas do planeta, buscando reuni-los cada vez mais para a causa ganhar importância na contemporâneidade; nesse mundo louco que vivemos, que encurta as distãncias e onde o virtual se sobressai.

Na verdade o que esses grupo buscam agora é o "rea", pois o virtual já se tornou acessível demais à eles, e por isso é que fazem poesias retratando cotidianos reais.

Dennys Ramos Andrade, jornalista

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