Esse caminhar ao novo, ou "recaminhar ao infinito" - ao que percebo - não busca negar o estilo anterior e nem nenhum dos estilos literários existentes, mas busca incessantemente o acréscimo do novo ao que se vê nas ruas. Esse novo impalpável que ando percebendo pode estar, ou advir, do cinema, da TV, do rádio e da Internet, m algo novo não importa, mas as pessoas, os poetas sempre buscam algo novo.
O que sinto que acontece, mas que ninguém quer assumir isso é que estão tentando fazer uma releitura do Concreto com intuito de responder à uma questão que paira no ar, mas o concretismo não responde pergunta algum, apenas dá rimas à questão...
...se eu me chamasse Raimundo iria fazer mais rimas, mas como me chamo Dennys observo e retrato a vida de quem vive...
Mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse raimundo
Seria uma rima não uma conclusão"!
(Mundo Grande, Carlos Drummond de Andrade)
Poetas contemporâneos e atuais estão buscando retratar a vida dos cidadãos, o dia-a-dia comum, as pequenas coisas em meio às grandes causas globais... E por vezes fazem vídeos á favor ou contra alguma coisa na Internet.
Novos tempos; novos poetas, novos anfitiões, antigos problemas e mesmas reinvidicações...
Ao que percebo este novo estilo literário busca adquirir cada vez mais cidadania para esses leitores, alertando-os em relação ao problemas do planeta, buscando reuni-los cada vez mais para a causa ganhar importância na contemporâneidade; nesse mundo louco que vivemos, que encurta as distãncias e onde o virtual se sobressai.
Na verdade o que esses grupo buscam agora é o "rea", pois o virtual já se tornou acessível demais à eles, e por isso é que fazem poesias retratando cotidianos reais.
Dennys Ramos Andrade, jornalista
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