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sábado, 29 de outubro de 2011



Estudantes manipulados               (A Ocupação da USP é Insana)
acampam no campus
a esmo...
Mesmo! Mesmo!
Filosofia, Letra e Sociais,
que se drogam para se expressarem.
Precisa disso?
E o estudante morto!!!                          (Dennys Andrade)
Isso vai até alguém
ser estuprado ou morto de novo.
O que querem é uma Zona Franca das drogas...
Às favas com a manifestação sem razão...
Mas o protesto continua!

Testas de ferro em SP

Rebeldes sem causa! Eles querem que o campos da USP não seja policiado, até alguém ser estuprado ou ocorrer outro assassinato. Assaltos nem se fala...

Os traficantes querem agir livremente no campus e estão usando os estudantes como testa de ferro!!!!

O pior é que são estudantes de Filosofia, Letras e Ciências Sociais.

_ E o futuro do páis????

Histórias do Rio...

O Sarau da Caroca vai ser no dia 4 de novemnro, sexta-feia, porém ontem eu fiz um sarau extra na saída do Metrô da Carioca para a Rio Branco...

O sarau na minha opinião sempre é legal!!!

Ontem ficamos revezando na leitura das Sopinhas de Versos eu o Francisco Olivá apenas, mas o legal mesmo é que as pessoas que passavam, se interessavam e eu dava uma Sopinha de Versos para elas. Algumas até se arriscaram a ler as Sopinhas em voz alta, participando também do sarau...

Teve até um senhor, que chegou lá, ficou conversando comigo e depois disse que era professor de História. Ai eu contei para ele que no dia 19 de abril (2011) eu fiz uma distribuição de Sopinhas de Versos, pela primeira vez, de Carlos Drummond de Andrade passando pela estátua do poeta na praia de Copacabana, e quando eu cheguei na estátua do Dorival Caymmi, no Posto 6, ofereci uma Sopinhas de Versos para um senhor que estava sentado - o João Carlos -, que  recusou, mas quando eu disse que era "Carlos Drummond de Andrade!", ele aceitou e ficou falando: "Nós estamos precisando disso!"

Disse também que ele me contou que antigamente - anos 60 - a polícia sempre o revistava porque ele era negro, pobre e morador de favela. Disse também que era "tocador de violão" e que se reunia com um grupo para fazer música num apartamento em Ipanema e que participavam do grupo Gilberto Gil e Caetano Veloso entre outros. Disse também que se dava bem com todo mundo, menos com o Caetano Veloso, que segundo ele não gostava de negros...

O professor de história disse que quando ele estava se formando queria fazer uma monografia sobre a história da Mangueira, onde ele mora até hoje...

Isso é que é ter originalidade! Isso é que é ser "Darwin tre"!

Nas Sopinhas de Versos que distribuo pelas ruas do Rio de Janeiro, e que também faço a leitura das Sopinhas no You Tube (canal: sopinhadeversos) está escrito "Agenda Darwin tre", que nada mais é do que a agenda do poeta independente. O poeta das ruas... 

O termo "tre" nada mais é do que uma palavra francesa que significa "ser", então poeta independente das ruas é o autor da Agenda darwin tre, o construtor, o pensador, o "Darwin tre". O fazedor de poesia independente...

Mas voltando à história do professor de História, que agora me falha o nome na memória... Segundo ele disse, naquela época não tinha nenhum outro autor consagrado que tivesse publicado lqualquer coisa falando da história da comunidade, então  os professores dele disseram que o objeto escolhido não poderia ser agraciado em uma monografia... Depois ele me falou que o problema da discriminação racial é muito antiga mesmo porque os escravos nascidos no Brasil, que antigamente eram denominados de "criolos" se sentiam mais nobres do que os escravos vindos da África, que eram chamados pelos próprios escravos de "negros".

Tipo os "criollos" e "chapetones" da América Espanhola:

{"Os Criollos - descendente de espanóis nascidos na América - eram a elite na época, mas ao contrário dos Chapetones - Espanhóis que vieram para a América - não tinham direito político. Por isso, foram eles que "criaram" essa grande onda de independência na América Espanhola." - http://www.conectadosnahistoria.blogspot.com/}

Uma outra história interessante que já ouvi nas ruas do Rio de Janeiro, desta vez no bairro da Penha - em frente ao Shopping...

Eu estava conversando com o Tuninho Tropical, um cantor cantor do bairro, e de repente surgiu o papo de religião, que comecei a falar sobre o sincretismo brasileiro, que os escravos atribuiam nomes de santos católicos à divndades para poder exercer a sua religião aqui no Brasil; que quando o Senhor de Escravo perguntava o que eles estavam fazendo eles diziam que estavam rezando para os santos católicos, mas na lingua deles.

_ Eu acho isso legal!!!

O Tuninho Tropical começou a falar que ele era macumbeiro! Eu estranhei e argumentei com ele que achava que macumba não existia. Que o que existia era a Ubanda e que macumba era um nome pejorativo à religião, então ele me explicou que o macumba é uma religião que chegou no Brasil com os escravos - falou até a região da África... E afirmou em voz alta que a religião dele é a Macumba!

Eu sou católico, mas como eu não sou a favor da maneira como eles vieram para o país, capiturados e clocados em navios negreiros, acho legal o jeito que acharam de burlar os Senhores de Escravos de antigamente.

Isso é a prova da inventividade brasileira! Penso que é isso que faz a riqueza do povo brasileiro!

O Tuninho Tropical disse também que os negros africanos não gostam de brasileiros que se dizem Unbandas porque ela foi criada aqui no Brasil. É uma religião que não existe na África!

A Unbanda foi criada no Rio de Janeiro,  no ano de 1908, pelo médium Zélio Fernandino de Moraes, na rua Floriano Peixoto, em São Gonçalo - o local foi demolido no dia 5 de outubro de 2011:

A deputada federal pelo Distrito Federal Érika Kokay (foto) subiu à tribuna da Câmara, terça-feira última, para condenar a demolição da antiga Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, fundada pelo médium Zélio Fernandino de Moraes, em 1908, na Rua Floriano Peixoto, nº 30, Bairro das Neves, São Gonçalo, Niterói, Rio de Janeiro.
"A destruição do terreiro Zélio de Moraes, que está em área de propriedade privada, representa mais que a perda de um signo material dos praticantes de Umbanda. Representa a destruição de um patrimônio imaterial, de valor imensurável, dos que professam essa fé. E também de uma parte do patrimônio cultural e histórico comum a todo o povo brasileiro", disse a deputada.
A seguir os principais trechos do pronunciamento da parlamentar brasiliense, que tem se dedicado à defesa dos direitos e interesses dos povos de terreiro:

"Ocupo esta tribuna hoje para denunciar a todos e todas a demolição do terreiro Zélio de Moraes, em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, ocorrida na quarta-feira passada (05). Não se trata apenas de mais um triste caso de intolerância contra as religiões de matriz africana, como de resto é comum no nosso país. Trata-se da destruição do suporte de uma parte da memória do nosso povo. Pois foi ali, naquela casa antiga, que a Umbanda, religião genuinamente brasileira, nasceu. Foi ali, no dia 15 de novembro de 1908, há mais de cem anos atrás, que o médium Zélio Fernandino de Moraes realizou o primeiro encontro de Umbanda.

A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira que surge da mescla das práticas religiosas africanas, especificamente do Candomblé, com representações vindas da religiosidade do povo indígena que aqui vivia, e de elementos do espiritismo kardecista e do cristianismo católico. Forjada sob o signo da repressão do Estado, a Umbanda originária tinha no sincretismo entre a religiosidade africana e o culto dos santos católicos uma forma de se proteger da violenta repressão infringida aos seus praticantes. Foi só em 1945 que José Álvares pessoa obteve deste Congresso Nacional a legalização da Umbanda.

A destruição do terreiro Zélio de Moraes, que está em área de propriedade privada, representa mais que a perda de um signo material dos praticantes de Umbanda. Representa a destruição de um patrimônio imaterial, de valor imensurável, dos que professam essa fé. E também de uma parte do patrimônio cultural e histórico comum a todo o povo brasileiro.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR/RJ), organização da sociedade civil, vinha pautando a desapropriação e a transformação daquele espaço num museu já havia algum tempo, mas infelizmente a demolição ocorreu antes que a prefeitura de São Gonçalo tomasse as providências necessárias. A casa, antes da demolição, encontrava-se em ruínas. Me solidarizo à CCIR/RJ e a todos e todas as umbandistas na necessidade de recuperação e reconstrução desse importante espaço simbólico, cultural, religioso e histórico."


 {http://www.oscaminheiros.blogspot.com/}

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entrevista com o mestre da Leopoldina!

Jonas Gomes Camacho, é um divulgador cultural do bairro da Penha, que chega a ser tradicional. Foi devido à ele que o bairro hoje  conta com uma biblioteca, a Biblioteca Municipal da Penha Alvaro Moreyra. Quando o IAPI tinha sido lançado e ele tinha 13 anos de idade, segundo relatos do próprio meste: ele comentou com um amigo que a região não tinha nenhuma biblioteca e este amigo sugeriu a ele que fizesse um abaixo assinado para reivindicar a construção de uma na região... Ele fez o tal abaixo assinado e conseguiu que em um prédio, que na época estava vazio e que seria destinado a abrigar o Corpo de Bombeiros se transformasse na atual biblioteca da Penha.

Jonas Camacho, que é mais conhecido na região como Mestre Jonas, afirma que as maiores cabeças criativas, culturais e artísticas do planeta nascem nas comunidades, favelas e nos conjuntos residenciais, que "por ironia do destino, ou incapacidade mesmo do governo não há, não existe divulgação dos talentos que surgem neste locais do subúrbio". Cabe lembrar, diz ainda que o papel dos dirigentes é apenas "patrocinar a cultura popular e não atrapalhar o desenvolvimento de tais manifestações, pois cultura quem faz é o povo". Foi na área da Leopoldina que surgiu o samba, por exemplo.

Segundo Mestre Jonas, em 2010 dois jovens artistas culturais do Brasil e do mundo surgiram na região. Estes jovens são destaques oriundos do Morro do Cruzeiro, no bairro da Penha: são eles Mayla Avelar, de 18 anos que foi prêmio Nobel Mundial da Juventude e Otávio Júnior, campeão do prêmio Jovem Brasil, e eles conseguiram estes prêmios sem nenhum tipo de apoio oficial. Ela no teatro e ele na literatura...

Jonas cita sempre frases de júbilo e incentivo à Leopoldina, como "Leopoldina, lugar de sorte. A melhor parte entre o Leste e o Norte", dizendo ainda uma frase que já é tradicional na região: "Cultura e fé. Penha, um bairro mulher".

Segundo o mestre é preciso um investimento maciço em cultura e educação para aproveitar as potencialidades da região, que é rica em talentos. Jonas comenta que a boa do momento é o Doristão Xará Boy, personagem invetado por ele, que como ele afirma "foi o único jornalista marrom presente no casamento Real, para desespero do seu primo Agamenon;

Doristão Xará Boy

É vagabundo da Leopoldina, eterno imitador do Rei Roberto Carlos. Morador de Vigário Geral, que sempre foi barrado nos bailes do SAJA (Sociedade dos Amigos do Jardim América) e do JAEC (Jardim América Futebol Clube.

Nos shows dos belgas aconteciam as únicas excessões porque os seus amigos Chuia Manjá Balão e Tio Marmão Beleco, carregadores das caixas sonoras do grupo musical, quebravam o galho do Doristão, transportando-o às escondidas lá para dentro dos clubes para curtir os eventos.

O Doristão Xará Boy é a versão Leopoldinense do Agamenon, cujo sob este pseudônimo criou a boneca Maria Grelhuda, a protetora das grelhas e tampões das ruas suburbanas. Uma boneca inflável com 1001 utilidades - prima de João Buracão e do Zé Lador: odeia verro-velho e a omissão oficial. Não gosta do Doutor varanda e nem do Sanssão Careca - o seu maior prêmio, Troféu Abacaxi do Chacrinha no ano de 1969... Esse é o nosso Doritão Xará Boy, defensor dos fracos, frascos e analgésicos da região da Leopoldina.

Dennys Andrade e Mestre Jonas

Errata: O prédio onde hoje está situado a Biblioteca Municipal da Penha Alvaro Moreyra era o antigo setor  de tuberculose do antigo Posto XI (Posto de Saúde), atual Posto José Américo Fontenele, que atualmete fica situado próximo à entrada do IAPI. O Corpo de Bombeiros é outra história... 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Orlando Silva

Orlando Silva caiu                  (Saída Pela Esquerda)
e o povo todo apludiu...
_ Viva o NASRUAS! Viva o CONSCIÊNCIA CIDADÃ! Viva o Povo!!!
Depois de uma conversa
amigável com a Dilma,
a dignissima mandatária,
presidente da nação
tomou, pressionada pela mídia,
a esperada decisão:
Fora Orlando Silva!
_ Já temos outro para colocar em seu lugar...
E do mesmo partido!!!

Dennys Andrade

A busca

Achei um pensamento de Platão que justifica o movimento OCUPY WALLSTRET!

E pensamento é"No imposto profissional  justo paga mais e o injusto  menos, sobre o mesmo valor"
(Platão)

Achei outro pebsamento que justifica o movimento das Sopinhas de Versos, que é:

"A Arte não é de quem faz, e sim de quem precisa dela."
(Silviane Neno)

Infelismente não achei frase algume que justifique o NASRUAS. talvez a primeira, mas estão desviando o foco originel...

Continuarei procurando!!!

Dennys Andrade

Grande Ancelmo

Na coluna do Ancelmo Góis de hoje (O Globo, 26/10/2011) saiu uma retaliaçãozinha quanto à propaganda do PCdoB que veicula imagens de grandes pensadores nacionais... E inda tem o do refrão: "ser socialista é..."


                                       Isso é ser socialismo? Pois bem, na coluna hoje saiu...

Prestes e o PCdoB

Luiz Carlos Prestes Filho, 52 anos, e a sua mãe, Maria Ribeiro Prestes, 81, filho e viúva de Luíz carlos Prestes (1898 - 1990), enviaram carta ao PCdoB "para agradecer a hmenagem ao cavaleiro da Esperança".

Em questão, a citação ao grande comunista no programa do partido na TV, em meio a denúncias contra a legenda e o ministro Orlando Silva, seu filiado.

Laços de família...

A carta, na verdade, é resposta a outra enviada ao PCdoB por Anita Leocádia, filha de Prestes com Olga Benário, para, ao contráruo deles, condenar o uso da imagem do pai neste momento:
_ Desejamos que os outros partidos (PSDB, DEM, PSD, PDT, PSB...) sigam o exemplo. O povo, mis que seus filhos, netos e bisnetos, é o herdeiro de Prestes.

                   E o que o povo tem a dizer sobre isso???     

Mudança...

Revolução dos Versos


Depois da primavera árabe de 2011 que derrubou vários ditadures no oriente, como Mubarak, Kadafi e outros, a palavra revolução entrou em pauta, só que existe uma revolução que fora declarada no bairro da Penha, bem mais antiga - em 2009 - e que realmente floresceu em desembro do ano passado, que é a Revolução dos Versos, que é feita não fazendo uma releitura dos pensadores do século XX, mas que se desenvolve e se manifesta por meio da leitura dos grandes pensadores do passado.

Essa revolução se dá no Sarau da Carioca, que é realizado no Centro do Rio de Janeiro, e que ficou em gestação de outubro de 2009 à desenbro de 2010 - é um bebê ultramaturo, que ficou emgestação durante 15 meses!!!

A Revolução dos Versos floresceu em desembro passado e agora não tem mais como parar...

Ninguém é capaz de parar a locomotia da História!!!

O problema é: o que faremos com essa revolução???

Agora, como sempre na História da Humanidade, existe um partido político querendo se aproveitar deste embalo que a poesia ganhou no fim de 2010, que é a poesia...

O PCdoB  está veiculando uma propaganda política citando diversos pensadores de esquerda, como Carlos Drummond de Andrade, Luiz Carlos Prestes, Olga Benário e até o Oscar Niemayer...

O partido citado tá fazendo política citando grandes autores e personalidades esquerdistas, porém, não há citação nenhuma desses autores.

Será que os autores não tem o que dizer??? Claro que tem!!!

"A vida necessita de pausas." (Carlos Drummond de Andrade), e digo mais: a vida necessita de reflexões!!!

Será que são os autores ou o partido que não tem nada a dizer sobre o fato descoberto????

Não ter o que dizer é um problema. A deturpação do pensamento de alguem não é uma frase mal feita, e nem uma paráfrase! É um crime intelectual, e pior:

_ É um crime de lesa pátria... Porque eles não usando os pensamentos e as imagens dos "sociólogos do PT"?

Já teve gente se desculpando, mas isso não tira o fato de ser, de ser vir ou de ter servido ao PT; e mais, o pensador com tal nomenclatura chega a ser um"LUPEMPROLETARIAT"!!!

                    E AINDA DIZEM QUE O MARXISMO FALHOU...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Verdade seja dita

Não quero ser presunçosso, mas verdade seja dita.

Este surto de poesia que o Rio de Janeiro, e todo o Brasil, vive atualmente não apareceu por acaso...


Ele sugiu após a realização do primeiro Sarau da Carioca, realizado na primeira sexta-feira de dezembro de 2010. A distribuição de versos pela cidade foi iniciada na terça-feira desta mesma semana, no bairro da Penha - Zona Norte da cidade.

                     Foi assim...

Na última semana de novembro de 2010, no início da semana, eu fui ao Largo da Carioca e fiquei olhando as pessoas passando. Tive o impulso de começar a recitar as minhas poesias, mas me contive. Olhei para os livreiros independentes do local e pensei "aqui poderia ter um sarau de poesia..."; olhei mais um pouco e, na cara de pau mesmo, perguntei para um dos livreiros  - o Carlão: 

_ O que você acha de fazer um sarau de poesia aqui na sexta-feira?

O livreiro apenas respondeu:

_ Aparece aí na sexta...

Na sexta-feira seguinte (última sexta-feira de novembro de 2010 eu voltei lá e levei as Sopinhas de Versos de João do Rio. O livreiro havia avisado a um outro poeta sobre o sarau - o Magalhães.

Cheguei lá, ao meio-dia-e-meia e falei que àquela era a minha sopinha de versos e que cada um teria que tirar uma Sopinha e ler em voz alta. O que eles estranharam...

Fui o primeiro para mostrar como é que é. O Magalhães foi o segundo e o Carlão o terceiro, depois começamos uma nova rodada de leitura.

Acho que depois da segunda ou da terceira rodada, de três poetas se revezando, o Carlão deu uma gargalhada de satisfação!

Quando as Sopinhas de Versos (rolinhos de papel, tiras de papel dobradas com versinhos dentro) acabaram, o Magalhães foi para o trabalho e o Carlão disse para voltar na semana seguinte...

Na segunda-feira houve a Ocupação do Morro do Alemão pelas forças do Estado. Na terça-feira o programa da Ana Maria Braga foi na Igreja da Penha e estava dando oportunidade de artistas locais se apresentarem... Quando eu vi na TV isso fiquei pensando "vou ou não vou?", e acabei indo!

Troquei de roupa, procurei umas Sopinhas de Versos que haviam sobrado de um sarau de poesia que havia feito no Penha Shopping durante o ano, algunas meses antes e fui...

Quando cheguei lá no Santuário da Penha conversei com um dos produtores do programa mais Você e ele disse que se tivesse chegado um pouco antes eu poderia ler a minha poesia, mas como já estava no fim do programa, eu não poderia me apresentar mais. E eu ia falar uma poesia minha, a Rosas e Armasapenas...

Rosas são lindas,                     (Rosas e Armas)
Armas são fogo.
Rosas exalam,
Armas atiram.
Rosas dão cores,                    (Dennys Andrade)
Armas ás tiram.
Rosas podem ser armas,
Armas nunca poderão ser rosas... 

Eu tinha ido apenas para falar a minha poesia, mas, por um acaso, eu havia levado umas Sopinhas de Versos que haviam sobrado de um outro sarau - como já exposto - então, durante o percurso de volta para a casa comecei a oferecer e a distribuir as Sopinhas de Versos - de João do Rio - para as pessoas do bairro da Penha...

Isso aconteceu de manhã, e durante a tarde uma das pessoas que aceitaram a Sopinha de Versos oferecida me deu os parabens pela iniciativa dizendo: "Nós estamos precisando disso" e ainda completou "A poesia está morta na Penha!", o que eu não concordei, mas de qualquer forma, agradeci.


Isso foi na terça e na sexta-feira seguinte voltei no Carlão e fiz de novo o sarau, homenageando novamente o João do Rio, só que dessa vez o sarau tinham o objetivo de dar uma resposta poética à violência do Rio...

Foi pior ainda! Na semana anterior tinha eu, o Carlão e o Magalhães para fazer o rodízio. Dessa vez só tinha eu e o Carlão.

_ Ficamos nos revesando na leitura, em voz alta, das Sopinhas de Versos!


No fim disse a ele que só voltaria na primeira sexta-feira do mês seguinte...


Na primeira sexta-feira do mês de janeiro de 2011 voltei lá, com poesias de Vinícius de Moraes, e novamente ficamos nos revezando na leitura das poesias. No meio do sarau chegou o Francisco Olivá, outro livreiro da Carioca para ler as Sopinhas de Versos conosco...


No mês seguinte, na primeira sexta-feira de fevereiro, no dia 4 do mês, voltei lá, no mesmo horário - ao meio-dia-e-meia - e o Carlão me avisou que tinha uma reporter querendo falar comigo... 

Comçemos o sarau, eu, o Carlão e o Oswaldo, que é um poeta amigo meu que conheci no bairro do Rio Cumprido, que eu havia convidado.



A reporter da TV Câmara chegou e os livreiros do local, que eu sempre chamava mas ninguém se animava em participar, resolveram participar! O Olivá gostava, mas dizia que tinha que ficar na banca atendendo as pessoas.


Quando a reporter chegou todos os livreiros quiseram participar! 
_ Foi legal!!!


A reporter começou entrevistando o Carlão, entrevistou também o Fracisco e o Oswaldo. No começo do sarau ela havia me perguntado qual a mina profissão, e eu respondi: jornalista.


_ Ela não quis mais me entrevistar mais!!!!!!


Quando o sarau acabou, então, eu apenas recolhi as Sopinhas de Versos, que o pessoal não gosta de levar para casa, guardei a cesta que utiliso para colocar as Sopinhas de Versos no sarau e fui embora.


Quando eu saí ouvi a reporter perguntando:


_ Cadê a cestinha?


E fui embora!!!

Pensei: "Quando a reporter voltar para a redação vai levar um esporro.", mas como o Carlão me gritou, resolvi voltar e aí sim, dei a entrevista à Rio TV Câmara, que na edição da matéria foi a primeira a ser veiculada! 


A reporter não tinha me dado muita importãncia no início, só porque eu disse que era josnalista, mas afinal de contas, se eu não desse a entrevista, a matéria estaria incompleta... E como eu queria mesmo dar esta entrevista, resolvi voltar quando o Carlão me chamou.

Antes disso eu estava decidido a não dar entrevista à ela, só pela impáfia dela comigo no início do sarau...


Pelo sim e pelo não, foi a partir de fevereiro de 2011, que homenageou o poeta Fernando Pessoa, que o sarau passou a existir enquanto movimento do Rio de Janeiro - antes era apenas um movimento de bairro.


Dennys Andrade

































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que fazer

Revolução dos Versos

O que fazer contra a corrupção?  Poesia...

Revolução dos Versos

Segundo o sociólogo Bolívar Lamounier, sobre esse movimento do Facebbok no país, que não é só  #NASRUAS, mas que foi iniciado por ele - disso ele tem mérito - é o que venho combatendo neste blog...

Para Lamounier "O problema é o que faz com ele, para onde canalizar o protesto." (...)

É por isso que defendo neste blog um movimento poético!

Para onde canalizar? Para a poesia! Para se ter noção, até o #SOLARDOSPOETAS, que é um grupo de poesia independente do facebook, e que faz uma poesia em primeira instância despreocupada, é mais organizado do que o #NASRUAS.

Como é que o #NASRUAS  quer gritar, quer se manifestar contra um minsitro corrupto específico, que foi posto lá por ela, e não quer gritar "Fora Dilma!"? É uma questão de redundância.

É um pleonasmo!!!

Corrupção é muito antiga: ela sempre existiu no Brasil, isso desde o Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República, porém, Bolívar ainda diz que "A corrupção aumentou monumentalmente" e completa "A afirmação é contundente, mas aumentou no governo Lula." (...) A Dilma é sucessora do Lula... Ainda é? Acho que sim! É que nem o Peronismo na Argentina.

O Peronismo começou com Domingos Peron, passou para Evita Peron... Néstor Kirchnner, Cristina Kirchnner, que persiste.

O Peronismo foi a expressão nazista aqui na América do Sul! Peron deu exilho à ex-nazistas, e pode ter dado abrigo até mesmo á Hitler, segundo Batisti... Alguém se lembra do megalomaníaco Hugo Chávez, e dos laços estreitos do governo Venezuelano com o Brasil?

O PT tem o projeto de governo de ficar 20 nos no poder.

Alguém sente um cheiro estranho no ar? (...)

_ Eu tmbém!!!

Resposta!

Revolução dos Versos

Não sabe o que dizer perante a corupção???


Não sabe o que fazer peranta a currupção???
_ Poesia

Não fique parado que nem um planta... Reaja!!!

Revolução dos Versos

domingo, 23 de outubro de 2011

O Poeta Aguardado

Revolução dos Versos

"a imagem literária do Brasil é quase sempre associada a uma mulata faceira, um diário de peregrinação mística  ou a um modernismo que ainda não terminou de digerir o que devorou."

O modernismo não acabou, só que ele não se dá mais só nas poesias. Desde o surgimento dos Novos Baianos, e da Tropicália o modernismo passou a se expressar também na manifestação musical.

Alguém se lembra de Roberto Carlos e da Jovem Guarda??? Pois é, desde os anos 1960 a manifestação poética, ou melhor, a manifestação do Modernismo se dá pela música e pela TV, e ningém se deu conta disso!

Foi preciso surgir um avanço novo, como a internet, para os poetas voltarem a se expressar através da poesia escrita.

Um adendo: a poesia escrita nunca morreu, mas com a Internet ela ganhou um novo impulso no país, e agora os poetas estão todos fervilhando, se expressando e dando as suas menagens através de suas obras-poesia, o que não se pudia fazer nos tempos da Ditadura Militar, e depois de 1985, com a redemocratização e durante os anos 1990, os artistas (poetas) nacionais se resignaram, ou pararam de se expressar em público, guardando os seus pensamentos e poesias escritas nas gavetas dos quartos... 

Agora o poeta voltou às ruas!

Agora o poeta fala o que sente, e como diria Monteiro Lobato: "Dê o que for, cadeia, forca, exílio"; o poeta voltou a ter voz neste primeiro início de década de 20 do século XXI...

_ Pois é poeta, todos aguardam por você!!!

Dennys Andrade

sábado, 22 de outubro de 2011

Exotismo

Revolução dos Versos

Segundo a matéria "Estrangeiro sem exotismo" do Prosa e Verso do dia 22 de outubro de 2011"a imagem literária do Brasil é quase sempre associada a uma mulata faceira, um diário de peregrinação mística  ou a um modernismo que ainda não terminou de digerir o que devorou."

Verdade seja dita; não acabou de devorar mesmo! 

O Brasil, a literatura nacional é um eterno recomeço, um sempre pronto a realizar algo...

A literatura brasileira sempre espera por algo porque nós sempre estamos esperando o que digerir, sempre estamos à espera de algo que vem de fora e que degustamos e adaptamos ao "jeitinho brasileiro".

_ Foi assim com o avião... Salve, Santos Dumont!

Penso que no século XXI a degustação, a antropofagia cultural não pode parar, mas temos que dar uma pausa e verificar o que já degustamos durante o século XX. É chegada a hora, vamos regurgitar!

Nélson Rodriguês tem muito mais a dizer que qualquer autor novo ou clássico que apareça. Acho bem mais interessante o "Toda unanimidade é burra" de Nélson, do que o "Ser ou não ser" de Shakspeare.

O que acha de parar de degustar o que vem de fora para se fazer uma revisão do material que temos pronto no país!!!

Enfim: escritores brasileiros, escrevam...

Leia mais! Vamos dar um cavalo de páu na História!!!

_ Vamos regurgitar a cultura consumida e mostrar o produto dessa digestão... Vamos mostrar que o excremento desse processo é o novo!!!

   

O Poema

Revolução dos Versos   (Jornal O Globo, Prosa e Verso, 22/10/2011 - Carlito Azevedo)

- É preciso decifrar, interpretar o poema. Desvendar a poesia... 

'para o poema, não importa se você vive dentro de um dia comum, entre as sombras, as cores, as árvores, as coisas comuns de todos os dias num dia real do mundo real; ou se vive em um espantoso onde estrelas separadas umas das outras por bilhões de anos-luz parecem armar um desenho que decifrado, traz uma mensagem imperial da hidra-universo , tão especialmente dirigida a você, cidadão-cidadã que tenta se livrar da humilhação cosmológica de ser mais um naquele grão de areia", desenvolveu "um revestimento elaborado que é capaz de viver e de perceber" (Schopenhauer); para o poema , o que importa é arrancar você com mais violência ou carinho que tudo o mais do lugar onde se encontra , e nunca mais recolocá-lo no lugar onde o encotrou, mas sim "em algum lugar dentro do inacabado"(Rilke). Como o poema de Luiza Franco Moreira, como o poema de Frank O'Hara, apresentado aqui em tradução do poeta Caio Meira.'      

Luz inesperada e calma sem motivo             (Um Mínimo)
Atmosfera acima a tarde me contém
E não me prende. Em nada toca, mas a paisagem
Se altera
Com sombras arbitrárias
E cores transparentes.                              (Luiza Franco Moreira)
A massa dos troncos 
Se impõe
Contra as folhas, que se animam  
Até o mínimo detalhe.
As poucas coisas que todos os dias me cercam
Eu respiro sem querer

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Hoje é 27                                  (A Tradução é Necessária)
Deste mês
Dia em que teria sido meu aniversário
Se eu tivesse nascido nele
Mas não nasci                                      (Frank O'Hara)
Teria feito de mim um
Escorpião
Que simboliza prata, dinheiro, riquezas
Sólidos nos objetivos, sangue frio na ação
Que ama o Touro
Com aroma de sândalo
O que faço, aliás
Em vez de 
Câncer
Que simboliza instabilidade, sugestibilidade, sensibilidade
Todas as ilidades como um clavicórnio
Com sua busca solitária
Mas como eu poderia amar alguém
A não ser a mundana Virgem
Minha força está na mobilidade, dizem
Sigo
Em direção a você
Nasci num signo do qual só posso gostar
Com amor
[tradução de Caio Meira] 
[Clavicórneo: Inseto que tem as antenas em forma de clava]

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Revolução dos Versos

Hoje de manhã conversei com o Chico, um boêmio morador de Olaria, mas que sempre esté no IAPI da Penha. Ele começou a conversar sobre os saraus que eu tenho organizado no Rio dizendo que:

"A poesia é muito importante porque nela existem coisas que falam da realidade. As pessoas tem que interpretar a poesia porque o autor fala da realidade, do que está acontecendo..."

É, o Chico realmente apreendeu o objetivo das Sopinhas de Versos, que tem a missão de passar, através da poesia, uma mensagem para quem às lê. Tem a missão de retirar o leitor do seu status de passividade e fazer com que ele pense, reflita sobre s oscilações sociais.

Denuncia!

Revolução dos Versos

Ontem quando estava esperando um ônibus no bairro da Glória, um cadeirante me pediu para fazer sinal para um ônibus parar. Fiz o sinal e o ônibus parou.

O cadeirante, que se chama Eduardo, teve que ir, até o motorista e pedir para ele baixar a rampa do ônibus. O motorista apenas disse "Não tem.", e o Eduardo, retrucou com outra pergunta, meio que já conformado "Não tem?", o motorista respondeu que não e foi embora.

Ao assistir a cena, e até meio indignado, pois verifiquei com os meus olhos que o ônibus tinha a rampa sim...

Perguntei a ele o que é que havia acontecido, e o Eduardo respondeu que a rampa estava quebrada. (...) Depois ainda disse: "Ele disse que estava quebrada, mas nem tentou colocar para funcionar". Depois ele me disse que trabalhava no VIVA RIO.

Pois é, o mau humor dos motoristas de ônibus da cidade maravilhosa já é conhecido, ainda mais quando se presencia a cena de idosos fazedo sinal e os transportes públicos passarem direto. Alguns até pedem para outras pesoas fazerem sinal pro ônibus para elas, como no caso do Eduardo, por exemplo, mas quando os motoristas de ônibus percebem a jogada é aí que eles aceleram mais ainda!!!

Fora outras cenas que todos os cariocas já devem ter presenciado, como no caso de pesssoas de idade, que já estão dentro dos ônibus e fazem sinal para parar, os motoristas nõ esperam os integrantes da melhor idade saltarem!!!

Como são idosos fazem as coisas mais devagar e vários motoristas, em inúmeras vezes por dia, fecham a porta do transporte em cima deles, no que os resta gritar!!!

Após o grito, os passageiros, se indignam, pedem para esperar, xingam o motorista de tudo o que é nome e o motorista é obrigado a esperar. E tem alguns que dizem ainda que eles têm horário.

A culpa é do motorista? Não! A culpa é do trânsito, em primeiro lugar, e das companhias de transporte público, que receberam uma conseção para prestar serviço à pupolação, e que não o faz à população da faixa-etária da melhor idade...

Não adianta construir cada vez mais rodovias, lotando o Rio de construções e deixar a população à mingua. Não adianta dar tudo á população da Zona Sul e do Centro, e deixar as outras áreas da cidade no abandono, como acontece nas Zonas Norte, e Oeste relegados ao nada.

Este problema é vivido por idosos e deficientes de todas as áreas da cidade, inclusive os que moram na Zona Sul!

Não adianta ter a rampa para nunca usar, para ser só mais uma estatística da cidade, que deve ter uma quantidade certa de ônibus adaptado... Bem, deveriam ter toda a frota adaptada!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vitória libanesa...

Revolução dos Versos

Poesia criada em resposta à queda de Kadafi na Líbia:

Muamar capiturado.                  (Vitória Libanesa)
Refigiado libiano no Iraque!
Kadafi morto,
Oriente em paz...
O sol nascente                            (Dennys Andrade)
Brilhante, resplandescente
Aplaude a vitória...
Revolução vitoriosa;
Fim do terror libanês.
Abaixo aos ditadores!
Kadafi fora...
Cheiro de liberdade no ar...

Dennys Andrade

Abaixo Muamar

Revolução dos Versos

Poesia     Abaixo Muamar:

Capiture Muamar,                      (Abaixo Muamar)
Joga pedra em Muamar,
Não olhe para o mar.                       
Capiture Muamar...
Vinte de outubro - 2011 -,
Preso, capiturado Muamar.              (Dennys Andrade)
A guerra; a revolução
Acabou, ou apenas começou.
O ditador refugiado;
Foi achado Muamar!
Líbia livre!
Líbia Vive!
Adeus Kadafi,
Abaixo Muamar.
Líbia,
Perante á ti
Um mar de possibilidades...
Onde havia sofrimento, mortes,
A esperança vai reinar...
Joga Fora Muamar.
Joga pedra em Muamar.
Prende muamar.
Abaixo Muamar!
Democracia em Muamar...
Kadafi ditador,
Sai pra lá...
Democracia em Muamar!!!

Dennys Andrade