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sábado, 22 de setembro de 2012

A vez do poeta


Gostaria de convidar os leitores deste blog a visitarem o site www.noticiarte.com.br , que é um site que também está participando da Revolução dos Versos.

O site citado busca ser um site de notícias e artes, uma agenda semanal para quem gosta de poesia e demais manifestações artísticas, já que nós poetas não somos prestigiados por nenhuma mídia, então o NOTICIARTE veio para preencher esta lacuna social...

Divirtasse e se informe!

                                                 www.noticiarte.com.br 

Dennys Andrade

Revolução dos Versos

sábado, 25 de agosto de 2012

O que a Rio + 20 pode deixar de legado para nós...

                                                     Receita de fazer o bolo crescer

Pois bem, naão sou economista, e sim jornalista, mas gostaria de contar uma história anedota:

Um dirigente do Partido Comunista estava dividindo os cargos do governo entre os membros da cigla e perguntou:
_ Quem aqui é economista?
_ Eu! Eu! Eu! - disse o Che Guevara.
_ Então você vai sero ministro da Economia.
Depois este digigente comentou com o camarada Che:
_ Eu não sabia que além de professor você era economista.
_ Nem fala. Eu entendi você perguntar quem era Comunista..

Não sou economista, sou jornalista; visto isso:

O que a Rio + 20 pode deixar de legado para nós e o que vamso fazer agora... Penso que a Rio + 20 acabou, mas é agora que temos que nos policiar, se não daqui há mais 20 anos chegaremos à conclusão de que nada foi feito novamente...

Uma suegesão:

Na Cúpula dos Povos, durante a Rio + 20 falei numa mesa de Sustentabilidade e Interreligiosidade. Disse que eu havia sugerido a um morador de rua, que chegou para conversar com os olhos vermelhos, dizendo que a mãe dele expulsou ele de casa, que o pai batia e coisa e tal. Disse que não iria dar dinheiro para ele porque eu estava trabalhando e estava lá para ganhar dinheiro também. Perguntei se ele ...
tinha identidade e ele disse que sim, mas que já a tinha perdido. Falei com ele para ir numa igreja para tentar reaver os documentos...

Contei também no evento que lá na rua da banca de jornal que trabalho tem um morador de rua que sempre compra jornal comigo - na rua Coelho Neto - e teve um dia que eu perguntei para ele: Por que você tá na rua, se você lê jornal você não um morador de rua normal?... Ele me falou que trabalha vendendo bala no Largo do Machado e que a tia dele mora em Niterói, muito longe, então ele prefere dormir na rua. Como ele fica o dia inteiro na calsada sugeri a ele que voltasse na casa da tia dele, pegasse a identidade, juntasse um dinheirinho - porque ele sempre está cheio das moedinhas! - e fosse num banco e abrisse uma Poupança, e assim, conforme fosse ganhando mais dinheiro, vendendo bala, engraxando sapato, e depositando, ele conseguiria sair das ruas. Disse isso porque teve uma vez que li no jornal O Dia uma reportagem de um cara que saiu do Rio Grande do Sul e veio parar no Rio de carona, mas ele era morador de rua por opção. Ele morava nas ruas, mas tinha identidade, conta em banco e cartão de crédito. Uma vez por semana ele se hospedava num hotel desses baratinhos para fazer a higiene pessoal dele, enfim. E ele falava na matéria que vivia de catar latinha e outros materiais recicláveis... Se a pessoa quiser realmente dá para sair das ruas! O problema é que a maioria dos moradores de rua moram nas ruas porque foram expulsas pelo tráfico - pelo que sei - das comunidades em que habitavam, mas se a pessoa tver força de vontade dá para sair. Lógico que isso tem uma série de ouros fatores em conta, como se se é dependente de entorpecentes e coisa e tal.... Essa estratégia de como se sair das ruas eu falei na Cúpulka dos Povos, num debate sobre Interreligiosidade e Sustentabilidade; quando eu acabei de falar, a mesa ficou me olhando e teve uma pessoa desta mesa que perguntou: Alguém quer falar mais alguma coisa? Ainda temos uns 5 minutos restantes. (...) Ninguém quis falar mais nada: acho que é porque eu acabei dando a receita de bolo para a Cúpula dos Povos toda em si.
Dennys Andrade

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Grande Irmão

Não incluiram o Lula como réu no caso do julgamento do Mensalão.

Também vocês queriam o quê? Que se julgasse o Grande Irmão do Brasil....

Todos precisam ler 1984 Oscar Wild. Ser´pa que ninguém o leu? Será que ningué sabe como é e o que está por vir???

domingo, 12 de agosto de 2012

Um desabafo

Hoje vou fazer um desbafo!

Lá na Coelho Neto tem uma escritora, que é cliente da minha banca de jornal, que também escreve poesia e que também tem um livro, que é Marly Bechara:

Vidas
sem rumo,
almas
sem destino.
Perguntas pairam no ar
sem respostas.
Tudo faz sentido,
nada faz sentido     (poesia, Quem Somos? - Marly Bechara)

Pois, é, poetiza, e descobri que os três livros que ela tem foram feitos através de "produção independente", igual ao que eu publiquei, o "Toque de Poesia". Ela disse que pagou pelos livros e que o retorno não foi tão bom assim...

_ A sina de todo poeta!

As Sopinhas de Versos, em última instãncia, busca mudar esses cenário. Como? Disstribuindo e divulgando cada vez mais os pensamentos dos grandes autores nacionais e internacionais.. Se ela vai conseguir fazer isso? Talvez não, mas já provocou uma mudança importante neste cenário, pois se hoje as novelas e alguns programas de TV, vez por outra, citam algum poeta ou algum autor brasileiro, ou sté mesmo internacional, tenha certeza - é por causa das Sopinhas de Versos!!!

Por exemplo: Teve uma vez que fui no gabinete do Wagner Montes e apresentei o meu projeto, as Sopinhas de Versos, pra um assessor dele... E no dia seguinte, coloquei no programa dele, que já estava no final, e ele falou para uma das repórteres falar um versonho qualquer, e ela falou um que não me lembro de quem era agora, e antes do programa acabar ele falou: "Eu acho que vou colocar poesia no programa"...

Isso no dia seguinte! Tem ou não tem haver com as Sopinhas de Versos? Claro que sim!!!

As Sopinhas de Versos mudaram o conceito das pessoas com relação á poesia, afinal, este é um movimento que venho fazendo, sem apoio nenhum, desde a primeira sexta-feira de 2010. Depois consegui o apoio cultural do CNA, que faz a impressão das Sopinhas de Versos para eu cortar, dobrar e distribuir por toda a cidade.

E como Lulu santos diria "Assim caminha a humanidade", e porque não dizer

_ Assim caminha a brasilidade...

As Sopinhas surgiram como um desejo de promover a vokta da manifestação cultural de massa (da população) na cidade do Rio de janeiro, e agora o movimento já está até em outros países, como portugal e Suíça... Assim caminha a Humanidade mesmo.  (#SOLARDEPOETAS)

Dennys Andrade

sábado, 11 de agosto de 2012

Conraponto Venezuela

Segundo o jornal O Globo de hoje: "A presidente argentina, Cristina Kirchner, aproveitou seu 13º discurso em rede nacional de rádio e TV deste ano para defender publicamente a necessidade de aprovar uma Lei de Ética Pública para jornalistas. Irritada com a publicação de um artigo no jornal “Clarín” que questionou a administração da companhia petrolífera estatal YPF, expropriada por seu governo em maio, Cristina adotou uma atitude que já está se tornando repetitiva: usar seus discursos para atacar jornalistas que criticam o governo."


Alguém se lembra de como estava a situação na Alemanha no começo dos anos de 1930? Hitler, através de discursos nacionalistas deu início à Segunda Guerra Mundial, que na verdade foi uma resposta à Primeira Guerra.

A Argentina já passou por uma recessão no início do século XXI e agora está em recessão novamente, e ao que me parece, a situação no país é parecida - se não for igual - à da Alemanha após a derrota da Primeira Guerra Mundial.

Estas nacionalizações que a Argentina faz são para dar a ideia de que o país é soberano - coisa que realmente é - atacando as multinacionais que se instalaram lá...

Bem, Hitler era um maluco que não aceitava sujestões de ninguém. Já li que ele era uma dessas pessoas calmas e agradáveis, mas que perdia as estribeiras quando era contrariado....

O problema do mundo atual é que  este tem um ator/interlocitor que quer fazer guerra, que é o Hugo Chávez, e que tem um projeto transnacionalista forte, só que contem a fraquesa de todas as empresas capitalistas do mundo, que é o poder econômico. SE todos os países do mundo, de uma hora para a outra, resolverem boicotar o petróleo da Venezuela, o país entra em colapso!

O Hugo Chávez quer botar banca de país socialista, mas talves seja o mais capitalista de todo o planeta. mais até que os EUA, que ele tanto ataca, pois sobrevive dos loiros da venda do petróleo, que a Venezuela tem em abundância.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sopinha de Versos, o instrumento da revolução...

Não é querendo me gabar, mas ouvi no rádio que o objetivo da Bienal Internacional de São paulo é mostrar que o livro tem outras possibilidades. Fazer o conhecimento dos livros sair das páginas dos livros! Legal, dar novas possibilidades ao conteúdo dos livros...

Este objeivo e já alcancei com as Sopinhas de Versos. Como? Retirando o conteúdo do livro e fazendo ele circular pelas ruas do Rio de Janeiro! Não é à toa que as pessoas, depois que entram em contato pela primeira vez com as Sopinhas de Versos começam a discutir literatura e poesia, comigo e com outras pessoas...

O objetivo da Bienal de São paulo já foi alcançado, que penso ser: fazer com que as pessoas passem a discutir a literatura entre si... Teve uma vez que fiz uma distribuição em Coapacabana, despretenciosamente e tive uma resposta muito favorável com relação ao impacto das Sopinhas de Versos.

_ Ah, essa eu gravei!




 

domingo, 5 de agosto de 2012

Uma proesa

Hoje o Fly falou no faustão que ele estava quebrando preconceitos depois de ver a Cláudia Ohana dançar Funk. Penso que na atualidade não só o faustão, mas toda a sociedade está quebrando vários, diversos paradigmas...

Um que era quase impossível de ser quebrado, aos poucos estáendo transposto, como a aversão à poesia: todo mundo quando ouve alguma poesia diz que gosta, mas quando perguntado diretamente diz que não gosta muito.

Ha anos que eu venho tentando transpor este preconceito em relação à obra poética, e agora parece que as pessoas estão a aceitando mais. Não é á toa que volta e meia a televisão ou o rádio fala algum trecho e algum autor famoso; e não é á toa que isso está acontecendo no Rio pelo menos... Há anos venho fazendo esse trabalho de conversassão com diversas pessoas, anhando cada vez mais adeptos para a arte citada, na escola, na faculdade e aonde mais for.

Só que eu sabia que a poesia, para ser inserida na sociedade precisaria circular dentro da mesma, então, em 2010 tive a ideia das Sopinhas de Versos para finalmentedar início á Revolução dos Versos, e atualmente a revolução está em vigor, penso que em todo o Brasil através da internet, pois este blog já tem mais de 3000 acessos.

Poetas da nação, todos juntos é que conseguimos essa proesa!!!

sábado, 4 de agosto de 2012

Revolução transpassada

Pois é, a Revolução dos Versos transpassa ou inaugura um outro tipo de revolução, que é a Econômica, pois o mundo inteiro enfrente processos de recessão.

A Argentina, segundo uma reportagem que acabei de er na Globo News está novamente em recessão, com taxas oficiais de 8% de miseráveis, enquanto que toda a população sabe que na verdade a taxa é de 25% da população no país, isso se não ultrapassar este valor!

A poesia em si não gera lucros diretos, mas pode orientar a mudança, que seria a quebra de paradigma capitalista, pois no passado, durante a última crise os argentinos estavam fazendo escambu para sobreviver - digo os mais pobres!

E Marx, como já exposto em textos anteriores, previu o fim do capitalismo, e acho que nós - o mundo todo - ja estamos chegando lá... Isso é marxismo, mas não do jeito que Marx o imaginou; este pensamento foi modificado pelo Neoliberalismo...

A Alemanhã conseguiu ficar na liderança do Euro porque manteve o Marco, sua moeda original, vigente no país, enquanto que o Euro ficou sendo usado como moeda internacional. Na Argentina as pessoas não estão comprando imoveis porque para isso é preciso se ter muitos dólares, ou seja, eles lidam com o Peso argentino, e com o dólar também.

No Brasil penso que a solução seria se adotar uma nova moeda interna, enqunto que o Real seria a moeda internacional. Isso, se não tomarmos cuidado, também gera recessão, como todos os pacotes ou projetos econômicos, porém seria uma maneira de dar uma sobrevida ao capitalismo e ao capital, que - como o próprio Marx já disse - é finito.

A solução para o fim do capitalismo, penso que seria modedas palalelas, que pode até não impedir o fim deste, mas vai dar uma sobrevida à nação e mais tempo para se pensar o que poderá vir depois que o capitalismo acabar...

Nesse cntexto a Revolução dos Versos acaba se inserindo à Econômica colocando as pessoas para pensar e refletir sobre tudo na vida.

Dennys Andrade

Revolução dos Versos

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ontem no Rio de Paz, em Copacabana

Ontem o Rio de Paz fez uma manifestação contra as mortes das crianças no Rio de Janeiro... Eu fui lá e fiquei vendo as pessoas passarem, e o mais legal foi ver o estranhamento das pessoas ao verem e não entenderem nada!

Então eu epliquei como era a Spinha de Versos para o cara do Rio de Paz e ele me disse que eu estava prestando um grande serviço para a humanidade ao distribuir trechos de poesia para as pessoas nas ruas. Disse que sabia e agradeci!

sábado, 28 de julho de 2012

As coisas se constróem

A Revolução dos Versos realmente é uma realidade em todo o Brasil e no mundo! Outro dia estava eu falando com o jornalista que aqui no Rio de Janeiro sou o único que disytribui versos de graça para as pessoas... Faço isso por convicção mesmo, e o objetivo não é lucrar com isso e sim fazer com que as pessoas leiam mais, se esclkareçam mais e reflitam mais sobre o que a Grande Mídia apresenta para elas.

Não sou louco, mas não tenho pretençõs de ganhar dinheiro com as Sopinhas de Versos, pois a minha fonte de lucro é outra - a banca de jornal!

Faço poesia desde 98 e sempre achei que a sociedade em geral precisava de mais poesia, então ficavam mentalizando, bolando, conjecturando um geito de fazer isso - fazer a sociedade pensar mais. Sempre fiz poesia, e de maneira compulsiva e sempre às guardava, mas foi só em 2009 que inventei uma maneira de colocar a Revolução dos Versos nas ruas. O conceito foi criado em 2006 num sarau que eu estava ajudando a organizar no bairro da Penha - foi o primeiro sarau do bairro em muitos ano...

O sarau tinha o nome comprido de "Sarau, Cultura e Poesia na Penha Acontece" e foi de iniciativa do senhor Mário Xavier, um autor que surgiu no bairro mesmo, mas que morava na Ilha do Governador. Bom, quem fazia a divulgação do sarau era eu e divulgava o evento com o nome de "Sarau Cultura e Poesia" apenas. Era um sarau mensal e itinerante... Eu cheguei a comentar com a Ana cristina Pinto, da "Biblioteca Popular Alvaro Moreyra" na época que nós deveríamos fazer uma revolução dos versos e me acusaram de querer mudar o nome do sarau, mas isso depois que eu tinha conseguido colocar uma notinha no Prosa e Verso do Globo e levar o RJTV para cobrir um dos sarau realizados, que na ocasião foi no Colégio São Fabiano - pois é, o que a inveja não faz...

Em outubro, depois do sarau foi que eu saí do grupo que estava organizando o sarau por causa que colocaram uma folha com o nome de todos os participantes do sarau, menos o meu nome: me indignei!!!!
Não gostei, reclamei e saí do grupo, pois eu era um dos que mais estava trabalhando - tanto que consegui enplcar duas chamadas para o sarau e uma cobertura. A terceira chamada saiu no Prosa e Verso também, com o título "Poesia na Penha" ou alguma coisa assim informando que teria um sarau de poesia no bairro - o que na época era mais inusitado ainda.

Saí em outubro e houve o sarau de novemnbro, o de dezembro não fiquei sabendo e nem me enteressei em saber... No ano seguinte fiquei sabendo que o Mário Xavier havia falecido, aos 83 anos.


A Revolução dos Versos foi adiada, apenas, mas agora ela está à todo vapor! Foi inventada em novembro de 2009, teve iníco em dezembro de 2010  e não parou mais... A revolução continua vigente na banca de jornal.

A banca fica na esquina da rua Coelho Neto esquina com a Ipiranga, em Laranjeiras, no Rio, e com certeza é a esquina mais poliglota, irreverente e contemporânea da cidade, pois lá passa de tudo: de turista perdido à morador de rua querendo conversar. Na minha banca passa gente falando inglês, francês, espanhol, japonês e até já passou um chinês, que fazia curso de português e que adorou a Sopinha de Versos.

Ele pegou uma frases de Nélson Rodriguês, e eu explquei - em inglês - que o autor foi um grande escritor brasileiro que modernizou o teatro brasileiro, e que também era jornalista. Acabei mesclando na conversa inglês e português, e o mais interessante é que ele, que tinha o nome de Kung, entendia mais quando eu falava português do que inglês, e olha que o português ainda não é uma língua internacional! Bem, o Acordo Ortgráfico está tentando resolver esta parte, mas já vi uma reportagem em que o portuguêses resistem à adoção deste por acusar-lo de dar preferência às regras ramaticais brasileiras.

Eles dizem que estão sendo colonizados pelo Brasil, é mole???

O problema é que o Português é uma lingua viva, e que se manifesta de formas diferentes nos países que que ele é falado... Acho que isso acontece também com o Inglês, mas eles acabaram achando um conversos comum para tornar a língua internacional...

Dennys Andrade





domingo, 22 de julho de 2012

Alguns conceitos para a sociedade se orientar!!!

Revolução dos Versos - a revolução se dá através da Sopinha de Versos, que são trechos (identificados) de poesia ou de pensamento de autores consagrados.




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[A era keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynardes Keynes, em 1936 – Revolução Keynesiana]
... preocupações como com as implicações práticas da Teoria Econômica. A economia mundial atravessava, na década de 30, uma crise, que içou conhecida como a Grande Depressão. A realidade dos fatos relacionados à situação conjuntural da economia dos principais países capitalistas, naquele momento, era crítica. Nos Estados Unidos, após a quebra da Bolsa de Nova York, o número de desempregados assumia proporções elevadíssimas. Segundo o pensamento keynesiano, um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia, que por sua vez é determinado pela demanda agregada ou efetiva. Ou seja, inverte o sentido da Lei de Say (a oferta cria a sua p´ropria procura) ao destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços. Para Keynes, como não existem forças de autor- ajustamento na economia, torna-se necessária a intervenção do Estado através de uma política de gastos públicos (...) De modo geral, essas políticas revelaram-se eficientes e apresentaram resultados positivos no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.   
 
®Revolução dos Versos                                                                                                                                      Dennys Andrade
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A sociedade decretou que determinado bem era o bem verdadeiro. Suponhamos que este bem é, por exemplo, um prazer honestamente adquirido através do trabalho, e que Tu preferes os numerosos prazeres da preguiça; neste caso a sociedade não teria em conta o Teu prazer. Ao proclamar que deseja o bem de todos o comunismo destrói o bem-estar  daqueles que vivem das suas rendas, etc.

(Marx e Engels, A Ideologia Alemã, pag 277, 278) 


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...o comunismo destrói o bem-estar daqueles que vivem das suas rendas, etc.

O bem de Todos = Comunismo
                            = Se assim é
                            = Um mesmo bem de Todos
                            = O bem-estar igual de Todos
                                Numa mesma situação
                            = O bem verdadeiro
                            = [O bem sagrado, o sagrado, o
                                reino sagrado, a hierarquia]
                            = Domínio da religião.
        Comunismo = Domínio da religião.

...impor como bem verdadeiro o prazer honestamente adquirido através do trabalho. Além de Stirner e de alguns mestres sapateiros ou mestres alfaiates, quem poderá sonhar com um prazer honestamente adquirido através de trabalho?  E consegue por tais frases justamente na boca dos comunistas, que negam a própria base dessa antítese trabalho-prazer! O nosso santo moralista pode ficar tranquilo quanto a esse ponto. Os cuidados adquiridos de adquirir honestamente através do trabalho ser-lhes-ão abandonados, a ele e a todos aqueles que representa sem o saber: todos os seus queridos pequenos artesãos arruinados pela liberdade de empresa e moralmente revoltados. Os numerosos prazeres da preguiça fazem igualmente parte das mais banais concepções burguesas.

(Marx e Engels, A Ideologia Alemã, pag 278, 279)  
    ®Revolução dos Versos                                                                                                                                      Dennys Andrade
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“A natureza nos dá a vida, como dinheiro emprestado a juros, sem fixar o dia da restituição” (Cícero)

[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã,]
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“A velhice é uma calamidade” (De Gaulle)
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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“A velhice é a mais inesperada de todas que acontecem a um homem” (Trotski)
 [Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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Ao mirar seu futuro terreno, cada indivíduo tem por desafio conquistar os meios que lhe permitam virar a página do trabalho sob a compulsão da necessidade e tornar-se dono do seu próprio tempo. Embora distante do horizonte da grande maioria, a alternativa de viver da renda de juros sem precisar trabalhar – no sentido de “vender” ou “alugar” parte do seu tempo a terceiros em troca de renda – é algo que poucos recusariam (vide o sucesso das loterias). “Economia de tempo”, dizia Marx,  “a isso toda a economia em última instância se reduz”.
     [Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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No conto “O empréstimo”, Machado de Assis retrata os pedaços de um personagem que possuía “a vocação da riqueza, mas sem a vocação do trabalho”. A resultante desses dois impulsos discrepantes era uma só: dívidas. Elas têm a vocação do crescimento, mas sem a vocação da espera. E a resultante, quando não é inflação ou crise no balanço de pagamentos, é também uma só: juros altos.
 [Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
®Revolução dos Versos                                                                                                                                      Dennys Andrade
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A vida não admite solução de continuidade quando necessidades inadiáveis estão em jogo, o aqui-agora governa as ações. O que puder ser feito para atender a essas necessidades, não importando os custos futuros, valerá a pena.
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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A liberdade de escolha desligada da capitação para o seu exercício é uma expressão vazia. (...) Os indivíduos perecem, mas a sociedade a que pertencem – obra aberta que une na mesma trama os valores dos mortos, dos vivos e dos que estão por vir – segue em frente. O passado condiciona. O presente desafia; o futuro interroga.
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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   A opção por um mundo em que desfrutar o momento e viver a vida subordine o imperativo de acumular, competir e consumir sempre mais é perfeitamente racional e justificável do ponto de vista ético. Mas, para que isso reflita uma escolha cultural, alguns requisitos precisariam ser atendidos. A pobreza em larga escala  num ambiente de profunda desigualdade de oportunidades; o descaso secular com a educação e a conseqüente perpetuação de um sistema de ensino vergonhosamente falho, e, por fim a incerteza e instabilidade do marco institucional são realidades que não só distrocem os valores da convivência, como deformam, em larga medida a psicologia temporal da sociedade. A resultante dessa combinação é o predomínio da razão curta: um estreitamento de horizonte de futuro e a exacerbação da preferência pelo aqui-e-agora  em sério prejuízo dos interesses vindouros. Isso não reflete uma escolha autônoma – a vitória da “arte de viver”  sobre a “arte de acumular”  -, mas o jugo de distorções que cerceiam a margem de escolha dos indivíduos e encontram nos juros cronicamente altos uma de suas mais contundentes e perversas manifestações.
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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Como reconhece o jovem Marx – com uma pitada talvez de exagero –, no sistema econômico vigente nessas sociedades “a principal parte do esforço produtivo, como por exemplo na construção de templos no Egito, Índia e México, pertencia ao serviço dos deuses, assim como o produto final também a eles pertencia”. Se a opção causa estranheza aos olhos modernos, a recíproca não seria talvez menos verdadeira . Afinal, vale indagar, quem ousaria supor que homens algum dia deixariam de oferecer o excedente  aos seus deuses e fariam da própria geração de excedentes, cada vez maires, o seu novo deus?
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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“Economia de tempo”, dizia Marx, “a isso toda a economia em última instância se reduz”   (Estudo dos tempos e movimentos)
[Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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A sociedade é construída pelos indivíduos que a integram e não existe sem ela. Mas a interação das escolhas e ações desses mesmos indivíduos põem em movimento processos dotados de características próprias: a dinâmica do todo social tem propriedades que não se reduzem à mera soma ou agregação simples das escolhas e ações das partes.
  [Eduardo Giannetti da Fonseca, O Valor do Amanhã]
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O programa dos Dois Minutos de Ódio variava de dia a dia, sem porém, que Goldstein deixasse de ser o personagem central cotidiano. [Como de hábito a face de Emanuel Goldstein , o Inimigo do Povo, surgira na tela.] Nunca podia ver a face de Goldstein sem uma dolorosa mistura e emoções. Era um rosto judaico, magro, com um grande halo de cabelo branco esgruvinhado e um pequeno cavanhaque (...)  Goldstein lançava o costumeiro ataque peçonhento às doutrinas do Partido – um ataque tão exagerado e perverso que uma criança poderia refutá-lo, e no entanto, suficientemente plausível para encher o cidadão de alarme, de receio que outras menos equilibradas o pudessem aceitar. Insultava o Grande Irmão, denunciava a ditadura do Partido, exigia a imediata conclusão da paz com a Eurásia, advogava a liberdade da palavra, a liberdade de imprensa, a liberdade de reunião, a liberdade de pensamento, gritava histericamente que a revolução fora traída – e tudo numa linguagem rápida, polissilábica, que era uma espécie de uma paródia habitual dos oradores do partido, e até continha palavras da Novilíngua: o maior número dessas palavras, com efeito, do que qualquer membro do partido usaria na vida diária. E todo o tempo para que não persistissem dúvidas quanto á realidade ocultada pela lengalenga especiosa de Goldstein, marchavam por trás de sua cabeça, na teletela, infindas colunas do exército eurasiano – fileiras após fileiras de homens sólidos com rostos asiáticos, sem expressão, que vinham até a superfície da placa sumiam, para ser seguidos por outros exatamente idênticos. O ritmo cavo e monótono das botas dos soldados formava uma coluna sonora para os balidos de Goldstein. Antes de o Ódio se haver desenrolado por trinta segundos, metade dos presentes soltava incontroláveis exclamações de fúria.   
 (1984, George Orwell)         
[O ritmo cavo e monótono das botas dos soldados formava uma coluna sonora para os balidos de Goldstein. Antes de o Ódio se haver desenrolado por trinta segundos, metade dos presentes soltava incontroláveis exclamações de fúria.]
No segundo minuto o Ódio chegou ao frenesi. Os presentes pulavam nas cadeiras e berravam  a plenos pulmões, esforçando-se para abafar a voz alucinante que saía da tela – o ódio chegou ao clímax.
(1984, George Orwell)
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O Ódio chegou ao clímax. A voz de Goldstein transformara-se de fato num balido de ovelha, e por um instante o rosto se transformou numa cara de carneiro. Depois a cara de carneiro se fundiu na de um soldado eurasiano que parecia avançar, enorme e terrível, com a metralhadora de mão rugindo, parecendo saltar da tela, de modo tão real que alguns da primeira fileira se inclinaram para trás. No mesmo momento, porém, arrancando um fundo suspiro de alívio de todos, a figura hostil fundiu-se na fisionomia do Grande Irmão, de cabelos e bigodes negros.
(1984, George Orwell)
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Ninguém ouviu o que o Grande Irmão disse. Eram apenas palavras de incitamento, o tipo das palavras que se pronunciam no vivo do combate, palavras que não se distinguem individualmente mas que restauram a confiança pelo fato de serem ditas (...) o rosto do Grande Irmão pareceu persistir por vários segundos na tela.
(1984, George Orwell)
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Boa parte da produção literária do passado estava, na verdade, sendo transformada dessa maneira. Por uma questão de prestígio, tornou-se desejável preservar a memória de determinados personagens históricos e adequar seus atos á filosofia do Ingsoc [ideologia dominante]. Vários escritores, como Shakespeare, Milton, Swift, Byron, Dickens e outros, estavam sendo traduzidos dessa maneira; quando esse trabalho fosse concluído, suas obras originais, juntamente com tudo o que havia restado da literatura do passado seriam destruídas. Essas traduções significavam um processo lento e difícil e não se esperava que fossem concluídas antes da primeira ou segunda década do século vinte e um. Havia também grande quantidade de literatura meramente utilitária – manuais técnicos indispensáveis e publicações semelhantes – que deveria ser tratada da mesma maneira. Foi principalmente para dar tempo a esse trabalho preliminar de tradução que se fixou uma data tão distante como a do ano de 2050 para a adoção definitiva da Novilíngua.
 [Novilíngua: Um vocabulário novo, novas palavras que são impostas e substituem palavras antigas que dão liberdade ao pensamento]                

(1984, George Orwell)               
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Para Marx o ideal desenvolvimentista, do primeiro ao último de seus escritos (...) exala outro tipo de trabalho que habilitará o homem a desenvolver livremente suas energias físicas e mentais (...) No primeiro volume de O capital (...) é essencial para o comunismo transcender a divisão do trabalho capitalista:

... o indivíduo parcialmente desenvolvido, meramente portador de uma função social especializada, deve ser substituído pelo indivíduo plenamente desenvolvido, adaptável a várias atividades, pronto para aceitar qualquer mudança de produção, o indivíduo para quem as diferentes  funções sociais que desempenha são formas variadas de livre manifestação dos seus próprios poderes, naturais e adquiridos.

Essa visão do comunismo é inquestionavelmente moderna (...) mais ainda em seu ideal de desenvolvimento como forma de vida boa.

 (Tudo que é Sólido Desmancha no Ar, Marshall Berman – A aventura da modernidade, pag. 104, 105)           
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A dialética da nudez que culminará em Marx é definida logo no início da era moderna, no Rei Lear de Shakespeare. Para Lear, a verdade nua é aquilo que o homem é forçado a enfrentar quando perdeu tudo o que os homens podem tirar-lhe, exceto a própria vida. Vemos sua família voraz, impelida apenas pela vaidade cega, rasgar seu véu sentimental. Despido não só de político mas de qualquer de dignidade (...) ele se detém e estremece, assalta-lhe o pensamento de que todo o seu reino está repleto de pessoas cujas vidas inteiras são consumidas por um sofrimento devastador, interminável, que lhe começa a experimentar exatamente agora. Quando estava n poder, jamais o notara; todavia agora estreita a visão para o captar:

Pobres miseráveis desnudos, onde quer que estejam,
Que aguardam o golpe dessa impiedosa tormenta,
Como suas cabeças desabrigadas, seus ventres vazios,
Seus rostos e imundos farrapos poderão protegê-los
De intempéries como estas? Oh, dei muito pouca
Atenção a isso! Toma este remédio, oh pompa inútil:
E tu, que possas sentir o que os miseráveis sentem,
Para que o supérfluo de tua dor se espalhe entre eles
E mostre bem clara a justiça dos céus. (III, 4, 28 – 36)

Só agora Lear chega a ser o que almeja: “rei dos pés a cabeça”. A tragédia está em que a catástrofe que o redime humanamente, politicamente o destrói: a experiência que o qualifica de maneira genuína para ser rei torna impossível tal realização. Seu triunfo consiste em tranformá-lo em algo que ele jamais havia sonhado ser, um ser humano.

(Tudo que é Sólido Desmancha no Ar, Marshall Berman – A aventura da modernidade, pag. 104, 105)  
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Não obstante, a verdade é que, como Marx o vê, tudo o que a sociedade burguesa constrói é construído para ser posto abaixo. “Tudo o que é solido” – das roupas sobre nossos corpos aos teares e fábricas que as tecem, aos homens e mulheres que operam as máquinas, às casas e aos bairros onde vivem os trabalhadores, às firmas e corporações que os exploram, às vilas e cidades, regiões inteiras e até mesmo as nações que as envolvem – tudo isso é feito para ser desfeito amanhã, despedaçado ou esfarrapado, pulverizado ou dissolvido, a fim de que possa ser reciclado ou substituído na semana seguinte e todo o processo possa seguir adiante, sempre adiante, talvez para sempre, sob formas cada vez mais lucrativas.   
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