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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Como crescer na vida

Para os economistas de plantão, olha o que eu achei na revista Super Interessante, e que serve de aviso para quem gosta de pegar dinheiro emprestado e não pagar!!!

[Super Interessante ed. 304-B novembro/ 2014, pág 57]

"Suponha que você seja um empresário, mas não tenha capital. Então faz um empréstimo, aplica o dinheiro e quita a dívida com a renda do negócio. Resultado: você, que não tinha nada, não só devolve o que pegou como passa a ter alguma coisa."    

Tendo isso em mente é que se cresce...

sábado, 6 de dezembro de 2014

Obra-de-arte

Bem, a obra-de-arte, como Barthes já disse, perdeu a sua aura com a reprudutibilidade técnica, ou seja, deixou de ser a obra prima original para se tornar cópias de si mesma para serem vendidas, em fim...

Porém a arte é revolucionária, apenar de conspiradores de plantão dizerem que não!

A arte nos leva a uma catarse, a uma consciência de si mesmo, que se aplicada, pode trazer a consciência necessária que vai modificar a vida do indivíduo e vai fazê-lo progredir.

Segundo Freud:

"A ligação com a realidade se orna ainda mais frouxa, a satisfação é obtida a partir de ilusões reconhecidas como tais, sem que se permita que o seu afastamento da realidade perturbe o gozo. A região donde provém tais ilusões é a fantasia; quando o desenvolvimento do senso de realidade se completou, ela foi expressamente dispensada das exigências da prova de realidade e foi destinada ao cumprimento de desejos de difícil realização. No topo dessas satisfações fantasísticas se encontra o gozo de obra de arte, também tornado acessível a quem não é criador através da mediação do artista. Quem é sensível à fluência da arte não tem palavras suficientes para louvá-la como fonte de prazer e consolo da vida. No entanto, a suave narcose em que a arte nos coloca não é capaz de produzir mais do que uma fugaz libertação das desgraças da vida, e não é forte o bastante para fazer esquecer a miséria real. / Há outro procedimento mais enérgico e mais radical que considera que o único inimigo é a realidade, a qual seria a fonte de todo sofrimento e com a qual não se pode conviver, sendo preciso, por isso, cortar todas as relações com ela caso se queira ser feliz em algum sentido."

_ Não se pode cortar relações com a realidade porque no fim do mês vem as contas, mas você pode guardar 10% do salário todo mês. Seria um pequeno sofrimento no presente para uma benção no fim de 12 meses ou mais.  

Freud diz ainda:

"O eremita volta as costas para este mundo, não quer ter nada haver com ele. Mas é possível fazer mais do que isso, é possível querer a sua transformação, a construção de um outro mundo em seu lugar, do qual os aspectos mais insuportáveis sejam eliminados e substituídos por outros mais de acordo com os próprios desejos. Em regra, não alcançará coisa alguma quem segue esse caminho para a felicidade com revolta desesperada; a realidade é demasiado forte para ele. / Afirma-se, porém, que cada um de nós se comporta, em algum ponto, de maneira semelhante ao paranóico, corrigindo um aspecto insuportável da realidade. É particularmente digno de note  o caso em que um grande número de pessoas empreende conjuntamente a tentativa de obter garantias de felicidade e proteção contra o sofrimento mediante uma transformação delirante da realidade."       


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um Amanhã...

Eu era jornaleiro no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e sempre passavam os vendedores de sorvete, com suas carrocinhas, vendendo seus produtos embaixo de sol o dia inteiro.

LI o livro "O Valor do Amanhã" de Eduardo Giannetti da Fonseca e comecei a bolar sobre...

Sugeri a um dos sorveteiros de Laranjeiras (RJ), ano passado, e que me disse que não tinha nem conta em banco, que abrisse uma conta poupança e que colocasse todos os dias - inclusive sábado e domingo - 10 reais na poupança; 70 reais por semana! Em um mês ele teria 300 reais. Se ele fizesse isso durante uns 5 ou 6 meses ele teria mais de mil reais em caixa, o que lhe possibilitaria alugar uma lojinha e montar uma sorveteria própria através de uma consignação da Kibon, por exemplo. 

Disse que ele já sabia trabalhar com consignação, pois ele ganhava apenas 30% dos sorvetes que vendia o dia inteiro. Com a consignação ele pagaria só que iria vender à Kibon!

Isso foi no fim do ano passado. Um Mês depois ele me disse que estava guardando 50 reais por semana. Ele tinha me dito que ganhava 300 reais em dia bom e 100 em dia ruim, em média, e que no fim do dia dava para comer bem...

Só que - falei isso com ele - não estava dando garantia nenhuma para o dia seguinte dele, pois ele não estava guardando nada, e que com uma poupança, e colocando todos os dias 10 reais ele iria ter um dinheirinho guardado e também estaria contribuindo para o fim da recessão que estamos vivendo, pois isso também iria entrar na conta do PIB no fim do ano.

Para uma pessoa que nem conta em banco tinha e que agora guarda 50 reais por semana, considero um avanço considerável!!!

Dei essa ideia a ele porque li o livro "O valor do Amanhã" do Eduardo Giannetti da Fonseca e comecei a imaginar meios de se guardar dinheiro... Se esse cara guardar, por exemplo, 200 reais por mês, em um ano vai ter 2400 mais o juros incidido, o que se possibilitará fazer coisas diversas. Mas avisei a ele que não se poderia mexer no dinheiro...

Falei isso porque eu tinha um Mega Plin, no ITAÚ, e que durante um ano e meio eu coloquei 20 reais por mês lá, e no fim do contrato ao invés de retirar a quantia depositada retirei a quantia depositada mais o juros incidido sobre o valor. Isso me possibilitou fazer um VGBL que todos os meses eu coloco um valor lá... Só que pessoas que trabalham por conta própria não têm essa noção: Se uma pessoa que ganha 100 reais por dia e guardar 10 reais todos os dias, ou a cada dois dias, não será muito sacrifício, porém eles têm que ter uma conta no banco para que o crescimento deles também seja o crescimento do país.

Sozinho não se chega a lugar nenhum, então o que vale é o trabalho em conjunto, ou em equipe!

Sugiro que se comece a utilizar os juros altos a favor do contribuinte - ou seja - deixa um dinheiro na poupança e só tira se for muito necessário, se não deixa lá... Afinal, ele depois de um mês vai começar a render juros... E se puder sempre coloque alguma coisinha lá também. Teve uma vez que ouvi uma entrevista no rádio - não sei o nome da criatura que deu a entrevista - e o cara dizia que sempre quando se coloca alguma coisinha, o mínimo que seja, rende mais.

#Fica a Dica