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terça-feira, 10 de abril de 2012

O Poeta do Século XXI

A linguage poética no século XXi adquiriu uma importãncia tal, que a poesia contemporãnea discute temas sociais, ou não, de um jeito que está totalmente fora da mídia.

Na poesia não se tem o enquadramento, o enfoque e a importãncia à resquísios do fato que a mídia; seja televisiva, radiofônica, impressa ou virtual dá aos temas discutidos. Cada jornal - cada mídia - tem o seu modo de enchergar o fato, e o poeta também o tem; quando uma outra pessoa lê a poesia discutindo um tema social, por exemplo, ela pode aderir ao ponto de vista ou não, mas aí é com ela. A mídia não tem nada haver com isso; a menos, é claro, que o pota tenha a mesma opinião exposta pela mídia...

Antigamente, no Nordeste brasileiro, as pessoas ficavam sabendo dos fatos que aconteciam através da Literatura de Cordel, e havia também pessoas que só acreditavam na notícia quando ela era contada em verso...

_ Poetas expressem-se!

O trabalho que realizo com as Sopinhas de Versos não visa reproduzir os efeitos da Literatura de Cordel, mas tem o objetivo de ocasionar uma volta, ao debate social, da importãncia da poesia. A poesia tem importãncia sim!

Quando comecei a distribuição das Sopinhas de Versos teve gente (universitário) que me falou que a poesia não ia voltar como no século XIX. Fui para casa e comecei a refletir e cheguei à conclusão:

_ Mas o objetivo que tenho com a distribuição das Sopinhas de Versos não é fazer com que ela volte como no século XIX e sim que ela volte como no século XXI!

É, e a poesia está voltando... Está surgindo, melhor dizendo; não é á toa que ela é cada vez mais citada em programas de TV, novelas, humorísticos e tudo mais, mas ela é apenas citada... E isso já é coisa pra caramba!!!

Não existe nenhum programa totalmente voltado para a linguagem poética, ou se existe está atrelado às amarras editoriais, e as editoras não reverenciam a poesia que está sendo feita na atualidade.

Uma experiência:

No fim de 2006, na rádio comunitária Rádio Rayzes FM eu fiz um programa totalmente voltado para a linguagem poética! É claro, me aproveitei do fato de que na rádio comunitárioa o Mercado - a força do capital financeiro mundial - não infuencia muito, então, fiz o programa Toque de Poesia (homônimo do meu livro "Um Toque de Poesia").

No programa eu lia uma poesia no começo ou no fim, e contava a história de agum cantor, intermediando músicas deste cantor no programa. Eram só 30 minutos, mas quee alterou o cotidiano do bairro da Penha, pois muitas pessoas falavam que ouviam, e que gostavam.

Isso inaugurou um dia-a-dia poético no bairro! Na mesma época estava havendo reuniões na Biblioteca Popular da Penha Alvaro Moreyra - que atualmente teve o nome alterado para "Biblioteca Municipal" -, mas que era uma força poética do bairro também.

Começamos a fazer saraus de poesia itinerantes: a ideia era do escritor e jornalista Mário Xavier, mas como eu estava concluindo a faculdade de Comunicação na época, comecei a fazer a minha parte. Divulgava para as mídias (TV e rádio) e teve até um sarau, que foi feito no colégio São Fabiano que o RJTV fez a cobertura...

... na hora em que eu fui falar a minha poesia, um dos integrantes deste grupo da biblioteca - o Sérgio mauro, violonista -, que estava responsável pela iluminação do evento, mexeu na mesa de som e a luz ficou piscando. Conclusão, eu não apareci nas imagens no RJTV! Apareceu a Jéssica, uma outra poetiza deste grupo, e pior, o Mário xavier ficou com ciúmes, é mole?

Os integrantes deste grupo me apelidaram de "inimigo do seu Mário", e eu não sabia o porquê; depois fiquei sabendo... Como o sarau era dele, ele queria estar na organização, e estava, mas ninguém me passava as informações direito, então eu fazia a minha parte e divulgava, dando sempre o telefone da biblioteca para futuros contatos, o que piorou a situação!

Mas eu estava fazendo, em paralelo, o programa de rádio, e como o Mário Xavier também foi radialista, piorou a richa que ele tinha comigo... Em outubro de 2006 teve um evento no Colégio Nova Jerusalém onde colocaram uma folha com o nome de todos os participantes, menos o meu - o que nãogostei!

Por causa desse descaso saí do grupo! Houve o sarau de novembro e depois não soube mais de sua realização. No ano seguinte, quando voltei à biblioteca fiquei sabendo que ele havia morrido e o sarau tinha acabado!

Fim!!!





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