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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma história no ar

Segundo Luiz Arthur Ferrareto, no livro Rádio, o veículo, a história e a técnica, que foi escrito no no 2000, "as perspectivas para a primeira década do século 21 apontam qualidades semelhantes à dos CDs com possibilidades de transmitir, além de som, informações captadas e um display no receptor" - o que já é possível com os celulares e smartfones modernos.

Nas noções brasileiras do radiojornalismo, a transmissão digital gera receios, pois ainda estão vivas o que acnteceu com o !AM estereofônico" (AM-E) em meados dos anos de 1980.

Nos Estados Unidos quatro sistemas disputavam o mercado; no Brasil, o Departamento Nacional de Telecomunicações optou por adotar o modelo C-Quam. Hove investimento em  novos equipamentos: algumas emissoras de rádio tinham o som estéreo, que era enxergado, na época, como a resposta, a salvação da "amplitude modular", mas os ouvintes não tendo receptores adequados à novidade "nem se deram conta do que ocorria e o AM-E, como chamava a imprensa especializada na época, foi esquecido.

No rádio, assim como em outros veículos de comunicação, a notícia - matéria-prima do jornaismo - é definida pelos fatos e acontecimentos atuais, de interesse e importãncia para a comunidade, e capaz de ser compreendid pelo público".

De acordo com o pensamento do norte-americano Fraser Bond, segundo Ferrareto, "a notícia não é um acontecimento, ainda que assombroso, mas a narração desse acontecimento". A poesia nascente deve ser enquadrada, e é como o reflexo da vibração social; reflexo do que acontece na sociedade, o que causa a alteração de estados de espíritos nos cidadãos inseridos nela.

NO rádio a apresentação das notícias do radiojornal - em textos manchetados, segundo Ferrareto, "é feita por dois ou três locutores!, com o ritmo da leitura sendo marcado por um fundo musical; na poesia os poetas devem fazer a mesma coisa, procurar marcar o ritmo da leitura através das palavras, como faz o poeta mineiro Elias José no poema "A casa e seu dono":

Essa casa é de caco
Quem mora nela é o macaco.
Essa casa é tão bonita
Quem mora nela é a cabrita.
Essa casa é de cimento
Quem mora nela é o jumento.
Essa casa é de telha
Quem mora nela é a abelha.
Essa casa é de lata
Quem mora nela é a barata
Essa casa é elegante
Quem mora nela é o elefante.
Descobri de repente
Que não falei em casa de gente.           

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