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domingo, 7 de agosto de 2011

A Sopinha de Versos é uma revolução por quê?

A Sopinha de versos é uma revolução porque ela tirou a poesia da Internet e a fez circular pelas ruas do Rio de Janeiro e também por outros estados dos Brasil: Minas Gerais e Espírito Santo.

 Como é uma revolução bairrista, ela se expande aos poucos...


Este instrumento poético - de popularização da poesia escrita de grandes autores - foi criada para ser utilizada apenas em saraus de poesia específicos, sendo distribuída em grupos fechados de poetas, mas devido à percepção de que a sociedade estava carente de poesia; precisando dela!, e também devido à resposta favorável das primeiras pessoas que receberam os rolinhos de poesia, contendo versos de João do Rio, no bairro da Penha (RJ), resolvi investir na Sopinha e divulgá-la cada vez mais...


Devido à esta resposta favorável das pessoas - populares - que receberam as Sopinhas de Versos foi que bateu a ideia de distribuir os versos de forma contínua. Como consegui um apoio (em impressão) de um curso de inglês cerca de uma ou duas semanas após ter começado o projeto de divulgação nas ruas, que começou no dia 2 de dezembro, resolvi "expandir", como bem diz a Folha Dirigida (21 a 27 de junho de 2011) .

Sempre digo que esta é uma revolução bairrista porque ela começou no dia 2 de dezembro de 2010. Neste dia o programa Mais Você, da Ana Maria Braga, foi na Igreja da Penha e deu espaço para alguns artistas locais mostrarem as suas artes, e eu também fui, mas cheguei lá em cima da hora de o programa acabar e não pude ler a minha poesia...

Por um acaso da vida, eu tinha levado as Sopinhas de Versos que haviam sobrado de um sarau de poesia que eu havia feito no Penha Shopping alguns meses antes. Como não consegui falar a minha poesia e nem mostrar o que eu tinha bolado - as Sopinhas de Versos -, então, durante a volta para casa comecei a distribuição!

Depois desse dia comecei a distribuir a pé nos bairros: Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila da Penha,Centro, Glória, Laranjeiras, Flamengo, Botafogo, Copacabana...

E assim foi. 

Iniciei essa maratona de distribuição porque antes dela ninguém admitia que gostava de poesia, só eu que sou fascinado por ela!

Então pensei: "Já que ninguém gosta de poesia mesmo, deixa eu distribuir a minha arte."

Pois durante a vida acadêmica, em todos os lugares, ninguém admitia que gostava, mas era só eu falar uma poesia minha e todos gostavam e aplaudiam, e eu pensava em um jeito de divulgar a poesia, mas não encontrava. Isso aconteceu no primeiro grau, quando comecei a fazer poesia (8ª série), durante todo o segundo e também durante toda a faculdade (Comunicação Social/ Jornalismo)...

Como todo mundo gostava de poesia e ninguém admitia isso mesmo, comecei - em um projeto pessoal - a distribuir as Sopinhas de Versos e descobri que eu não era o único que gostava de poesia.

A poesia, na verdade, é um gênero literário que não é muito prestigiado pelas grandes editoras, justamente porque não há Mercado para ela... Com a distribuição de versos no Rio de Janeiro, ao menos, consegui criar um pequeno e fiel nicho de Mercado (mercadológico) de pessoas que consomem poesia.

O mais legal é que a pessoa, o transeunte da rua não espera ganhar uma poesia, ainda mais de graça... 

Como a distribuição é gratuita, pois não aceito dinheiro algum em troca dos versinhos, a Sopinha de Versos se faz em um instrumento: o instrumento da Revolução dos Versos!

Sim porque a poesia tem um potencial revolucionario, porém, esta revolução é uma revolução pessoal.

No Rio de Janeiro, e penso que em todo o Brasil, saraus de poesia estouram, ou melhor, acontecem à toda hora, e quem sabe ao mesmo tempo... Isso é a Revolução dos Versos!

Desde a virada do Milênio vários saraus de poesia vem acontecendo no Rio, de forma independente, só que como o público que gosta de poesia é um público seleto, e as vezes não declarado, fatalmente, um sarau acaba retirando o público do outro...

Mas poesia é assim, quem gosta gosta, e quem não gosta, ao ouvir alguma poesia bem feita passa a gostar, ou ao menos, a sinpatizar com ela.

Dennys Andrade

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