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domingo, 7 de agosto de 2011

Fatos e Versões

Todos sabem: no jornalismo existe e sempre existiu os fatos e as versões dos fatos, porém estas versões devem ser ao menos verossímeis...

"Na verdade os jornalisas, ao escreverem suas matérias dão, ao mesmo tempo, segundo Florence Aubenas e Miguel Benasayag - "A Fabricação da Informação" (2003) - a imprensa separa o que será dubia: a primeira visível e a segunda escamoteada... Existe dentro da imprensa uma seleção do que será considerado importante e do que será considerado anedótico, como na ampla cobertura da mídia sobre a condenação da França pela Corte Europeia dos Direitos Humanos de Estrasburgo, em julho de 1999. Na delegacia de Bobigny, um suposto traficante de drogas havia sido espancado e violentado por policiais, em 1991. Até então, somente um outro paí havia sido condenado pelos mesmos motivose pelo mesmo tribunal, a Turquia. O julgamento passara despercebido. Humanamente, os jrnalistas com certeza ficaram comovidos nos dois casos. Mas um só surpreendeu, e o outro não."  

Sendo assim, dois fatos acnteceram sucessivamente: a França foi condenada por toryura, mas também, em segundo sentido, em um país democrático como a França - e também o Brasil! - se possa ser violado, como afirma os autores... na Turquia isso - ser violado ou violentado - é normal.

Em uma mesma movimentação os jornalistas em todo mundo, porém estes mesmos jornalistas fracassaram em sua revolução - que é informar o que verdadeiramente acontece no mundo - e ao i´vés disso "mostra o mundopor intermédio da vida dos grandes homens." Isso é errado, pois como defendem os autores "Os historiadores fizeram isso durante muito tempo"; eles se basearam no mito de que alguma figuras históricas ou acontecimentos importantes contariam (representariam) a totalidade da história da sua época, ou seja - eles "se baseavam na cerimônia do despertar e do deitar dos reis".

Os jornalistas partiram todos para uma revolução fracassada, que é se porem em primeiro plano, através da sua singulardade, fazendo assim, ao invés de jornalismo um aimenso diário pessoal, ou seja, a mídia neste viés se torna "um mundo á parte", que sedestrutura  e substitui o real, abalando a ordem establecida...

Nesse extrato abstrato da realidade construído pelos jornais, dentre a multiplicidade dos Veículos de Comunicação de Massa, os jornais testemunham tudo o que os diversos setores da sociedade pensam, querem ou vivem e certos impressos marginais, contestadores; como a Revista Piauí por exemplo que publicou a entrevista que derrubou o Ministrao Nélson Jobim (Ministério da Defesa) - um ministro que foi trocado pelo ex-ministro das Relações Exteriores da Lula, o Celso Amorim.

Bem, a Globalização nos diz que todos devem "acomodar-se com o mundo tal como está, já que será sempre impotenteb diante da força da Globalização".

O pensador Gransci aborda um outro viés que orienta o saber no caminho de um saber  que pode desencadear uma mudança, um engajamento, uma revolução.... 

Segundo o autor todo pensamento, "todo o saber pode se tornar tanto crítico como uma nova informação.", afirmando que é preciso buscar um efeito de autoridade para para surgir um efeito de verdade, isso porque o receptor da informação pensará que uma outra pessoa mais capaz conhece a solução, concluindo que o obscurantismo das coisas reside está na substituição do questionamento....

Benasayag afirma que em tempo Modernos, na atual conjuntura das coisas, "o fio do cotidiano é bastante resistente para para evitar toda ruptura", pois uma mesma nformação produz efeitos diferentes, de acordo com o posicionamento do receptor da informação: para uma pessoa,um indivíduo que se engaja, a informação irá produzir em curto espaço de tempo "um buraco no saber", do qual o indivíduo irá se reordenar e orientar a partir desta informação; dando novos contronos a tudo o que ele já sabia: "Longe de se fundar sobre o conforto de uma certeza, essa escolha consiste num desafio para aquele que, imerso numa situação assume a decisão de agir", porém a pessoa reacionárioa, que assumiu um gesto libertário, parte para o tudo ou nada.

"Em contrapartida aquele que resiste [ao poder ou influ~encias da mídia] não sabe é o resultado de sua aposta, na qual, no entanto, ele joga a própria vida.", e neste contexto de informação e desinformação instaurado no processo comunicacional o interessante é se produzir algo novo [textos, música, poesia] baseado no que saiu ou no que sai na grande mídia nacional...

_ Essa é a mudança!

Uma ruptura se faz necessária, como forma de resistência ao mundo espetacular dos Meios de Comunicação de Massa, porém traçar um plano de batalha á desinformação é insignificante contra uma imprensa não-comunicante, segundo Benasayag.

O fazer jornalístico atual deve se dar conta do mundo múltiplo em que habita, abrindo-se para as práticas sociais "concretas" dos cidadãos, que encaminhan-se para as brechas, para as fendas do  mundo não utilitarista e não-capitalista. Como? Através do jornalismo cidadão, ou seja, através dos blogs da internet...

_ Se não se pode romper com o cotidiano, ao menos interferir de forma ativa sobre ele...

Dennys Andrade     

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