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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Primavera Árabe

(Artigo, Pedro Doria, jornal O Globo 22/11/2011)

"Muito se escreve sobre o papel da internet na Primavera Árabe. Ele pode ser mais sutil, e mais impactante, do que parece."


"A intromissão do Ocidente, porémera vista como pior. Um mal a evitar. Nisso, todos parecem concordar. O mesmo Ocidente interveio na Líbia. Não houve invasão, mas o bombardeamento da OTAN foram fundamentais. Sem eles, kadafi ainda viveria tranquilo em Trípoli. As reclamações caíram no vazio, não parecem ter tido muito 'eco nas ruas'."

O 'pulo do gato' das manifestações do facebook está aí. É preciso ter 'eco nas ruas' cotidianamente e não só nos feriados nacionais. As pessoas precisam comentar, discutir as deias nas ruas e não em um grupo  que se chama #NASRUAS apenas - assim fica na internet e para a internet e só.

Sabe a noção de "todos-para-todos" de Pierre Lévy - pensador teórico da internet? - , então; com todos os movimentos criados na internet se cria a nossão de 'todos-povo', que aliás é uma classificação criada por mim agora. [ em 22/11/2011- Dennys Ramos Andrade]

Através dessa noção, com essa nova classificação o da internet penso ser possível classificar as mobilizaçõesdo Egito, que levaram à queda de osni Mubarak, e que justifica também a Primavera Árabe.

Como Pedro Doria cita "pela primeira vez desde que foi formada, em 1945, a Liga Árabe chegou à conclusão de que, pelo menos em público, tem que fazer o discurso da civilização. Há algo mudando nas terras do Islã. E a internet tem parte nesse processo" - mas não é o processo todo!

  Doria diz que a TV Árabe Al-Jazeera é a orientando deste processo, pois "seja em terras xiitas ou sunitas, hpa antenas parabólicasespalhadas por todo canto. Assistem aos canais a cabo do Ocidente: CNN, BBC", em que afirma ainda que "o noticiário deles é popularesco, porém politicamente ousado. Embora patrocinado por uma monarquia absolutista, a do Qatar, abraça uma pauta que com frequência questiona as outras ditaduras da região. Há um quê de demagogia por vezes, irresponsábilidade jornalística nuns momentos, mas inspiradora. E como inspira. A Al jazeera una omundo árabe numa conversa em comum. Não havia nada do tipo antes. Agora, o cidadão de uma ditadura vê os deoutra, nas ruas, pedindo mudanças. Não é à toa que inspira. E aí, entra a internet."

A internet, a TV a cabo, enfim, fizeram uma nova dialética árabe. "A rede completao processo. Ela permite que a classe média se exprima independente da opressão".

Para um revolução acontecer, segundo Pedro Paulo Cruz, não basta mobilizar a classe média. tem que mobilizaro "povão", que frequentemente não tem acesso à internete está nas ruas, que aliás, o #NASRUAS não alcança.

 
     

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