Sopinha de Versos

"Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução."(Machado de Assis) Acesse também www.noticiarte.com.br - estamos de volta!!!!

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Como crescer na vida

Para os economistas de plantão, olha o que eu achei na revista Super Interessante, e que serve de aviso para quem gosta de pegar dinheiro emprestado e não pagar!!!

[Super Interessante ed. 304-B novembro/ 2014, pág 57]

"Suponha que você seja um empresário, mas não tenha capital. Então faz um empréstimo, aplica o dinheiro e quita a dívida com a renda do negócio. Resultado: você, que não tinha nada, não só devolve o que pegou como passa a ter alguma coisa."    

Tendo isso em mente é que se cresce...

Postado por Revolução dos Versos às 12/10/2014 03:13:00 PM Nenhum comentário:
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sábado, 6 de dezembro de 2014

Obra-de-arte

Bem, a obra-de-arte, como Barthes já disse, perdeu a sua aura com a reprudutibilidade técnica, ou seja, deixou de ser a obra prima original para se tornar cópias de si mesma para serem vendidas, em fim...

Porém a arte é revolucionária, apenar de conspiradores de plantão dizerem que não!

A arte nos leva a uma catarse, a uma consciência de si mesmo, que se aplicada, pode trazer a consciência necessária que vai modificar a vida do indivíduo e vai fazê-lo progredir.

Segundo Freud:

"A ligação com a realidade se orna ainda mais frouxa, a satisfação é obtida a partir de ilusões reconhecidas como tais, sem que se permita que o seu afastamento da realidade perturbe o gozo. A região donde provém tais ilusões é a fantasia; quando o desenvolvimento do senso de realidade se completou, ela foi expressamente dispensada das exigências da prova de realidade e foi destinada ao cumprimento de desejos de difícil realização. No topo dessas satisfações fantasísticas se encontra o gozo de obra de arte, também tornado acessível a quem não é criador através da mediação do artista. Quem é sensível à fluência da arte não tem palavras suficientes para louvá-la como fonte de prazer e consolo da vida. No entanto, a suave narcose em que a arte nos coloca não é capaz de produzir mais do que uma fugaz libertação das desgraças da vida, e não é forte o bastante para fazer esquecer a miséria real. / Há outro procedimento mais enérgico e mais radical que considera que o único inimigo é a realidade, a qual seria a fonte de todo sofrimento e com a qual não se pode conviver, sendo preciso, por isso, cortar todas as relações com ela caso se queira ser feliz em algum sentido."

_ Não se pode cortar relações com a realidade porque no fim do mês vem as contas, mas você pode guardar 10% do salário todo mês. Seria um pequeno sofrimento no presente para uma benção no fim de 12 meses ou mais.  

Freud diz ainda:

"O eremita volta as costas para este mundo, não quer ter nada haver com ele. Mas é possível fazer mais do que isso, é possível querer a sua transformação, a construção de um outro mundo em seu lugar, do qual os aspectos mais insuportáveis sejam eliminados e substituídos por outros mais de acordo com os próprios desejos. Em regra, não alcançará coisa alguma quem segue esse caminho para a felicidade com revolta desesperada; a realidade é demasiado forte para ele. / Afirma-se, porém, que cada um de nós se comporta, em algum ponto, de maneira semelhante ao paranóico, corrigindo um aspecto insuportável da realidade. É particularmente digno de note  o caso em que um grande número de pessoas empreende conjuntamente a tentativa de obter garantias de felicidade e proteção contra o sofrimento mediante uma transformação delirante da realidade."       


Postado por Revolução dos Versos às 12/06/2014 07:49:00 AM Nenhum comentário:
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um Amanhã...

Eu era jornaleiro no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e sempre passavam os vendedores de sorvete, com suas carrocinhas, vendendo seus produtos embaixo de sol o dia inteiro.

LI o livro "O Valor do Amanhã" de Eduardo Giannetti da Fonseca e comecei a bolar sobre...

Sugeri a um dos sorveteiros de Laranjeiras (RJ), ano passado, e que me disse que não tinha nem conta em banco, que abrisse uma conta poupança e que colocasse todos os dias - inclusive sábado e domingo - 10 reais na poupança; 70 reais por semana! Em um mês ele teria 300 reais. Se ele fizesse isso durante uns 5 ou 6 meses ele teria mais de mil reais em caixa, o que lhe possibilitaria alugar uma lojinha e montar uma sorveteria própria através de uma consignação da Kibon, por exemplo. 

Disse que ele já sabia trabalhar com consignação, pois ele ganhava apenas 30% dos sorvetes que vendia o dia inteiro. Com a consignação ele pagaria só que iria vender à Kibon!

Isso foi no fim do ano passado. Um Mês depois ele me disse que estava guardando 50 reais por semana. Ele tinha me dito que ganhava 300 reais em dia bom e 100 em dia ruim, em média, e que no fim do dia dava para comer bem...

Só que - falei isso com ele - não estava dando garantia nenhuma para o dia seguinte dele, pois ele não estava guardando nada, e que com uma poupança, e colocando todos os dias 10 reais ele iria ter um dinheirinho guardado e também estaria contribuindo para o fim da recessão que estamos vivendo, pois isso também iria entrar na conta do PIB no fim do ano.

Para uma pessoa que nem conta em banco tinha e que agora guarda 50 reais por semana, considero um avanço considerável!!!

Dei essa ideia a ele porque li o livro "O valor do Amanhã" do Eduardo Giannetti da Fonseca e comecei a imaginar meios de se guardar dinheiro... Se esse cara guardar, por exemplo, 200 reais por mês, em um ano vai ter 2400 mais o juros incidido, o que se possibilitará fazer coisas diversas. Mas avisei a ele que não se poderia mexer no dinheiro...

Falei isso porque eu tinha um Mega Plin, no ITAÚ, e que durante um ano e meio eu coloquei 20 reais por mês lá, e no fim do contrato ao invés de retirar a quantia depositada retirei a quantia depositada mais o juros incidido sobre o valor. Isso me possibilitou fazer um VGBL que todos os meses eu coloco um valor lá... Só que pessoas que trabalham por conta própria não têm essa noção: Se uma pessoa que ganha 100 reais por dia e guardar 10 reais todos os dias, ou a cada dois dias, não será muito sacrifício, porém eles têm que ter uma conta no banco para que o crescimento deles também seja o crescimento do país.

Sozinho não se chega a lugar nenhum, então o que vale é o trabalho em conjunto, ou em equipe!

Sugiro que se comece a utilizar os juros altos a favor do contribuinte - ou seja - deixa um dinheiro na poupança e só tira se for muito necessário, se não deixa lá... Afinal, ele depois de um mês vai começar a render juros... E se puder sempre coloque alguma coisinha lá também. Teve uma vez que ouvi uma entrevista no rádio - não sei o nome da criatura que deu a entrevista - e o cara dizia que sempre quando se coloca alguma coisinha, o mínimo que seja, rende mais.

#Fica a Dica

Postado por Revolução dos Versos às 12/01/2014 02:52:00 PM Nenhum comentário:
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domingo, 19 de outubro de 2014

Inflação no Brasil

Revolução dos Versos

Teve uma vez que mandei uma sugestão pelo telefone, para a Band, de o Brasil pagar a dívida da Argentina, ou parte dela, e com isso resolver o problema da inflação no país. Andei estudando um pouco sobre o assunto e olha o que os autores Marco Antônio S. Vascocellos e Manuel E. Garcia, no livro "Fundamentos da Economia", de 2002, falam na página 146 e 147.

_ A solução da inflação brasileira é emitir moeda e mandar para fora do país....

                                                                                                    (Dennys Andrade)

Olha o que eu achei:

"Agora estamos interessados na contribuição da política monetária para elevar o nível de atividade e de emprego da economia a curto prazo. Evidentemente, trata-se de promover uma política monetária expansionista, o que pode ser feito utilizando-se vários instrumentos:

* Aumentar as emissões de moeda, na exata medida das necessidades dos agentes econômicos, para não gerar inflação.

* Diminuir a taxa do compulsório, ou seja, diminuir o percentual de depósito que os bancos comerciais devem reter à ordem do Banco Central, o que permitirá elevar o crédito bancário.

* Recomprar títulos públicos no mercado, ou seja, "trocar papel por moeda", o que elevará a quantidade de moeda disponível no mercado.

* Diminuir a regulamentação no mercado de crédito, principalmente nos limites impostos aos prazos de empréstimos, ou no montante do crédito direto ao consumidor etc.

Tais medidas causarão impactos diretos sobre o nível de produto e renda da economia. Em termos da Teoria Quantitativa da Moeda, e supondo que a velocidade-renda  ( V ) e o nível de preços ( P ) não se alterem, se tivermos um aumento de renda (e do emprego) da mesma magnitude, pois:

         M                                V           =          P                          Y 
(aumenta 10%)      (constante)       (constante)      (aumenta 10%)  

O sentido geral de uma política monetária expansionista é esse. Evidentemente, na prática, não existe em Economia proporcionalidades tão exatas. A expansão da moeda e do crédito devem diminuir a taxa de juros de mercado. Se for váldia a hipótese de Keynes de que existe uma demanda especulativa de moeda, parte da expansão monetária ficará retida em mãos dos especuladores, dependendo do nível de taxas de juros, e não será utilizada imediatamente para atividades produtivas.

Por outro lado, precisamos conhecer a elasticidade dos investimentos em relação às taxas de juros, isto é, a sensibilidade ou resposta aos investimentos das empresas em relação às taxas de juros de mercado, para verificar qual o impacto final sobre a demanda agregada e sobre o nível de atividade e emprego.

É oportuno salientar que a expansão monetária deve levar ao aumento do nível de renda real y, mas também pode levar ao aumento de preços P. Apesar de um desemprego ao nível agregado, alguns setores ou ramos de atividade podem estar operando à plena capacidade. Nesses setores, o estímulo ao aumento da demanda agregada, através de políticas monetárias ou fiscais expansionistas, provocaria apenas aumento do nível de preços, e não da produção e emprego.

6.3. A relação entre oferta monetária e o processo inflacionário

Vamos supor agora uma economia que atravesse um processo de inflação. Veremos como os instrumentos de política monetária podem ser utilizados para debelar ou amenizar o processo.

Definimos no capítulo anterior o hiato inflacionário, onde a demanda agregada de bens e serviços está bastante aquecida, superando a capacidade produtiva da economia, ou a oferta de pleno emprego. É uma típica inflação de demanda.

Em tese, como se trata de uma situação onde a oferta agregada é escassa em relação à demanda, o ideal seria elevar a oferta , e não diminuir a procura. Em termos de política monetária, a oferta pode ser elevada por maior disponibilidade de financiamento à produção e diminuição das taxas de juros, inclusive subsidiadas Entretanto, como já foi colocado anteriormente, a oferta agregada é relativamente rígida a curto prazo, pois depende de recursos como bens de capital, disponibilidade de mão-de-obra e tecnologia, que requerem um prazo maior para aquisição e posterior maturação, quando a produção se inicia.

Assim, para obter resultados mais rápidos, a política antiinflacionária deve centrar-se mais no controle da demanda agregada. Os instrumentos recomendados de política monetária seriam dirigidos no sentido de "enxugar" os meios de pagamento, tais como:

a) controle da emissões do Banco Central;
b) venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação;
c) elevação da taxa sobre as reservas compulsórias, diminuindo a disponibilidade dos bancos comerciais de efetuarem empréstimos  ao setor privado;
d) alteração das normas e regulamentação da concessão de créditos, diminuindo os prazos ou aumentando as exigências de contrapartida do comprador no crédito direto ao consumidor.

Recorrendo novamente à Teoria Quantitativa da Moeda, supondo a velocidade-renda e a renda real y constantes, ao nível de pleno emprego teremos:

     M                V            =         P                  Y
(queda)   constante)        (queda)   (constante)

Medidas de controle da demanda agregada, sejam fiscais ou monetárias, só são eficazes se a inflação for de demanda. No caso de um diagnóstico de inflação de custos onde existe uma escassez de oferta devido aos altos custos e produção (a oferta concentra-se abaixo do pleno emprego), apertos monetários e fiscais aprofundam ainda mais o desemprego já existente. (...)"  


Conclusão:


Por isso acho que o Brasil deveria fazer um acordo com a Argentina e pagar metade da dívida, ou ela inteira deles (para emitir mais moeda!) e cobrar da do país vizinho que eles intensifiquem as importações brasileiras. 

Isso vai elevar inclusive a circulação de produtos entre os países da América Latina.

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Conversa aberta. Uma mensagem lida.
Postado por Revolução dos Versos às 10/19/2014 10:56:00 AM Nenhum comentário:
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Médicos cubanos

Revolução dos Versos

Encontrei com uma amiga no ônibus semana passada, que é enfermeira e que já trabalhou em Postos de Saúde do Estado. Ela me disse que esses médicos cubanos são bons, trabalham direitinho.

Porém, como ela mesma disse "eles só sabem fazer o feijão com arroz", e me explicou o porquê:

Disse que lé em Cuba só tem faculdade de Medicina, então, é por isso que lá tem muito médico!


Disse que eles não têm especialidades dentro de Cuba: pediatra, otorrino, cardiologia etc.

Mas o que eles sabem fazer, que são os atendimentos de Clínico Geral, eles sabem muito bem.

Curiosidade!!!!

Sabe por que o advogado é chamado de doutor no Brasil???

_ É porque antigamente, no Brasil, só tinham duas faculdades. Direito e Medicina. E como o médico era chamado doutor, o povo começou a chamar de doutor quem era formado em faculdade, fosse ele médico ou advogado.

Por isso é que no Brasil é atribuído o título de doutor aos advogados...
Postado por Revolução dos Versos às 10/19/2014 10:37:00 AM Nenhum comentário:
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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Revolução dos Versos
Postado por Revolução dos Versos às 9/16/2014 06:31:00 PM Um comentário:
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Revolução dos Ver


Postado por Revolução dos Versos às 9/16/2014 06:04:00 PM Nenhum comentário:
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sábado, 13 de setembro de 2014

palestra

Que revelação:

Acesse...

http://www.youtube.com/watch?v=I9I1m0Ns_cI
Postado por Revolução dos Versos às 9/13/2014 07:47:00 PM Nenhum comentário:
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Reconstrução de realidades

Revolução dos Versos

O Cubismo foi um movimento artístico que visava a observação de um mesmo objeto por vários ângulos. Foi uma fragmentação e uma desconstrução. O movimento durou de 1907 até 1914, entre as Primeira e Segunda Guerra Mundial.

Este movimento se dava pela desconstrução de objettos, de realidades do século 19. Agora no século 20 penso que a arte está procurando fazer um movimento inverso, que é a reconstrução, definição e deternimação de objetos, de realidades, já que a Modernidade é fragmentada.

Porém, esta construção não vem de um saber só, mas sim da conversão dos diversos saberes que a tecnologia nos proporciona. Se o Meio é a Mensagem, como dizia Canclini, em que a mensagem do rádio, por exemplo, é o som e a mensagem da televisão é a imagem; qual a mensagem da internet???

Difícil responder!

É difícil porque o turbilhão da internet ao mesmo tempo que constrói saberes, o destrói também, e a informação final será sempre o somatório dos links acionados pelo internauta.

Visto isto proponho a Sopinha de Versos como um movimento de reconstrução do saber, visto que são diversos trechos, de diversos autores consagrados – sempre diferentes uns dos outros -, que são entregues á pessoas... O resultado final, na verdade, é a reflexão que a pessoa fará ao término da leitura da Sopinha de Versos que ela pegou. Como uma sempre é diferente da outra, a Sopinha possibilita uma infinidade de construções diferentes, porém, todas baseadas nos trechos do autor lido.


Dennys Andrade 
Postado por Revolução dos Versos às 9/13/2014 12:47:00 PM Nenhum comentário:
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O arxismo é só o começo

Revolução dos Versos

Em uma Revolução dos Versos a parte econômica também é importante!

Esta é uma revolução que visa fazer as pessoas pensarem, porém, o foco também deve ser modificado.

Como assim???

É preciso ter em mente que o marxismo, como descrito por marx, é só o começo...

     ...e é isso que impede a sociedade de progredir!!!

As relações descritas por Marx, de compra, venda e acúmulo de capital existem e são reais, mas não é só isso. Será que a sociedade parou de pensar desde o manifesto Comunista?

O Marxismo é só o começo, pois vinculado está a empatia, que não é a mesma coisa de marketing!

Numa banca de jornal - o meu caso - o que faz o cliente voltar no dia seguinte não são as estratégias de marketing ou o preço mais baixo, mas sim o tratamento recebido por ele na banca.

Assisti a um documentário que dizia que nós, brasileiros, estamos em processo já de rompimento da pobreza; caminhando para uma sociedade mais igualitária...

_ Uma sociedade mais igualitária não se faz ganhando um salário mínimo. mandei esta sugestão para uma rádio...

No curso de Empreendimentos que fiz, no Adolpho Bloch, em São Cristóvão (RJ), os professores falavam que ao invés de se pagar um salário ao funcionário se deveria dar a ele, como título de salário, hum por cento da empresa.

Você já imaginou ser funcionário da Shell e ganhar 1% da empresa, ou se funcionário da Coca-Cola e ganhar um ou meio por cento da empresa toda?

Bem, assim o funcionário iria trabalhar cada vez mais para que a empresa ganhasse cada vez mais. Fazendo m paralelo com a atualidade, a pessoa ganharia sempre uma comissão se vendesse mais.

Voltando ao marxismo: não haveria a extinção da sociedade de classe, porém, haveria somente duas: a classe abastada (detentora dos meios de produção) e a classe trabalhadora (que iria manusear os meios de produção gerando lucro para a empresa, da qual teria o 1% como salário).

Comentei também sobre o regime de consignação. Como jornaleiro ganho uma comissão de tudo o que vendo, sendo que as comissões de cada produto são diferentes... Teve uma vez que conversei com um dos sorveteiros de Laranjeiras (RJ) e constatei que eles também trabalham com consignação, e teve uma que me disse que estava trabalhando para eles.

Argumentei com ela que ela estava trabalhando para ela mesma, e esta sorveteira insistiu que estava trabalhando para eles (a fábrica de sorvete no caso). Retruquei que não.

Perguntei se ela é que fazia o sorvete e ela respondeu que não. "Então, você está trabalhando para você, e aí não vai ficar com o dinheiro todo, mas sim com a parte que te cabe".

Sugeria a ela e a outro sorveteiro que eles abrissem uma poupança e começassem a depositar 10 reais todos os dias, inclusive sábado e domingo. Que se eles fizessem isso, em 4 meses teriam mais de mil reais, e que com esse dinheiro poderiam alugar uma lojinha e abrir uma sorteveria, trabalhando com a consignação da Kibom, por exemplo. Já que a Kibom oferece freezer para se vender os produtos dela de graça, porém, e ainda assim, seria uma consignação. Já tinha que saber que no fim do mês teria que dar a parte da Kibom, e não ficar com tudo.

Lógico que se não for "organizadinho" isso vai dar kiprocó , porém seria um jeito de se sair da informalidade de se vender sorvete numa carrocinha o dia inteiro debaixo de sol, ou de chuva...

Dennys Andrade





Postado por Revolução dos Versos às 9/11/2014 05:38:00 AM Nenhum comentário:
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lingua Kinbunda

Hoje eu estava ouvindo o Deonísio da Silva no rádio e ele comentou que várias palavras no português do Brasil têm origem africana, pois vieram da língua Kinbundo.

Pelo que sei a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto, a bibliteca comunitária da Vila da Penha (RJ) - a biblioteca do Evando - é a única no Brasil que tem uma edição do dicionário desta língua.

Ele fala que lá é o único lugar que tem "um dicionário da língua bunda"...

É legal saber como curiosidade.

Dennys Andrade
Postado por Revolução dos Versos às 9/04/2014 04:40:00 PM Nenhum comentário:
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sabedoria de empreendedor - Consignação

Teve uma vez que conversei com uma vendedora de sorvete, de Laranjeiras, e disse que ela estava trabalhando para ela. Ela descordou e disse que estava trabalhando para eles... Afirmei de novo que ela estava trabalhando para ela mesma. Novamente ela descordou.

Perguntei se era ela que fabricava o sorvete e ela respondeu que não. "Então, quer ficar com o dinheiro todo? (...) Uma parte é da fábrica e a outra é sua. 

Conversei isso com outro sorveteiro também e disse ainda que se ele depositasse 10 reais todos os dias em um poupança, em 4 ou 5 meses ele teria mais de mil reais, e com esse dinheiro ele poderia alugar uma lojinha e pegar uma consignação da Kibon ou de outro fabricante de sorvete, que eles dão inclusive o frezer para guaradr o produto e abrir uma sorveteria para ele. O cara colocou as mãos na cabeça e saiu dizendo que eu tinha dado uma ideia para ele.

A consignação é boa para se adquirir uma primeiro capital para depois progredir ainda mais...
Postado por Revolução dos Versos às 9/02/2014 10:10:00 PM Nenhum comentário:
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Multipoemas

Revolução dos Versos:

"a realidade não está jamais onde o senso comum a espera. Quanto mais próxima dela pensamos estar, mais se distancia. Ela é um pouco como essas bonecas russas que sempre contém uma outra".

(Fernando Gabeira - Segundo caderno, O Globo, 31/08/14)

A realidade é incompleta, então, para se com pletá-la é preciso uma reflexão. Quem faz essa reflexão é o poeta, é o filósofo, etc.

O poeta, e demais pensadores, pensam em outras probabilidades do real, mas se o "multiverso" existe e a realidade sempre é móvel é ele, o poeta, que rompe as barreiras factíveis para a sociedade progredir.

Se o "multiverso" existe é preciso pensar também em "multipoemas" para multiplas realidades.

Conceito - Multipoema é a característica que o poema tem de criar novas visões de mundo, de criar novos conceitos. O poema, o verso não é estárico, pois sempre vai se apropriar da conotação das palavras para ganhar novos sentidos, novas probabilidades.

Dennys Andrade
Postado por Revolução dos Versos às 9/02/2014 02:06:00 AM Nenhum comentário:
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sábado, 23 de agosto de 2014

VGBL

para o site Minhas Economias:

Para procurar investimentos melhores ou fundos de previdência melhores, é preciso pesquisar bastante. Nos gráficos abaixo, iremos mostrar se vale mais a pena gerir o dinheiro por conta própria ou contratar um plano de previdência em diferentes cenários.
Em nossa simulação, mostramos o que acontece em cada uma das três alternativas de investimento: gestão de recursos por conta própria, aplicação em PGBL e aplicação emVGBL. No exemplo, o investidor tem uma renda bruta tributável anual de R$ 100 mil. No caso do PGBL, ao aplicar 12% da renda bruta tributável, a base de cálculo para fins de IR passa de R$ 100 mil para R$ 88 mil. Como não há outros investimentos, o valor que sobra no final, após o pagamento do imposto é de R$ 73.286,96. No caso da gestão própria e do VGBL, como não há diferimento fiscal, a base para apuração de IR acaba sendo os próprios R$ 100 mil. Após o pagamento do imposto e da aplicação de R$ 8.700, sobram os mesmos R$ 73.286,96. Vale ressaltar que os R$ 8.700 equivalem aos R$ 12.000 multiplicados por 82,5% ( 100% – 27,5%), ou seja, o valor que sobraria caso tivesse que pagar o IR sobre o valor investido no PGBL.
Simulação previdência




Segundo o Dr.Money

Sempre que se fala em aposentadoria, duas opções de investimento logo surgem na discussão: o PGBL e o VGBL. Para os menos versados no assunto, PGBL significa Plano Gerador de Benefícios Livre e VGBL,Vida Gerador de Benefícios Livre. A diferença entre essas duas modalidades de investimento está no tratamento tributário.
A tributação do PGBL ocorre sobre o investimento todo, ao passo que, no VGBL, a tributação incide somente sobre o rendimento da aplicação. Vejamos um exemplo: digamos que você aplique R$ 1.000 em um PGBL e outros R$ 1.000 em um VGBL. Depois de um ano, você tem R$ 1.100 em cada uma dessas aplicações. Digamos que a alíquota do imposto de renda seja de 35%. No PGBL você pagará de imposto 35% x R$ 1.100, o que resulta em R$ 385. Portanto, você resgata somente R$ 715. Já no VGBL, o imposto incide somente sobre os R$ 100 de retorno do investimento: 35% sobre R$ 100 dá R$ 35 de imposto. Portanto, você resgata R$ 1.065.

Na Band News TV, em 2014, ouvi do Mendonça de Barros dizer que o VGBL é um salva vidas, mas resolvi procurar na internet outras opiniões e achei uma emtrevista da Joven Pan de 2013 e olha só o que diz o link abaixo:

http://jovempan.uol.com.br/radio/?listen=&last=/opiniao-jovem-pan/comentaristas/denise-campos-de-toledo/quais-as-vantagens-e-as-desvantagens-de-investir-no-vgbl.html&audioTitle=Quais%20as%20vantagens%20e%20as%20desvantagens%20de%20investir%20no%20VGBL?&audioFile=http://storage.mais.uol.com.br/14553734.mp3

Dr. Money
http://www.drmoney.com.br/investimentos/pgbl-x-vgbl-qual-a-melhor-opcao-para-voce/

Minhas Economias:

http://www.minhaseconomias.com.br/blog/aposentadoria/e-melhor-investir-em-um-plano-de-previdencia-ou-investir-por-conta-propria-para-a-minha-aposentadoria
Postado por Revolução dos Versos às 8/23/2014 05:42:00 AM Nenhum comentário:
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sábado, 16 de agosto de 2014

A Crítica do Vianna

                                   A crítica do Vianna...

Ao ler a matéria de capa do Segundo Caderno do Globo de hoje, dia 28/04/2011, não me contive e me indignei! De acordo com a matéria do jornalista Luiz Fernando Vianna "a falta de uma reflexão crítica no Rio pode ter um fundamento econômico"... No Rio de Janeiro existe sim uma reflexão crítica com relação às artes, o que inclui a reflexão musical também, mas essa reflexão musical, que é pautada na economia de uma sociedade de mercado - em que vivemos - também é pautada por uma reflexão ideológica, que anda enfraquecida, mas que existe ainda...

Segundo Marcelo Calado relata, o Rio de Janeiro tem artistas tão bons quanto os de São Paulo, a diferença é que lá estes artistas se organizam melhor. Ele afirma ainda que "o público aqui só se interessa por quem está estourando", e como ele mesmo diz: "Nós, músicos, somos um pouco da turma do chileno", pois diz não terem eles um pensador, como o Romulo Fróes, em São Paulo. A sociedade atual está em caus devido às manifestações!!!

De acordo com o pensamento de Mariano Marovato, doutorando da Pontifícia Universidade Católica (PUC), na música carioca falta de tudo, e talvez até "argumentação crítica devido ao comodismo", pois a música em processo acabou porque as pessoas só vão aonde todo mundo vai... Na verdade, segundo a matéria intitulada "Quem pensa esta cena?", a atitude de coesão (paulista) é maior do que os da Música Popular Carioca (MBC), que a mídia tentou rotular como Farofa Carioca.

Na cidade, não só na música, mas também nas artes plásticas, artes cênicas, poéticas e todas as outras artes a cultura se encontra meio que bagunçada sim, mas que segundo a "Teoria do Caus", no meio desta bagunça é possível se encontrar uma ordem. E quem vai dar esta ordem, este ordenamento social é a poesia!

Isso aconteceu, segundo Vianna, porque "às velocidades das comunicações jogou por terra qualquer possibilidade de movimento"", mas a crítica e a teoria, no Rio, estão ativas. Enfraquecidas, mas ativas. Tanto que em julho de 2013 estourou em manifestações e violência...

De acordo com o artigo "a Hitória precisa de classificações" (...) Infelismente com a poesia aconteceu a mesma coisa; só que nós, poetas, nos movimentamos de maneira independente das manobras do Mercado, que na realidade nunca nos prestigiou, por achar que "Poesia não tem valor de mercado."

Todos os poetas, não só os dos Rio, mas de todo o país, onde a efervescência cultural for muito grande: em todas as planícies,  estados e regiões do Brasil, o poeta precisa mostrar ao que veio e passar a sua mensagem. 

O artigo de Vianna, na verdade, fala da arte musical, mas as relações da música e da poesia são tão estreitas, que não tem como se falar de música e não se falar de poesia, enfim: não deu para ficar calado...  Na verdade, poesia, na atualidade, ganhou um novo status, pois ela engloba todas as manifestações artísticas, porém, cada uma delas se utiliza de artimanhas, artifícios (instrumentos) diferentes para conquistar o seu público - essa é uma nova fase, em que o conceito de poesia se estendeu.

Ao se pensar direito a Pós-Modernidade chegou ao Brasil com as manifestações de julho de 2013, em que nem a polícia e nem ninguém sabe como agir. Talvez isso esteja sendo feito para desestimular as famílias a irem às manifestações ou talvez seja mais um reflexo do descontentamento do povo com seus governantes, que por contradição, são os mesmos que foram colocados no Poder por eles (manifestantes) nas eleições.
Talvez as manifestações sirvam para atentar a população a prestar atenção em quem vai votar em 2014, ou “Mais do Mesmo”...
                                                                                                            Dennys Andrade
Postado por Revolução dos Versos às 8/16/2014 05:16:00 AM Nenhum comentário:
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terça-feira, 27 de maio de 2014

Justificação da Revolução dos Versos

A escritora Adélia Prado deu uma entrevista e justificou a Sopinha de Versos, que é o instrumento da Revolução dos Versos!!!

Link abaixo

https://www.facebook.com/photo.php?v=494488763986455
Postado por Revolução dos Versos às 5/27/2014 04:50:00 PM Nenhum comentário:
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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Fugitivos

Quem começa a Guerra não pode lamentar mortes!!!

República sindicalista???

https://www.youtube.com/watch?v=SBsNBaCvzoU




A Força nacional de Segurança é subalterno do Legislativo...
Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 07:31:00 PM Nenhum comentário:
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Soldado...

Revolução dos Versos

https://www.youtube.com/watch?v=VPAF5WIQ1GE
Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 06:41:00 PM Nenhum comentário:
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Quem quer ser Comunista???



https://www.youtube.com/watch?v=VPAF5WIQ1GE
Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 06:37:00 PM Nenhum comentário:
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Discussãozinha

Revolução dos Versos


https://www.youtube.com/watch?v=VPAF5WIQ1GE

Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 06:32:00 PM Nenhum comentário:
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Cuidado - censsura á vista!!!


Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 06:20:00 PM Nenhum comentário:
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Tensão

Teve um dia que eu estava conversando sobre política, em um ponto de ônibus de Laranjeiras (RJ), mês passado, e o meu amigo estava atacando verbalmente a Dilma, dizendo que ela era terrorista, espupradora, etc.

Apereceu um cara, que atravessou a rua e começou a defender a presidente dizendo que ela foi integrante de um grupo chamado Val-palmares, que ele também fazia parte na época. Esse meu colega começou a falar um monte dde coisas e esse intelocutor que havia atravessado a rua começou a perguntar: 

_ Então se ela foi estupradora, me diz, em quantas ela meteu a "pica"?!

E o meu amigo continuou a falar um monte de coisas... E eu só olhando para ver como iria ser o desfecho da conversa. Perguntei:

_ Você fez parte do val-palmares?
_ Fiz.

O meu medo é que estas organizações terroristas estajam ainda em atividade no Brasil. Comentei isso com uma outra pessoa e ela me perguntou:

_ Mas você ainda tem dúvida disso?!








Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 06:03:00 PM Nenhum comentário:
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Revolução dos Versos

(www.em.com.br)

"Publicação: 12/04/2013 17:43 Atualização: 12/04/2013 18:09

São Paulo, 12 - O presidente do PT do Estado São Paulo, deputado estadual Edinho Silva, classificou nesta quinta-feira de "ridícula" a abertura de processo de investigação pela Polícia Federal (PF) para apurar o suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do mensalão. "Isso é ridículo. São questões que cabem à Polícia Federal porque ela foi instigada a isso, mas é uma agenda superada, que já foi resolvida do ponto de vista do Judiciário", disse, ao deixar o Instituto Lula, na capital paulista, após encontro com o ex-presidente e outros líderes do partido."
Postado por Revolução dos Versos às 5/23/2014 05:32:00 PM Nenhum comentário:
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sábado, 17 de maio de 2014

Ninguém é inocente! - Wainer 2

[Ele (Getúlio Vargas) andava de um lado para o outro. De repente, parou e me disse sete palavras que seriam a senha para abrir-me as portas da grande aventura: - Por que tu não abres um jornal?]

[livro Razão da Minha Vida, 1987, pg 127]

Alguns anos mais tarde, durante uma sessão da comissão parlamentar de inquérito que procurou fazer uma devassa da "Última Hora" - e que promoveu a mais cruel e total l vestigação da trajetória pessoal e porfissional de um jornalista brasileiro em todos os tempos -, fui submetido a centenas de perguntas. Dezenas delas tentaram levar-me à confissão de que algum dia Getúlio me pedira para fazer um jornal. Meus inquisidores perseguiram permanentemente uma resposta que confirmasse essa versão. Não conseguiram. Revelo só agora. Na pergunta formulada por Getúlio naquela noite em Petrópolis, havia, evidentemente, um pedido:

- Por que tu não fazes um jornal?

Respondi que era o sonho de um repo´rter com o meu passado. Ponderei que não seria difícil articular a montagem de uma publicação que defendesse o pensamento de um presidente que, como era o seu caso, tinha um perfil de um autêntico líder popular.

- Então faça - determinou Getúlio.

Perguntei-lhe se queria saber como faria.

- Não - cortou. - Troqe ideias com Alzira e faça rápido. Reagi com o otimimo de sempre:

- Em 45 dias dou um jornal ao senhor.
- Então, boa noite, Profeta - encerrou getúlio.
- Boa noite, presidente.

A Última Hora começava a nascer, e eu a encontrar a minha razão de viver.

Alzira vargas já mantinha comigo, àlquela altura, uma relação de amizade total, absoluta. Tratava-se de uma pessoa excepcional. Alzirinha foi a mais extraordinária mulher do Brasil moderno, sobretudo pela influência que exerceu sobre Getúlio sempre em favor de posições nacionais e populares. Não seria difícil entender-me com ela em torno de ideias de criar um jornal pró-Getúlio. Antes de conversarmos, porém, decidi fazer algumas sondagens. Eu precisava de algumas informações sobre o mundo cujas fornteiras iríamos atravessar.

[´Obtidos os 30.000 cruzeiros, fechei o negócio com o Diário Carioca. Eu já tinha uma oficina, mas ainda me faltavam recursos para fazer um jornal.']

Poucos dias depois de iniciar minhas sondagens, encontrei-me casualmente na avenida Rio Branco, numa manhã de março de 1951, com o diplomata José Jobim. Éramos amigos. Ele convidou-me para almoçar n Jockey  Clube, e durante a conversa contei-lhe que estava á procura de uma oficina para imprimir meu jornal.

- Caiu a sopa no mel - comentou Jobim.

Informou-me, então, que não achava difícil fechar um acordo com o Diário Carioca, um jornal que, embora tivesse bastante prestígio junto ao restane da imprensa, atravessava uma fase  de fortes dificuldades financeiras. Jobim era muito ligado ao grupo que fazia o Diário Carioca - o redator-chefe, por sinal, era seu irmão, o jornalista Dantm Jobim. O dono era José Eduardo macedo de Soares, que pertencia a uma família de perfil aristocrático e recebia o tratamento de "senador" entre o pessoal da redação. Escrevia bem, assinava editoriais demolidores na primeira página. Abaixo de José Eduardo, na hierarquia do Diário carioca, estava Horácio de carvalho, um jovem de uma antia família fluminense, que mais tarde se tornaria riquíssimo. A equipe de redação era comandada por Pompeu de Souza e danton Jobim, e dela faziam parte jornalistas importantes, como Prudente de Morais, neto.

Embora vivesse em situação pré-famimentar, o Diário carioca conseguira recursos, durante o Estado Novo, para construir um prédio próprio com quatro andares, na avenida Presidente vargas. Para comandar a cosntrução do prédio, macedo Soares contratou Redig de campos, o arquiteto do Vaticano. A sede do Diário carioca tinha requintes surpreendentes. A cozinha, por exemplo, era a mais luxuosa jamais encontrada  em qualquer jornal do mundo, em alumínio brilhante. Havia salões com colunas de madeiras exóticas, um jardim de inverno no quarto andar. A sala de José Eduardo  abrigava um busto do próprio dono e, entre outras extravagãncias , uma mesa negra em S, de ônix, feita especialmente para o "senador". Em contrapartida o equipamento era extremamente precário, pois os homens do Diário Carioca nunca se haviam preocupado em investir nessa área. Não havia no  prédio nenhum vestígio de laboratório fotográfico. As impressoras estavam desgastadas  e eram insuficientes para imprimir sem sobressaltos um jornal moderno. Essas evid~encias eram compensadas pelo brilho de redatores, que escreviam com malícia e ironia, características que fizeram do Diário carioca um dos grandes renovadores da linguagem da imprensa brasileira.

Apesar disso, estava com a saúde financeira abalada, conforme revelou-se José Jobim naquele almoço no Jockey. A empresa devia bastante dinheiro ao Banco do Brasil, as máquinas estavam hipotecadas à caixa Econômica Federal. E Horácio de Carvalho, que àquela época dirigia de fato a imprensa, mostrava-se decidido a vendê-la. Decidi procurá-lo. Ele me informou que queria passar adiante a parte gráfica, mas não o jornal. Sem o jornal, sabia Horácio, a importância social do grupo seria nenhuma. Expliquei-lhe que o que me interessava era justamente a gráfica.  Ele me propôs que assumisse as dívidas do jornal  com o Banco do Brasil e a caixa Econômica. Eram quantias consideráveis, mas aceitei. Alpem disso, eu teria de pagar-lhe outra quantia em dinheiro e comprometer-me a imprimir o Diário carioca, gratuitamente, durante dois anos.

De imediato eu deveria conseguir 30.000 cruzeiros para assumir o controle da empresa que controlava a gráfica. O nome da empresa, Érica, ficaria famoso nos anos seguintes, durante a capanha com a qual meus adversários tentaram destituir-me.

Só então fui ao encontro de Alzira vargas, para relatar meus planos com relação ao jornal e também o teor da conversa que tivera com Horácio de carvalho. A filha de Getúlio aprovou inteiramente a ideia de criar um jornal, mas deixou claro que eu deveria encontrar os recursos sozinho.

- Se você conseguir, pode fazer - resumiu Alzirinha.

Saí em busca de três pessoas que me emprestássem 10.000 cruzeiros cada uma, subscrevendo cotas de ações da Érica. Não tardei em encontrar financiadores. O primeiro deles foi walter Moreira Salles, então um jovem banqueiro em franca ascenssão, que emprestara bastante dinheiro ao Diário carioca e tinha interesse na recuperação da empresa. Depois, entendi-me com Euvaldo Lodi, um poderoso empresário paulista sempre ligado `cúpula da Federação das Indústrias, que ambicionava candidatar-se à sucessão de Getúlio. O terceiro foi Ricardo Jafet, então empresário do banco do Brasil.

Lodi e Moreira Salles, cautelosos, subscreveram as ações, mas logo a repassaram a terceiros, para evitar complicações futuras. Jafet também adotou tais cuidados, mas cometeu um escorregão que mais tarde criaria graves problemas tanto para mim quanto para ele próprio. Em vez de entregar-me diretamente 10.000 cruzeiros, Jafet mandou que o Banco Cruzeiro do Sul, pertencente á sua família, me emprestasse o dinheiro. Em seguida, redescontou esse título no banco do Brasil e devolveu a quantia ao Cruzeiro do Sul. O futuro mostraria que se tratara de uma manobra irremediávelmente infeliz.

Obtidos os 30.000 cruzeiros, fechei o negócio com o Diário Carioca. Eu já tinha uma oficina, mas ainda me faltavam recursos para fazer um jornal. Só agora, nestas memórias, faço uma revelação que mantive em segredo durante toda a minha vida. Obtive a maior parte desses recursos junto a um homem que começava a crescer na cena política brasileira: Juscelino Kubstchek.                             
                       
[pg 131]

Procurei Juscelino a conselho do jornalista Carlos Medeiros de Lima, um antoigo integrante do Partido Comunista, que mais tarde se tornaria biógrafo de Tristão de Athayde. Medeiros era muito bem relacionado em Minas gerais, e me acompanhou no encontro com JK em Belo Horizonte. (...)
Postado por Revolução dos Versos às 5/17/2014 09:10:00 PM Nenhum comentário:
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Samuel Wainer

Uma vez o Boechat disse, na Bandnews, que não se deveria processar bancos porque são eles que financiam tudo.

Uma vez moi uma ação contra o IBI porque eles falsificaram o nome da minha esposa para atestar que eu tinha pedido um cartão formalmente. Na verdade apenas aceitei o cartão por telefone... Entramos com uma ação contra o IBI, e mesmo eles tendo falsificado o nome da minha esposa, nós perdemos a ação!!!

Sabe como o Samuel Wainer conseguiu fazer o jornal "Última Hora" nos anos 50? 

Foi assim:[Minha Razão de Viver, 1987, pg 124]

Getúlio tomou posse a 31 de janeiro de 1951, em meio a uma imensa celebração popular. A esmagadora maioria da imprensa brasileira reagiu com frieza, com reportagens que de modo algum refletiam o que efetivamente ocorrera. Contrariando as previsões, o presidente Dutra compareceu à cerimônia de transmissão de cargo. Getúlio entrou no Catete carregado pelo povo, foi um espetáculo magnífico... NO dia seguinte, fiel às tradições da época, Getúlio subiu a serra rumo à Petrópolis, onde passaria as férias de verão instalado no Palácio Rio Negro. A 2 de fevereiro, seria realizada a primeira reunião do novo ministério. Viajei para Petrópolis, encarregado de fazer a cobertura para os Diários Associados. Tratava-se evidentemente, de uma reunião importantíssima, ao final da qual seriam anunciadas algumas diretrizes do governo Vargas. Ao chegar ao palácio, constatei, espantado, que além de m im só um repórter da Ag~encia nacional subira a serra. Percebi que a imprensa decidi5a fechar o cerco a Getúlio vargas através da conspiração do sil~encio.

Terminada a reunião, fui convidado a ficar e jantarcom a família presidencial. Depois, Getúlio chamou-me a acompanhá-lo à sua sala de despachos, um enorme salão que ele usava para conversas reservadas, entre baforadas de charuto e curtas caminhadas de um lado para o outro.

- Tu te lembras de uma frase que me dissestes no dia em que começamos a campanha? - perguntou-me de saída o presidente.

Não me lembrava.

- Era uma frase sobre jornalismo - disse vargas.
Só então recordei a frase que dissera a Getúlio no dia em que me sentei a seu lado para voarmos do Rio de janeiro ao Amazonas: "A imprensa pode não ajudar a ganhar, mas ajuda a perder."

Nauqele dia eu lhe chamara a atenção para o fato de que era o único jornalista destacado para cobrir a sua campanha, enquanto a do brigadeiro Eduardo Gomes mobilizava pequenas multidões de repórteres e fotógrafos. Eu o advertira de que teria toda a grande imprensa contra a sua candidatura. Getúlio retrucara que não precisava da grande imprensa para ganhar. Ele provavelmete pensava no exemplo famoso de Franklin Roosevelt, que sempre venceu eleições apesar da oposição que lhe moviam os jornais americanos. Em resposta, eu ponderara que, ao contrário do que ocorria em países como os Estados Unidos , no Brasil, a imprensa tinha um fortíssimo poder de manipulação sobre a opinião pública, e que não era fácil enfrentá-la. Então, disse-lhe a frase que meses depois seria por ele lembrada na sala de despachos do palácio Rio Negro.

- Tu reparaste que hoje não veio ninguém cobrir a reunião? = perguntou Getúlio.

Respondi que sim, e observei que fora desencadeada a conspiração do silêncio.

O Senhor só vai aparecer nos jornais quando houver algo negativo a noticiar - preveni. - Essa é uma tática normal de oposição, e a mais devastadora.

Ele andava de um lado para o outro. De repente, parou e me disse sete palavras que seriam a senha para abrir-me as portas da grande aventura.

- Por que tu não fazes um jornal?                       
Postado por Revolução dos Versos às 5/17/2014 12:53:00 PM Nenhum comentário:
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Como tudo começou?

Isso é de 1987:

Ainda nos anos 50, a imprensa brasileira tinha como anunciantes, basicamente, pequenos comerciantes - a indústria nacional não alcançara sua maioridade, e tão pouco havia grupos financeiros de grande porte. Como os recursos obtidos com as vendas em bancas e assinaturas eram insuficientes, os meios de comunicação precisavam valer-se de outras fontes de renda, utilizando como moeda de troca seu peso junto à opinião pública. Graças a esse trunfo, os barões da imprensa sempre mantiveram relações especiais com o governo, que tanto lhes prestava fvores diretos como beneficiava seus amigos - amigos que sabiam retribuir a ajuda recebida.

[ Livro " Minha razão de Viver", Samuel Wainer, 10 edição, 1987, capítulo 31]

Para assegurar o apoio dos meios de comunicação, ou ao menos evitar que lhe fizessem oposição frontal, o governo comtemplava jornais e revistas com isenções fiscais, facilidades para importação de papel, eventualmente anúncios. Poucos ministros ousavam rechaçar reinvidicações formuladas por homens como Assis Chateaubriand ou Paulo Bitencourt e destinadas a favorecer terceiros. Na Primeira República, muitos donos de jornais prosperaram como agentes dos interesses dos exportadores de café. Nos anos 50, os barões do café foram substituídos pelos grandes empreiteiros. Especialmente nos anos JK, quando começou a era das obras portentosas, os empresários do ramo compreenderam que valia a pena contar com jornais amigos; com a cumplicidade da imprensa, seria sempre mis fácil conseguir obras sem o ritual das concorrências públicas. Seria mais fácil, também, receber do governo - um mau pagador crônico - o dinheiro a que tinham direito pelas obras executadas. Feitas tais constatações, logo se forjaram sociedades semiclandestinas bastante rentáveis.

Assis Chateaubriand, por exemplo, costymava procurar pessoalmente ministros de Estado, ou mesmo o presidente da República, para solicitar que um trecho de determinada obra - uma rodovia, uma hidrelétrica - fosse entregue  a esta ou àquela construtora. Ficava claro que, se o pleito não fosse atendido, a ira do jornal desabaria sobre o autor da recusa. Era melhor, portanto, atender ao pedido. Feito o acerto, as empreiteiras premiadas presenteavam o emissário com 10% do total da quantia orçada da obra. Geralmente, essa porcentagem significava cifras mlionárias. Gorjetas adicionais pagavam outros favores prestados pelos donos de jornais e revistas, um dos quais era impedir atrasos no pagamento. Ministros mais prestativos , dispostos a liberar com agilidade as verbas devidas, mereciam rasgados elogios em editoriais e reportagens. Já os que proletavam pagamentos caíam em desgraça e recebiam ataques duríssimos. De quebra, os meios de comunicação faziam vista grossa para a irresponsabilidade das empreiteiras, que utilizavam material de segunda ordem, fraudavam cálculos e montavam orçamentos fictícios.

Esse tráfico de influência tornou-se particularmente intenso no governo de Juscelino Kubistchek, durante o qual se consolidaram fortunas imensas. Um dos principais beneficiários desse príodo foi precisamente Marcos Paulos Rabello, e quem frequentemente se dizia, sem provas concretas, que era sócio de JK. O presidente entregou a tarefa de construir Brasília a Rabello, que pôde distribuir entre outras empresas as obras de cuja execussão não poderia encarregar-se - era muita coisa para um único empreiteiro. Só a construção de Brasília já bastaria para essegurar a alegria de dezenas de homens do ramo, mas houve mais. A rodovia belém - Brasília, por exemplo. Além do mais, vários governos estaduais se encarregaram de inchar os cofres de empreiteiras às quais devotavam franca e suspeita simpatia com projetos de âmbito regional  mas também milionários.

A presença dos empreiteiros na cena política brasileira é ainda fortíssima. Eles seguem interferindo na nomeação de ministros que agirão nas áreas incluídas em seu universo de interesses, financiando partidos e candidatos, elegendo deputados e senadores, influenciando a linha editorial de jornais e revistas. Negócios desse tipo não costumam deixar rastros, mas é fácil deduzir que nestes últimos  anos foram captados dessa forma alguns bilhões, repartidos entre empreiteiros e seus sócios na imprensa. Sempre que algum negócio me beneficiava, o dinheiro era integralmente aplicado na Última Hora - nunca quis nada pra mim. Meus colegas pensavam diferente: eles colocavam nos ´próprios bolsos as verbas recebidas, jamais cogitaram de aplicá-las nas empresas que dirigiam. Assim enriqueceram muitos barões da imprensa brasileira.              



           
Postado por Revolução dos Versos às 5/15/2014 09:52:00 PM Nenhum comentário:
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Ser ou não ser, eis a questão...

Revolução dos Versos

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Postado por Revolução dos Versos às 5/15/2014 07:29:00 PM Nenhum comentário:
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Questões nacionais X Economia

Quanto à questão dos haitianos ilegais que entram no Brasil, penso que o país deveria olhar com outros olhos, pois são pessas formadas e capacitadas e que podem desenvolver atividades, riquezas no território nacional.

Thomas Piketty, economista formou uma equação que virou de cabeça para baixo as teorias econômicas existentes até então, formou o r>g. 

Em virtude desta equação simples ele está sendo comparado à marx, que na verdade fez o "Manifesto Comunista" e "O Capital". Quando este última foi editado pela primeira vez o autor não estava mais vivo, de tão extensa a obra, que equivale a dizer:

Um dólar equivale a aproximadamente 2 reais, que vale aproximadamente 3 Dirans (o dinheiro de Dubai). Ponto!

Mas as formulações de Marx não foram em vão, aliás, como nada é. Vamos pensar, à luz de Marx, em Microeconomia.

Se um quilo da latinha vale 5 reais, por exemplo, e se uma pessoa passar o di inteiro catando latinha e conseguir no total 4 quilos por dia, no fim do dia terá 20 reais. Em um mês esta pessoa, em risco social terá juntado 600 reais. Vamos dizer que ele tenha gastado 250 reais para se alimentar e se vestir no mês, então terá ainda 350 reais de sobra...

Li uma vez no jornal O Dia que tem um morador de rua que, uma vez por semana se hospeda em um hotel desses baratinhos para fazer a sua higiene pessoal, e que tinha conta em banco e tudo. Bem, com 10 reais se abre uma poupança na caixa, por exemplo.

Prcisa-se de Identidade e CPF e de um comprovante de residência. Isso, ao meu ver pode ser substituido por um cadastro em alguma instituição de recolhimento, por exemplo, e então a pessoa consegue adquirir a sua dignidade novamente.

Digo dignidade porque. ao meu ver, uma conta no banco e uma dignidade!

E vamos dizer que essa pesoa consiga guardar 300 reais por mês, e em 6 meses tenha 1800 reais no banco... Cm esse dinheiro já consegue pagar um curso técnico para se instruir melhor. Pronto! Saiu do estado de risco social.

É claro que neste exemplo nã estou considerando vício nenhum, nem eventuais assaltos e outros problemas, mas apenas demonstrando como os pensamentos de marx - o estudo dos tempos e moviemntos - podem ser úteis às populações de baixa renda.

No exemplo dado a pessoa em risco social conseguiu sair da pobreza extrema e, quem sabe entrar numa suposta Classe Pobre, e se ela continuar fazendo os passos dados no exemplo, conseguirá sair da classe pobre e entrar numa Classe Média de fato apenas catando latinha na rua.

Vamos dizer que quando entrou na Classe Pobre ela tenha feito alguns cursos técnicos e tenha aprendido a se cooperativar com outras pessoas... Em pouco tempo ela sairá da recém chegada Classe Média e entrará na formal Classe Média Alta. É a hora dela procurar se especializar, de repente criar um Centro de Coleta de Latinha, um Ferro Velho ou algo parecido...

A diferenç da Classe Média para a Classe Média Alta, no caso, é a formação, umaespecialização técnica que depois pode se transformar numa faculdade, por exemplo.

_ Em sítese toda a obra do Marx se reduz a isso, a este exemplo e agora, século XXI o Thomas nos diz que r>g e consegue regulamentar as trocas. de maneira fácil: as relações internacionais entre países. Marx tentou fazer isso, mas ele é muito complicado!!!!   
 


Postado por Revolução dos Versos às 5/15/2014 02:22:00 AM Nenhum comentário:
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Movimento Cultural que visa popularizar a arte poética, promovendo assim a volta da poesia como manifestação da população. O abjetivo é divulgar a poesia no Rio de Janeiro, e em todo o Brasil acima de tudo! Como instrumento são utilizadas as Sopinhas de Versos...
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