Total de visualizações de página

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O arxismo é só o começo

Revolução dos Versos

Em uma Revolução dos Versos a parte econômica também é importante!

Esta é uma revolução que visa fazer as pessoas pensarem, porém, o foco também deve ser modificado.

Como assim???

É preciso ter em mente que o marxismo, como descrito por marx, é só o começo...

     ...e é isso que impede a sociedade de progredir!!!

As relações descritas por Marx, de compra, venda e acúmulo de capital existem e são reais, mas não é só isso. Será que a sociedade parou de pensar desde o manifesto Comunista?

O Marxismo é só o começo, pois vinculado está a empatia, que não é a mesma coisa de marketing!

Numa banca de jornal - o meu caso - o que faz o cliente voltar no dia seguinte não são as estratégias de marketing ou o preço mais baixo, mas sim o tratamento recebido por ele na banca.

Assisti a um documentário que dizia que nós, brasileiros, estamos em processo já de rompimento da pobreza; caminhando para uma sociedade mais igualitária...

_ Uma sociedade mais igualitária não se faz ganhando um salário mínimo. mandei esta sugestão para uma rádio...

No curso de Empreendimentos que fiz, no Adolpho Bloch, em São Cristóvão (RJ), os professores falavam que ao invés de se pagar um salário ao funcionário se deveria dar a ele, como título de salário, hum por cento da empresa.

Você já imaginou ser funcionário da Shell e ganhar 1% da empresa, ou se funcionário da Coca-Cola e ganhar um ou meio por cento da empresa toda?

Bem, assim o funcionário iria trabalhar cada vez mais para que a empresa ganhasse cada vez mais. Fazendo m paralelo com a atualidade, a pessoa ganharia sempre uma comissão se vendesse mais.

Voltando ao marxismo: não haveria a extinção da sociedade de classe, porém, haveria somente duas: a classe abastada (detentora dos meios de produção) e a classe trabalhadora (que iria manusear os meios de produção gerando lucro para a empresa, da qual teria o 1% como salário).

Comentei também sobre o regime de consignação. Como jornaleiro ganho uma comissão de tudo o que vendo, sendo que as comissões de cada produto são diferentes... Teve uma vez que conversei com um dos sorveteiros de Laranjeiras (RJ) e constatei que eles também trabalham com consignação, e teve uma que me disse que estava trabalhando para eles.

Argumentei com ela que ela estava trabalhando para ela mesma, e esta sorveteira insistiu que estava trabalhando para eles (a fábrica de sorvete no caso). Retruquei que não.

Perguntei se ela é que fazia o sorvete e ela respondeu que não. "Então, você está trabalhando para você, e aí não vai ficar com o dinheiro todo, mas sim com a parte que te cabe".

Sugeria a ela e a outro sorveteiro que eles abrissem uma poupança e começassem a depositar 10 reais todos os dias, inclusive sábado e domingo. Que se eles fizessem isso, em 4 meses teriam mais de mil reais, e que com esse dinheiro poderiam alugar uma lojinha e abrir uma sorteveria, trabalhando com a consignação da Kibom, por exemplo. Já que a Kibom oferece freezer para se vender os produtos dela de graça, porém, e ainda assim, seria uma consignação. Já tinha que saber que no fim do mês teria que dar a parte da Kibom, e não ficar com tudo.

Lógico que se não for "organizadinho" isso vai dar kiprocó , porém seria um jeito de se sair da informalidade de se vender sorvete numa carrocinha o dia inteiro debaixo de sol, ou de chuva...

Dennys Andrade





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu cmentário sobre este blog