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domingo, 17 de junho de 2012

Iniciativa pioneira!

Hoje chegou um cara lá na banca falando que outro dia eu tinha dado para ele um trechinho de poesia, um papelzinho, e que ele achou àquilo legal, e que ele nunca tinha visto isso...

Eu sei que a ptátca de distribuir versos pelas ruas a cidade não é nova, pois tenho um amigo, o Evando - que é dono da Biblioteca Comunitária Tobia Barreto, na Vila da Penha -, que volta e meia tá na mídia dando entrevistas, que me disse que distribui há 15 anos já poesia (panfletos) em uma praça q8e fica no Largo do Bicão...

Isso ele me disse quando encontrei com ele, que foi visitar o Francico Olivarth, que é amigo dele... O Olivarth é um dos livreiros independentes do Largo da Ciaroca, na saída do Metrô da Carioca, onde eu fazia o sarau ano passado.

O Olivarth inclusive é menbro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, a ABLC - já é um Imortal!

Nesta ocasião, que foi numa primeira sexta-feira de um dos meses de 2011, não sei qual, encontrei com ele lá é ele me contou isso, que já fazia esse projeto há 15 anos no bairro da Vila da Penha. Para quem não sabe a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto é uma bibliteca toda formada por livros arrecadados através de doações, e que tem mais de 6000 exemplares. A pessoa não paga nada paa pegar um livro lá, e se a pesoa quiser, ou gostar do livro, ela pode até ficar com ele para si.

_ Como poesia, e literatura, não têm preço, as pessoas não pagam nada!!!!


Me basiei nesta inicativa também para bolar a Sopinha de Versos, em outubro de 2009, no dia 29, num clube tradicional do bairro da Penha, o Centro Cívico Leopoldinense. O primeiro autor homenageado nas Sopinhas de Vrsos foi o João do Rio, com versinhos extraídos do livro "A Encantadora Alma das Ruas"".

"Adeus ó rua Direita      
Ó rua da Murmuração.                                (João do Rio; Pseudônimo de Paulo Barreto)
Onde se faz audiência
Sem juiz nem escrivão"


Aqui na Penha, inclusive, existe a "Biblioteca Popular Alvaro Moreyra", que agora é a "Biblioteca Munipipal Alvaro Moreyra", que leva o nome de um poeta que viveu no iníciodo século XX, e que escrevia poemas junamente com o João do Rio.


"Minha infância despertada                   (trecho, Minha Infância)
Sobre pétalas de rosa,
Guardada pelos salgueiros,
Pejada de rosmaninho.
Minha infância exuberante                       
De calor, sol e verão,
De brinquedos verdadeiros
E fantásticas histórias.                        [Rosmaninho: Planta aromática, alecrim]
Minha infância envolvida
Em sonhos e madrugadas,

Em majestosos cabelos                              (Alvaro Moreyra)

De fadas e feiticeiras,
De príncipes encantados."

                                       
Uma curiosidade no mínimo excêntrica é que as editoras nacionais não editam maislivros de poesia de Alvaro Moreyra, mas editam os livros de João do Rio, e ninguém sabe o porquê disso, pois os dois poetas eram parceiros e têm pesos equivalentes na história da cidade do Rio de Janeiro.

Antgiamente não havia faculdade de jornalismo, e os jornalistas eram as pessoas que escreviam em jornais, utilizando o "pé de cera" (que se coloca o "lead" da notícia no fim da metéria jornalística, e quando alguma matéria excedia o limite da página impressa de jornal, se cortava literalmentea notícia para ela caber nos limites da página impressa, e muitas vezes, se cortava o lead da notícia - a informação a ser passada para o leitor, até que Pompeu de Souza mudou isso introduzindo a prática americana do "lead" no Brasil nos anos de 1950.                            

             [A minha monografia de conclusão de curso de Comunicação/ Jornalismo foi sobre este assunto!]


Os familiares de Alvaro Moreyra ainda moram no bairro da Penha, a neta dele, a Valéria Moreira tem uma academia no bairro.

_ Ah, o Y de Alvaro Moreyra foi invenção dele mesmo, e a academia se chama "Valéria Moreyra".

Voltando à distribuição de trechos de versos, eu até gostei e me surpreendi quando esse leitor disse que nunca tinha visto uma iniciativa que nem a da Sopinha de Versos:

_ A prática de se distribuir poesia pelas ruas do Rio não é nova, mas talvés a inicitiva de se distribuir apenas trechos de versos de diversos autores seja!

É a Sopinha de Versos fazendo História... Essa é a Revolução dos Versos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Coriosidade: Nem a Bibliteca Municipal Alvaro Moreyra te um livro do poeta. Eu tenho porque a Valéria Moreira me deu um livro com poesias dele. Este livro foi um estudo que umabacharelando fez sobre a obra de Alvaro Moreyra, fez um livro e deu alguns livros para ela.

Enfim, Alvaro Moreura é um poeta menospresdo pelas editoras, mas isso não tiraa importãncia histórica dele para o Rio; é que nem o Quarte Cenral da PM, no Centro do Rio que querem destruir para construir prédios de apartamentos.... Lá dentro tem uma igrejinha e eu, inclusive, fui batizado lá nesta igreja.

_ Aliás, o que a Igreja católica tem a dizer sobre este caso dademolição do QG histórico???




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