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sábado, 16 de junho de 2012

Dia 15 na Cupula dos Povos

Revolução dos Versos

Ontem, dia 15 de junho de 2012 foi na Cupula dos Povo, que é um evento paralelo á Rio+20, no Aterro do Flamengo e entrei na primeira tenda que vi e fiquei prestando atenção á palestra...

O di[alogo era sobre sustentabilidade e interreligiosidade e haviam vários estrangeiros, e de várias igrejas lá (Anglicana, Evangélica, Católica, etc) e os palestrantes deram as suas palestra e depois abriram espaço para perguntas das pessoas que estavam á assistir-la.

Tomou a palavra um alagoano, um chileno e um argentino, ate que eu resolvi tomar a palavra também... Comecei falando que estava lá não para perguntar, mas para sugerir. Disse meu nome - Dennys Andrade -, que era carioca, católico e jornalista, e que não trabalhava para nenhuma "redação (de jornal). Afirmei que era "indeendente"!

Relatei a experi~encia vitriosa que estou tendo na banca de jornal e que tem um morador de rua, um jovem, que sempre compra um jornal comigo de manhã, e que teve um dia que comentei com ele que ele, ao invés de ficar sem fazer nada o dia inteiro deveria catar latinha ou vender picolé para ir juntando um dinheirinho... Perguntei se ele tinha documento e ele disse que tinha, mas que estava na casa da tia dele, que era em Niterói e ele preferia dormir na rua do que voltar para lá todos os dias por ser muito longe.

Disse-lhe que já que ele tinha identidade, que andasse com ela; pois ele havia me falado que tinha sido reclhido para Santa Cruz na noite anterior. C0omentei com ele que havia lido uma reportagem no ornal de um "cara" que morava na rua por opção. Ele tinha identidade, conta no banco, cartão de crédito e tudo mais, só que ele morava nas ruas acho que do Rio de Janeiro.

Disse ambém que essa era a opção dele e que "eu não faria isso", mas esse "cara" faz, e que ele poderia fazer a mesma coisa, mas precisava de ter identidade à mão. Disse também que ele - o "cara" - se hospedava em um hotel desses baratinhos uma ou duas vezes por semana para fazer a sa higiene pessoal, e que ele sobrevivia catando latinha, por exemplo.

Esse garoto havia me dito que era vendedor de balas no Largo da Carioca...

Teve um outro rapaz que chegou na banca dizendo que a maõ dele havia espulsado ele de casa, que ela bebia muito e o pai também. Que já tinha ido na Fundação Leão XXIII, mas para ficar lá ele precisava de ter ou identidade ou algum responsável por ele...

Percebi que o que ele queria era dinheiro, então disse que eu não iria dar dinheiro`para ele porque estava lá para ganha o meu também e havia sugerido que ele fosse à alguma igreja para tentar tirar os documentos, que ele já tinha, mas estava sem eles...

O "cara" disse que iria sim e foi embora, se foi ou não eu não sei!

A conclusão que cheguei, e expus isso na Cupula dos Povo é que:

_ Não adianta ficar parado esperando tudo cair do céu. É preciso se movimentar, sair do estado de "inércia" em que possa se encontrar para poder progredir.

Depois que acabei a minha fala teve um cara da mesa que perguntou se alguém gostaria de falar mais alguma coisa e todos ficaram calados; acho que refletndo sobre as experiencias pessoais que citei no fórum.

Dennys Andrade

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