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domingo, 31 de julho de 2011

A reprodução da revolução

Teve um dia que eu estava em um ônibus da vida, indo para algum lugar que sempre vou e indo, durante o percurso exitencial - metafisicamente falando - entreguei uma Sopinha de Versos para uma senhora que estava a me olhar, no banco de frente ao meu.

Como eu tinha algumas sopinhas na bolsa, que iria distribuir em algum bairro, digamos que, receptivo da Zona Norte da cidade, mas neste interim resolvi entregar uma para a senhora que me olhava: ela pegou a sopinha, leu e guardou no bolso - reação, aliás, comum para os passantes que aceitam as sopinhas.

Como fiquei abismado e curioso para saber se ela tinha gostado (da sopinha) ou rechaçado a ideia do verso entregue a ela, perguntei-lhe se havia gostado.

A resposta, ressoante veio-me então, como flauta: "Gostei. E até guardei para tirar xérox para dar para minhas amigas."

Então entreguei mais sopinhas para ela e disse que eram todas diferentes e fui para onde tinha que ir feliz...

Coisa boa, a Revolução dos Versos está se reporduzindo!!!

Dennys Andrade

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