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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um rio caudaloso...

A Sopinha de Versos se tornou um rio caudaloso que corre sem parar no Rio de janeiro:

Agora tenho a exata noção de que o objetivo que tinha quando iniciei a Revolução dos Versos, na primeira sexta-feira de dezembro de 2010 no Largo da Carioca foi alcançado...

As Sopinhas de Versos foram inventadas no dia 29 de outubro de 2009 para ser utilizada como instrumento de um sarau de poesia que foi convidado para organizar, e nesta época eu já tinha mis ou menos a vontade de fazer alguma coisa para que a poesia - como obra-de-arte - se desprendesse do livro e ganhsse as ruas, mas eu não sabia como o fazer, e neste dia acabei formatando o instrumento da Revolução dos Versos.

A Revoluçã dos Versos foi uma sugestão que dei há um tempo antes de dezembro de 2010 para um grupo que estava coordenando o "Sarau Cultura e Poesia" na Penha, de iniciativa de Mário Xavier, um autor que se originou no bairro da Penha, mas que estava morando na Ilha do Governador na época... Isso foi em 2006!

Ninguém aceitou, e ainda disseram que eu "estava querendo mudar o nome do sarau que tinha o nome de  "Sarau, Cultura e Poesia na Penha Acontece", e como eu estava fazendo a divulgação para a mídia acabei rebatizando o sarau de "Sarau Cultura e Poesia" e deu certo, pois num dos encontros no colégio São fabiano, na Penha, consegui levar o RJTV para fazer a cobertura do evento.

Como o seu Mária Xavier foi radialista ele ficou com ciúmes, e todos do grupo começaram a me sacaniar até que resolvi sair do grupo depois do sarau de outubro daquele ano. No ano seguinte fiquei sabendo que o Mário xavier havia falecido...

A ideia de se fazer uma Revolução dos Versos vem desde estes tempos, mas foi apenas em dezembro de 2010 que a revolução aconteceu, e durante todo este tempo a ideia ficou em gestação-elaboração até que ela finalmente estourou no CEntro da cidade, no Largo da Carioca.

O homenageado de dezembro de 2010 foi o João do Rio, o mesmo aliás, de outubro de 2009 na penha. Em janeiro - na primeira quarta-feira do mês, como sempre lá no Largo da Carioca, na banca do Carlão - foi homenageado o Vinícius de Moraes e no sarau de fevereiro do ano passado resolvi homenagear o Fernando Pessoa, e para minha surpresa, a Rio TV Câmara foi fazer a cobertura do sarau... A poesia, como sempre, causa estranhesa - e penso que é essa a sua funçao. Causa estranhesa, e junto com a estranhesa, a reflexão. Olha como a repórter ficouatrapalhada ao apresentar o movimento para todo o país:




E realmente, como o Francisco falou, se tornou um rio bem caudaloso, só que agora ele corre é no bairro de laranjeiras, na rua Coelho Neto esquina com a Ipiranga na banca de jornal.




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