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domingo, 15 de julho de 2012

A obrigatoriedade do diploma de Jornalismo

Atualmente o diploma de jornalismo se tornou obrigatório para se exercer a função de jornalista no Brasil, e esta foi a faculdade que fiz, pois se/re qui fazer faculdade de alguma coisa que amliasse meus orizontes enquanto pessoa, enquanto cidadão. Eu tenho um colega de ginásio que fez Letras - o Allan Bras -, mas que tem o objetivo final de escrever artigos para algum jornal, alguma mídia - que bom, isso é louvável. E o diploma em Letras o dá tota liberdade para isso...

Na faculdade eu tinha um colega que era professor de português, mas queria terminar a faculdade de Comunicação, e durante a faculdade, quando o Lula tornou obrigatório o diploma para jornalistas ouvi dizer que a marília Gabriela tinha feito, até então, apenas dois períodos de jornalismo e abandonou a faculdade, afinal, o diploma não era obrigatório para jornalistas.

Ouvi também, na faculdade, que era a Estácio, da patrícia Cupello, que o diploma de jornalismo ampliava os orizontes para a função de jornalis. Ela, inclusive, com outras pessoas também, foi que implantaram lá na faculdade - da rua do Bispo - a Rádo Estação, que antes não existia, e ela, como já tinha trabalhado em rádio comunitária ou alguma dessas rádios que tem por aí, acou estranho e com um colega dela, que conheci, mas agora esqueci o nome, começaram a elaborar uma rádio comunitária para a facul... A Estácio de Sá acabou comprando a ideia deles de fazer uma rádio, e ela se tornou diretora, ou coordenadora, da rádio Estação em todas as faculdades de Comunicação do Rio - Rio Cumprido e Barra na época.

Teve uma vez que fui apresentar o meu projeto, que é o mesmo que faço na Coelho Nto, de distribuição de versos para as pessoas, e a coordenadora de Comunicação da facldade começou a gritar comigo dizendo que "a stácio de Sá não apoio projetos desse tipo!" - me escurraçou de lá.

Isso aconteceu antes de julho de 2007, quando me formei, porém, fiz alguns saraus na Casa de Cultura da Estácio de Sá no Rio Cumprido. O sarau se chamou "Sarau Brasil", mas era apenas um sarau de faculdade, feito para universitários verem e curtirem. Eu contactava outras pessoas para irem lá no sarau também, mas invariavemente só quem se apresentava era eu mesmo com outro amigo que não era nem da faculdade. Este era o paulo Roberto, um senhor que me ajudava a fazer o programa "Toque de Poesia" na ´Rádio Rayyzes, a comunitária da Penha. Era um programa simples, de 30 minutos apenas, em que eu falava uma poesia no começou, fazia o perfil de um cantor, colocava duas músicas dele e o paulo Roberto falava outra poesia no fim do programa.

Este programa, inclusive, deve ter sido o primeiro programa de rádio do Brasil totalmente voltado para a expressão poética, mas foi em rádio comunitária e não há gravação de nenhum dos programas realizados; o programa teve a duração de setembro de 2006 à novembro do mesmo ano, pois eu precisava terminar a faculdade e eu não tinha remuneração nenhuma com ele, mas passou a ser o programa mais comentado da rádio durante a sua realização. Talvez porque era uma coisa inusitada se colocar poesia no rádio, ou porque já existia há tempos uma demanda para este tipo de programa, e que não era, e ainda não é atendida!

Enfim, como não consegui apoio de nenhum dos lados, nem da faculdade e nem da iniciativa privada para colocar o projeto em prática, apenas em 2009, no mês de outubro, no dia 29 foi que elaborei uma maneira de fazer o projeto de forma a fazer os espectadores participarem - e até s engajarem - com a expressão poética, que foi o dia da invenção da Sopinha de Versos, e que foi invetada - por mim - para incrementar um sarau que euhavia sido convidado a fazer no Centro Cívico Leopoldinense (clube tradicional da Penha).

Depois fui até convidado para ser o diretor de cultura do clube, o que fui durante três meses, até que as razões econômicas me colocaram em atrio com o presidente, recém- eleito do clube na época. Saí e fui para o Penha Shopping, e pelo mesmo motivo saí de lá, pois a poesia enche a casa, mas não trás remuneração direta. O presidente do Centro Cívico chegou a querer me cobar 200 reais por fazer um sarau lá, no último mês que fiquei lá, e que gerou uma revota por pate do Jonas Camacho, que é um vice-presidete do clube - acho que ainda - e que me chamou para fazer o primeiro sarau lá - foi quando eu saí do clbe!

Este ano estou fazendo o projeto Sopinha de Versos, que na verdade é o instrumento da Revolução dos Versos, na banca da Coelho Neto com a Ipiranga, em Laranjeiras. Tenho o apoio cultural do CNA, que faz a impressão das folhas a serem cortadas, dobradas e distribuídas, mas não tenho nenhuma remuneração com isso.

Algmas pessoas me chamam de ingêuo por fazer a distribuição das poesias de graça, mas na verdade sou idealista! Dou as poesias de graça porque as recebo de graça do CNA, e porque penso que poesia não deve ser vendida e sim dada, a menos que esteja organizada em um livro... Tenho um colega que faz livrinhos de poesia e distribui na praça Saens Penã, mas ele utiliza um método de não gosto muito, que é aquele de oferecer o livrinho e quando perguntado quanto é ele responde: "O quanto você achar que vale".

Isso não está errado, mas sou um idealista e penso que poesia deve ser dada de graça. Se ele me oferece um livrinho e depois solta a pérola da pergunta eu responderia para ele: "Então você vai me dar o livro de graça?"...

Enfim, são métodos: ele ganha a vida com isso - ele vive de arte! -, eu penso que não deve ser assim e por isso trabalho na banca de jornal, pois não consegui estágio em nenhuma redação ou emissora, fazendo apenas estágios informais - como na rádio e no jornal interno do Olaria Atlético Clube - e por isso penso, nenhuma instituição jornalística me emprega.

Antigamente os jornalista eram escritores ou pessoas que aprenderam a fazer o jornalismo na marra, como o Cid Moreira, o Pompeu de Souza - oriador do lead -, e outros tantos que ainda estão trabalhando. O registro de jornalista foi concedido para os profissionais que tinham mais de 30 anos na profissão... O Nélson Rodrigues, por exemplo, nunca fez facldade de jornalismo... O Eron Domingues também não!
O Assis Chateaubriant era advogado e fez até contrabando para trazer a televisão para o Brasil. O cinema chegou aqui por contrabando também, mas isso é outra istória...

_ Isso é Brasil!!!

Dennys Andrade







Dennys Andrade

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