Pois bem, naão sou economista, e sim jornalista, mas gostaria de contar uma história anedota:
Um dirigente do Partido Comunista estava dividindo os cargos do governo entre os membros da cigla e perguntou:
_ Quem aqui é economista?
_ Eu! Eu! Eu! - disse o Che Guevara.
_ Então você vai sero ministro da Economia.
Depois este digigente comentou com o camarada Che:
_ Eu não sabia que além de professor você era economista.
_ Nem fala. Eu entendi você perguntar quem era Comunista..
Não sou economista, sou jornalista; visto isso:
O que a Rio + 20 pode deixar de legado para nós e o que vamso fazer agora... Penso que a Rio + 20 acabou, mas é agora que temos que nos policiar, se não daqui há mais 20 anos chegaremos à conclusão de que nada foi feito novamente...
Uma suegesão:
Na Cúpula dos Povos, durante a Rio + 20 falei numa mesa de Sustentabilidade e Interreligiosidade. Disse que eu havia sugerido a um morador de rua, que chegou para conversar com os olhos vermelhos, dizendo que a mãe dele expulsou ele de casa, que o pai batia e coisa e tal. Disse que não iria dar dinheiro para ele porque eu estava trabalhando e estava lá para ganhar dinheiro também. Perguntei se ele ...
tinha identidade e ele disse que sim, mas que já a tinha perdido. Falei com ele para ir numa igreja para tentar reaver os documentos...
Contei também no evento que lá na rua da banca de jornal que trabalho tem um morador de rua que sempre compra jornal comigo - na rua Coelho Neto - e teve um dia que eu perguntei para ele: Por que você tá na rua, se você lê jornal você não um morador de rua normal?... Ele me falou que trabalha vendendo bala no Largo do Machado e que a tia dele mora em Niterói, muito longe, então ele prefere dormir na rua. Como ele fica o dia inteiro na calsada sugeri a ele que voltasse na casa da tia dele, pegasse a identidade, juntasse um dinheirinho - porque ele sempre está cheio das moedinhas! - e fosse num banco e abrisse uma Poupança, e assim, conforme fosse ganhando mais dinheiro, vendendo bala, engraxando sapato, e depositando, ele conseguiria sair das ruas. Disse isso porque teve uma vez que li no jornal O Dia uma reportagem de um cara que saiu do Rio Grande do Sul e veio parar no Rio de carona, mas ele era morador de rua por opção. Ele morava nas ruas, mas tinha identidade, conta em banco e cartão de crédito. Uma vez por semana ele se hospedava num hotel desses baratinhos para fazer a higiene pessoal dele, enfim. E ele falava na matéria que vivia de catar latinha e outros materiais recicláveis... Se a pessoa quiser realmente dá para sair das ruas! O problema é que a maioria dos moradores de rua moram nas ruas porque foram expulsas pelo tráfico - pelo que sei - das comunidades em que habitavam, mas se a pessoa tver força de vontade dá para sair. Lógico que isso tem uma série de ouros fatores em conta, como se se é dependente de entorpecentes e coisa e tal.... Essa estratégia de como se sair das ruas eu falei na Cúpulka dos Povos, num debate sobre Interreligiosidade e Sustentabilidade; quando eu acabei de falar, a mesa ficou me olhando e teve uma pessoa desta mesa que perguntou: Alguém quer falar mais alguma coisa? Ainda temos uns 5 minutos restantes. (...) Ninguém quis falar mais nada: acho que é porque eu acabei dando a receita de bolo para a Cúpula dos Povos toda em si.
Dennys Andrade