Aqui no Brasil, no estado de Minas Gerais, eu iria realizar no dia 4 de janeiro uma distribuição de Sopinhas de Versos com algumas poesias do grupo #SOLARDOSPOETAS (facebook), mas como no dia 2 começou a chover intensamente e incessantemente, e a cidade ficou toda alagada, a distribuição foi cancelada.

No momento me encontro em viagem, no estado de Minas Gerais, na cidade de Muriaé, que foi uma espécie de primeira freguesia da região da Zona da Mata mineira. A cidade tem esse nome por causa do rio Muriaé... O rio em questão recebeu esse nome porque o Cosntantino Pinto - desbravador da região - qando voltava ao local perguntava: "Cadê aquele indio que eu tinha comversado?", e os outros índios respondiam - Muri aeh (morreu aí).

O rio foi batizado de Muriaé, que deu nome à cidade, que agora sofre com a ação da chuva (fotos - www.silvanalves.com.br)

A mesma chuva atingiu as cidades da região serrana do Rio de Janeiro, incluindo Nova Friburgo, que foi vítima da chuva no ano passado também, e que iria fazer um sarau, no dia 12 de janeiro, para marcar a data de um ano do arrasamento da cidade, que recebeu uma verba de 10 mil reais, que foi desviada e nada foi feito... (www.globoonline.com.br)

A luta contra a corrupção é mundial!!!

A chuva, impiedosa, não deu nem tempo deste encontro se realizar  castigando a cidade de Nova Friburgo (RJ) novamente, e os políticos corruptos do Brasil enchendo as os bolsos, "as burras", de dinheiro às custas do povo.

Eu havia preparado uma poesia para o dia 12, em Nova Friburgo, mas que também pode servir para a cidade de Muriaé:

A terra caiu,                               (Cidade Ágora)
A cidade desandou
O povo sumiu
Tudo desmoronou...                   (Dennys Andrade)
mas o povo é valente, forte:
E apesar de tudo,
levanta e anda
Não há tempo a perder...
As lágrimas ficaram para trás
- ainda que presentes -
A cidade precisa florescer,
evoluir renascer.
A cidade ascende em versos...