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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Poesia paulista X Poesia carioca

Ontem estava lendo eu uma revista - Revista Metáfora - e tinha ma reportagem sobre a poesia slam, poetryslam que existe em São Paulo e que falava de um grupo que se reunia no Viaduto do Chá para competir fazendo uma poesia performática e que os jurados era quem estivesse assistindo.

Nestas competições só entram poesias próprias, ou seja poesias autorais.

Li não sei aonde que a poesia autoral não tem valor nenhum e que o que tem valor é o que foi escrito pelos poetas renomados da sociedade... Isso inclusive me motivou para começar a fazer a Sopina de Versos e a distribuí-la pelas ruas gratuitamente.

Tem que ser gratuita se não a pessoa não lê, compra só para ajudar! Eu fiz isso um monte devezes!!!!


_ Não faço mais...

O legal das Sopinas de Versos é que ela provoca a reflexão de quem a lê, ou seja, as pessoas em Laranjeiras - onde faço a distribuição - já vão votar mais conscientes do que antes nas próximas eleições.

Nas Sopinhas eu coloco sempre um trecho de poesia com a identificação do autor, e isso é para gerar a curiosidade no leitor para procurar o restante da poesia citada.

A diferença entre a poesia paulista e a carioca, que percebo, é essa. Lá as pessoas querem falar as suas prórias poesias, o que aqui no Rio também é recorrente, mas como já faço esse movimento a mais de um ano - o das Sopinhas! - aqui as pessoas, no que percebo estão mais voltadas para o que os autores do passado escreveram... SEm fazer referência á Sociedade dos Poetas Mortos.

Vez por outra faço Sopinhas de Versos das minhas poesias também, e de alguns amigos... O poeta não precisa estar morto para participar!!!

Teve uma vez que ouvi no rádio que algumas pessoas foram presas por distribuírem uma xerox da revista Veja, em Brasília... Já pensou se me prenderem?

_ Foi preso por quê?

_ Porque estava distribuindo versos.



 

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