Uma Revolução Cultural

A Sopinha de Versos nasceu e existe para ytirar o atraso cultural da sociedade brasileira. Como? Aculturando os cidadãos comuns, fazendo-os participar da mesma cultura da qual as classes que Jesse Souza citará...

Segundo Jesse Souza, sociólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ,, em entrevista ao caderno "Prosa e Verso" do jornal O Globo de hoje - 12/05/12 - a ascenção à classe média por parte significativa da população brasileira, afirma ele sobre esse debate sobre a "nova classe média".

De acordo com o pensamento, que aponta "como grande barreira para os segmentos emergentes o difícil capital cultural", que as classes média e alta têm.

Jesse argumenta que a vida dos trabalhadores é marcada pela ausência de privilégios, e que suprem a falta dos privilégios com duas jornadas de trabalho, que ele define como "ralé brasileira".

"A precariedade econômica e existêncial da "ralé" implica a criação de uma classe que tende a se eternizar, posto que condena ao "aqui e agora". É uma classe literalmente sem futuro, pois jamais "planeja o futuro" dada a urgêcia da sobrevivência no presente. A ralé nunca foi de resto, sequer percebida como uma "classe social" entre nós. É a existência dessa classe de abandonados sociais, no entanto, mais que qualquer outra, que marca o atraso social e político brasileiro e o que, na verdade, explica nosso atraso relativo quanto aos países mais avançados em todas as dimensões da vida social".

A função da Sopinha de Versos é essa! É iguakar todas as classes sociais pela cultura. Como? Segundo o pensamento de Jesse fazendo as outras classes sociais participarem da cultura das classes mais abastadas.

Se a diferença é uma diferença cultural, vamos dar ás pessoas um mesmo capital cultural para que elas possam progredir, sendo iluminados pela leitura dos mesmos autores.

Dennys Andrade