Teve uma vez que mandei uma sugestão pelo telefone, para a Band, de o Brasil pagar a dívida da Argentina, ou parte dela, e com isso resolver o problema da inflação no país. Andei estudando um pouco sobre o assunto e olha o que os autores Marco Antônio S. Vascocellos e Manuel E. Garcia, no livro "Fundamentos da Economia", de 2002, falam na página 146 e 147.
_ A solução da inflação brasileira é emitir moeda e mandar para fora do país....
(Dennys Andrade)
Olha o que eu achei:
"Agora estamos interessados na contribuição da política monetária para elevar o nível de atividade e de emprego da economia a curto prazo. Evidentemente, trata-se de promover uma política monetária expansionista, o que pode ser feito utilizando-se vários instrumentos:
* Aumentar as emissões de moeda, na exata medida das necessidades dos agentes econômicos, para não gerar inflação.
* Diminuir a taxa do compulsório, ou seja, diminuir o percentual de depósito que os bancos comerciais devem reter à ordem do Banco Central, o que permitirá elevar o crédito bancário.
* Recomprar títulos públicos no mercado, ou seja, "trocar papel por moeda", o que elevará a quantidade de moeda disponível no mercado.
* Diminuir a regulamentação no mercado de crédito, principalmente nos limites impostos aos prazos de empréstimos, ou no montante do crédito direto ao consumidor etc.
Tais medidas causarão impactos diretos sobre o nível de produto e renda da economia. Em termos da Teoria Quantitativa da Moeda, e supondo que a velocidade-renda ( V ) e o nível de preços ( P ) não se alterem, se tivermos um aumento de renda (e do emprego) da mesma magnitude, pois:
M V = P Y
(aumenta 10%) (constante) (constante) (aumenta 10%)
O sentido geral de uma política monetária expansionista é esse. Evidentemente, na prática, não existe em Economia proporcionalidades tão exatas. A expansão da moeda e do crédito devem diminuir a taxa de juros de mercado. Se for váldia a hipótese de Keynes de que existe uma demanda especulativa de moeda, parte da expansão monetária ficará retida em mãos dos especuladores, dependendo do nível de taxas de juros, e não será utilizada imediatamente para atividades produtivas.
Por outro lado, precisamos conhecer a elasticidade dos investimentos em relação às taxas de juros, isto é, a sensibilidade ou resposta aos investimentos das empresas em relação às taxas de juros de mercado, para verificar qual o impacto final sobre a demanda agregada e sobre o nível de atividade e emprego.
É oportuno salientar que a expansão monetária deve levar ao aumento do nível de renda real y, mas também pode levar ao aumento de preços P. Apesar de um desemprego ao nível agregado, alguns setores ou ramos de atividade podem estar operando à plena capacidade. Nesses setores, o estímulo ao aumento da demanda agregada, através de políticas monetárias ou fiscais expansionistas, provocaria apenas aumento do nível de preços, e não da produção e emprego.
6.3. A relação entre oferta monetária e o processo inflacionário
Vamos supor agora uma economia que atravesse um processo de inflação. Veremos como os instrumentos de política monetária podem ser utilizados para debelar ou amenizar o processo.
Definimos no capítulo anterior o hiato inflacionário, onde a demanda agregada de bens e serviços está bastante aquecida, superando a capacidade produtiva da economia, ou a oferta de pleno emprego. É uma típica inflação de demanda.
Em tese, como se trata de uma situação onde a oferta agregada é escassa em relação à demanda, o ideal seria elevar a oferta , e não diminuir a procura. Em termos de política monetária, a oferta pode ser elevada por maior disponibilidade de financiamento à produção e diminuição das taxas de juros, inclusive subsidiadas Entretanto, como já foi colocado anteriormente, a oferta agregada é relativamente rígida a curto prazo, pois depende de recursos como bens de capital, disponibilidade de mão-de-obra e tecnologia, que requerem um prazo maior para aquisição e posterior maturação, quando a produção se inicia.
Assim, para obter resultados mais rápidos, a política antiinflacionária deve centrar-se mais no controle da demanda agregada. Os instrumentos recomendados de política monetária seriam dirigidos no sentido de "enxugar" os meios de pagamento, tais como:
a) controle da emissões do Banco Central;
b) venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação;
c) elevação da taxa sobre as reservas compulsórias, diminuindo a disponibilidade dos bancos comerciais de efetuarem empréstimos ao setor privado;
d) alteração das normas e regulamentação da concessão de créditos, diminuindo os prazos ou aumentando as exigências de contrapartida do comprador no crédito direto ao consumidor.
Recorrendo novamente à Teoria Quantitativa da Moeda, supondo a velocidade-renda e a renda real y constantes, ao nível de pleno emprego teremos:
M V = P Y
(queda) constante) (queda) (constante)
Medidas de controle da demanda agregada, sejam fiscais ou monetárias, só são eficazes se a inflação for de demanda. No caso de um diagnóstico de inflação de custos onde existe uma escassez de oferta devido aos altos custos e produção (a oferta concentra-se abaixo do pleno emprego), apertos monetários e fiscais aprofundam ainda mais o desemprego já existente. (...)"
Conclusão:
Por isso acho que o Brasil deveria fazer um acordo com a Argentina e pagar metade da dívida, ou ela inteira deles (para emitir mais moeda!) e cobrar da do país vizinho que eles intensifiquem as importações brasileiras.
Isso vai elevar inclusive a circulação de produtos entre os países da América Latina.
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domingo, 19 de outubro de 2014
Inflação no Brasil
Revolução dos Versos
Médicos cubanos
Revolução dos Versos
Encontrei com uma amiga no ônibus semana passada, que é enfermeira e que já trabalhou em Postos de Saúde do Estado. Ela me disse que esses médicos cubanos são bons, trabalham direitinho.
Porém, como ela mesma disse "eles só sabem fazer o feijão com arroz", e me explicou o porquê:
Disse que lé em Cuba só tem faculdade de Medicina, então, é por isso que lá tem muito médico!
Disse que eles não têm especialidades dentro de Cuba: pediatra, otorrino, cardiologia etc.
Mas o que eles sabem fazer, que são os atendimentos de Clínico Geral, eles sabem muito bem.
Curiosidade!!!!
Sabe por que o advogado é chamado de doutor no Brasil???
_ É porque antigamente, no Brasil, só tinham duas faculdades. Direito e Medicina. E como o médico era chamado doutor, o povo começou a chamar de doutor quem era formado em faculdade, fosse ele médico ou advogado.
Por isso é que no Brasil é atribuído o título de doutor aos advogados...
Encontrei com uma amiga no ônibus semana passada, que é enfermeira e que já trabalhou em Postos de Saúde do Estado. Ela me disse que esses médicos cubanos são bons, trabalham direitinho.
Porém, como ela mesma disse "eles só sabem fazer o feijão com arroz", e me explicou o porquê:
Disse que lé em Cuba só tem faculdade de Medicina, então, é por isso que lá tem muito médico!
Disse que eles não têm especialidades dentro de Cuba: pediatra, otorrino, cardiologia etc.
Mas o que eles sabem fazer, que são os atendimentos de Clínico Geral, eles sabem muito bem.
Curiosidade!!!!
Sabe por que o advogado é chamado de doutor no Brasil???
_ É porque antigamente, no Brasil, só tinham duas faculdades. Direito e Medicina. E como o médico era chamado doutor, o povo começou a chamar de doutor quem era formado em faculdade, fosse ele médico ou advogado.
Por isso é que no Brasil é atribuído o título de doutor aos advogados...
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